Fonte: Diário as Beiras
«Santana Lopes, em declarações aos jornalistas à margem
da reunião de câmara de ontem,
onde este assunto foi debatido, disse que nas unidades de
saúde faltam assistentes
técnicos, médicos e enfermeiros. O município, saliente-se, apenas pode contratar assistentes operacionais que, segundo o que a vereadora Olga Brás afirmou, não estão entre os recursos humanos em falta.Na oportunidade, o presidente da
Câmara da Figueira da
Foz afirmou que
vai passar a falar diretamente com o Governo e
com a Direção Executiva
do Serviço Nacional de
Saúde para tratar de assuntos relacionados com
os Cuidados de Saúde Primários. Isto porque, segundo os argumentos de
Santana Lopes, as estruturas regionais não estão a
ter capacidade de resposta para os problemas que
se verificam no concelho.
Esta decisão surge na
sequência do encerramento temporário de três
extensões de saúde (Vila
Verde, São Pedro e Marinha das Ondas) por falta
de pessoal. Entretanto, o
executivo camarário, que
não foi previamente informado, rejeita responsabilidades, uma vez que
os funcionários em causa
são contratados pela tutela da Saúde.
“Vou passar a ter de ser
mais exigente. Vou entrar
noutra via, [a do] diálogo
direto com o Governo e a
nova unidade de gestão”,
adiantou o autarca. Contudo, salvaguardou: “A
nossa fragilidade é que
esta é uma realidade do país quase todo”. Não
obstante, deixou claro:
“O que eu não aceito é
este modo de proceder
dos responsáveis: aviso à
porta com fita adesiva…
É inaceitável”.
O presidente da câmara
frisou ainda que o diretor do Agrupamento de
Centros de Saúde do Baixo Mondego, o figueirense José Luís Biscaia (com
quem não foi possível
falar até ao fecho desta
edição), “não está a cumprir os objetivos”. Assim
sendo, indagou: “Se não
consegue atingir os seus
objetivos, será que tem
condições para continuar [no cargo]?”.»
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