Via Expresso
"Estamos perante o inconciliável:
um PSD que, de regresso às origens
da governação de Sá Carneiro (não
às de Cavaco Silva), acredita que temos Estado a mais, intervindo demais
onde não interessa, gastando demais
e financiando-se à custa de uma receita fiscal que suga a capacidade de
indivíduos e empresas, assim capturando quase metade da riqueza produzida no país; e o PS de Pedro Nuno
Santos, com um passado de grande e
despreocupado gastador de dinheiros
públicos, que acredita que quanto
mais receita fiscal existir mais dinheiro haverá para distribuir pelos mais
pobres e mais o Estado será independente dos grupos empresariais, para
poder encaminhar o país no caminho
das boas políticas económicas. No
fundamental, trata-se de uma discussão com quase um século de história
e vivida ao longo dos tempos entre
os seguidores de Keynes e os de Milton Friedman."
Miguel Sousa Tavares
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