Manuel Pinho: A justiça não fez perguntas e os deputados não tiveram respostas!..
Começando pelo fim: O ex-ministro Manuel Pinho, que está no centro do inquérito parlamentar à forma como o Estado negociou com a EDP as "rendas" do sector energético, levantou-se da sua cadeira, ao fim de mais de três horas de audição com os deputados da Comissão de Economia, e dirigiu-se ao deputado Jorge Costa, do BE. Disse-lhe alto, ao lado dos jornalistas, que gosta muito de ler o que o deputado escreve, até costuma ouvir o seu podcast.
Jorge Costa é o relator do inquérito parlamentar, e o charme de Pinho é um sinal de que esta é uma conversa com capítulos futuros. O ex-ministro prometeu, aliás, que vai dar aos deputados, quando regressar ao Parlamento para depor no inquérito, uma série de novidades "com bilhete de identidade" sobre um tempo que "não foi nada fácil"... O tempo em que se viu envolvido na "resolução de casos empresariais no sector da energia".
A promessa é um dos poucos factos que um optimista pode valorizar, após uma longa sessão de respostas evasivas de Manuel Pinho. A audição de ontem à tarde, no Parlamento, que foi pedida em 2 de Maio, pelo PSD, tinha um tema bastante abrangente: "Alegado relacionamento entre o Dr. Manuel Pinho, enquanto Ministro da Economia e da Inovação, e o sector privado:"
Mas nada disso foi esclarecido em São Bento.
Manuel Pinho estabeleceu uma linha de fronteira entre o que está disposto dizer e o que não comenta. Aceita falar de política energética, recusa qualquer menção ao Grupo Espírito Santo (GES, seu antigo empregador, antes e depois de ter estado no Governo) e às suspeitas de que possa ter recebido verbas do antigo grupo financeiro enquanto era governante.
"Fiz logo saber ao presidente da comissão que não aceitaria responder a outras questões." Para Manuel Pinho, a matéria GES "está sob investigação judiciária" e faz parte do exercício do seu "direito de defesa". "Foi-me comunicado pelo presidente da comissão que tais condicionantes tinham sido aceites".
Via Diário de Notícias
Começando pelo fim: O ex-ministro Manuel Pinho, que está no centro do inquérito parlamentar à forma como o Estado negociou com a EDP as "rendas" do sector energético, levantou-se da sua cadeira, ao fim de mais de três horas de audição com os deputados da Comissão de Economia, e dirigiu-se ao deputado Jorge Costa, do BE. Disse-lhe alto, ao lado dos jornalistas, que gosta muito de ler o que o deputado escreve, até costuma ouvir o seu podcast.
Jorge Costa é o relator do inquérito parlamentar, e o charme de Pinho é um sinal de que esta é uma conversa com capítulos futuros. O ex-ministro prometeu, aliás, que vai dar aos deputados, quando regressar ao Parlamento para depor no inquérito, uma série de novidades "com bilhete de identidade" sobre um tempo que "não foi nada fácil"... O tempo em que se viu envolvido na "resolução de casos empresariais no sector da energia".
A promessa é um dos poucos factos que um optimista pode valorizar, após uma longa sessão de respostas evasivas de Manuel Pinho. A audição de ontem à tarde, no Parlamento, que foi pedida em 2 de Maio, pelo PSD, tinha um tema bastante abrangente: "Alegado relacionamento entre o Dr. Manuel Pinho, enquanto Ministro da Economia e da Inovação, e o sector privado:"
Mas nada disso foi esclarecido em São Bento.
Manuel Pinho estabeleceu uma linha de fronteira entre o que está disposto dizer e o que não comenta. Aceita falar de política energética, recusa qualquer menção ao Grupo Espírito Santo (GES, seu antigo empregador, antes e depois de ter estado no Governo) e às suspeitas de que possa ter recebido verbas do antigo grupo financeiro enquanto era governante.
"Fiz logo saber ao presidente da comissão que não aceitaria responder a outras questões." Para Manuel Pinho, a matéria GES "está sob investigação judiciária" e faz parte do exercício do seu "direito de defesa". "Foi-me comunicado pelo presidente da comissão que tais condicionantes tinham sido aceites".
Via Diário de Notícias
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