Museu do nosso mar
"Não tenho dúvidas: a localização do futuro museu do mar deverá ser no Cabo Mondego. Por razões muito simples.
1. A infraestrutura já está parcialmente construída, sendo as antigas instalações da fábrica de cal perfeitas para isso. 2. Iniciar-se-á o processo de requalificação e construção da ligação entre a Murtinheira e o Teimoso, criando, assim, uma ligação vital para o norte do concelho. 3. Instalaríamos o museu num local com um património geológico e biológico único no nosso país.Pa ra mim, a dúvida já nem é o local, mas sim o foco do futuro museu do mar. Afinal de que mar iremos falar? Em que ramo científico ligado ao mar vamos basear o nosso museu? As hipóteses são inúmeras, mas tentar falar de todo o mar pode ser um de-sidrato difícil de alcançar com qualidade. Não é por acaso que a nossa Exposição Mundial, a Expo 98, se dedicou à água e aos oceanos, sendo certo que, até aí, ficou muito por explorar.
Dado que é impossível falar de todo o mar, considero que os principais temas do nosso museu deverão ser a ligação da Figueira ao mar, ou seja, como é que a proximidade do mar influenciou o desenvolvimento humano na Figueira da Foz, abordando as vivências dos pescadores, a evolução do porto comercial, o desenvolvimento do turismo balnear e os primeiros vestígios de desenvolvimento humano.
2. A singularidade do património natural do Cabo Mondego, procurando “repatriar” alguns dos achados geológicos e biológicos encontrados no Cabo Mondego.
3. Deverá haver uma sensibilização significativa no que toca às questões ambientais, transmitindo aos futuros visitantes o estado chocante a que chegaram algumas regiões dos nossos oceanos.
O museu do mar irá ser um polo de atração de visitas de estudo e de curiosos relativamente ao nosso mar. Mas o museu do mar irá ser também o primeiro passo para abrir novamente o Cabo Mondego aos figueirenses, um património singular, que infelizmente temos vindo a perder."
Via Diário as Beiras
"Não tenho dúvidas: a localização do futuro museu do mar deverá ser no Cabo Mondego. Por razões muito simples.
1. A infraestrutura já está parcialmente construída, sendo as antigas instalações da fábrica de cal perfeitas para isso. 2. Iniciar-se-á o processo de requalificação e construção da ligação entre a Murtinheira e o Teimoso, criando, assim, uma ligação vital para o norte do concelho. 3. Instalaríamos o museu num local com um património geológico e biológico único no nosso país.Pa ra mim, a dúvida já nem é o local, mas sim o foco do futuro museu do mar. Afinal de que mar iremos falar? Em que ramo científico ligado ao mar vamos basear o nosso museu? As hipóteses são inúmeras, mas tentar falar de todo o mar pode ser um de-sidrato difícil de alcançar com qualidade. Não é por acaso que a nossa Exposição Mundial, a Expo 98, se dedicou à água e aos oceanos, sendo certo que, até aí, ficou muito por explorar.
Dado que é impossível falar de todo o mar, considero que os principais temas do nosso museu deverão ser a ligação da Figueira ao mar, ou seja, como é que a proximidade do mar influenciou o desenvolvimento humano na Figueira da Foz, abordando as vivências dos pescadores, a evolução do porto comercial, o desenvolvimento do turismo balnear e os primeiros vestígios de desenvolvimento humano.
2. A singularidade do património natural do Cabo Mondego, procurando “repatriar” alguns dos achados geológicos e biológicos encontrados no Cabo Mondego.
3. Deverá haver uma sensibilização significativa no que toca às questões ambientais, transmitindo aos futuros visitantes o estado chocante a que chegaram algumas regiões dos nossos oceanos.
O museu do mar irá ser um polo de atração de visitas de estudo e de curiosos relativamente ao nosso mar. Mas o museu do mar irá ser também o primeiro passo para abrir novamente o Cabo Mondego aos figueirenses, um património singular, que infelizmente temos vindo a perder."
Via Diário as Beiras
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