E o dia, 25, também não foi por acaso.
Gosto que este blogue, OUTRA MARGEM, faça anos no 25 de Abril.
Já lá vão 13.
Obrigado pela paciência, atenção, carinho e sentido crítico com que me acompanham.
Não é também coincidência gostar de cravos vermelhos.
Gosto de cravos vermelhos e o que eles significam: liberdade, democracia, respeito, amor e paixão.
Vida.
O cravo, por um feliz acaso, ficará para sempre associado à revolução de Abril de 1974.
Com o amanhecer, as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos. Alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda e, em seguida, todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das espingardas.
O vermelho, como cor dominante dos cravos de Abril, também talvez não tenha sido coincidência: é a cor do fogo e do sangue, o símbolo fundamental do princípio da vida, com a sua força, o seu poder, o seu brilho.
13 anos de vida deste blogue, representa muita persistência, muita resistência e muita resiliência. E muita noite mal dormida.
Os tempos mudaram. Também na Figueira, sucederam-se ciclos políticos.
A blogosfera local também mudou. Alguns dos seus protagonistas deixaram de por aqui andar, transitando para as colunas da imprensa ou para as ondas da rádio.
O autor deste blogue também por lá anda, mas este espaço permanece com a sua identidade própria.
Continua a haver tanto por fazer. Ideias não faltam.
De repente, passaram 13 anos. O que fica do percurso iniciado em 25 de Abril de 2006?
Não serei eu a fazer esse balanço. Isso, caberá a quem nos lê.
«A imortalidade é esse dom que os deuses depositam na memória dos amigos».
Sem comentários:
Enviar um comentário