"A Figueira da Foz é uma praia histórica, apesar de não ser das mais quentes do país. Mas nem os frequentadores habituais se convencem com este verão incerto e tímido. Os comerciantes registam uma significativa quebra nos negócios."
Amigo, como se chama esta rua?.. - Não é rua, é avenida – Avenida 12 de Julho, senhor. - E a terra, como se chama?.. - Cova Gala, senhor... - Isto, é vila, é aldeia?.. - É Aldeia, senhor… Aldeia da Cova Gala. - Tem a certeza de que ainda é Aldeia?.. - Tenho, senhor... - Então, será por isso que tudo parece tão triste?.. - Talvez não… São os tempos, senhor… (Foto: Pedro Agostinho Cruz)
1 comentário:
Mais uma vez, a disparidade entre a versão institucional, e a voz de quem de facto tem negócios. Pela versão institucional, ficamos a perceber que cada vez vem mais gente à Figueira para...dormir. O iodo deve ser um soporífero natural, e a hotelaria local está a capitalizar na ciência.
Vou-te repetir aquilo que é óbvio: se retirarmos o sol da equação, a Figueira, Agosto ou não, não tem apelo para quem vê/vem de fora. Vemos todos, menos aqueles que empossámos ( eu não! ) na tarefa de criar condições de progresso à cidade.
Este ano tem sido particularmente "pobre" quanto às condições climatéricas. Mas acaba por se transformar numa oportunidade para admitirmos que esta cidade, neste momento, só tem sol para oferecer, e que os responsáveis devem tornar prioritário o pensar e planear atractivos para a Figueira ( as condições estão cá, e as sugestões surgem de todos os lados e através de todos os meios ). Com supermercados e festivais de fim-de-semana, é garantido que a decadência se acentuará.
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