Capitão João Pereira Mano, um covagalense cuja memória nunca deverá ser esquecida |
Tem alma.
É uma maneira de ser.
É um modo.
É como uma personagem das nossas vidas.
Cria uma onda.
Tem uma cadência própria.
Há dias extraordinários, horríveis.
E há dias felizes.
Nota de rodapé:
Confesso que me é indiferente, se a expressão das ideias que há praticamente 10 anos por aqui vou partilhando, agrada, desagrada ou vai de encontro ao que pensa o resto da manada.
Contudo, isso não impede que tenha consideração e estima por quase todos.
Era o que mais faltava: se eu posso ter - e tenho - a minha opinião, só tenho que apreciar a franqueza dos outros, mesmo que discorde do conteúdo das suas opiniões.
Para isso, é claro, é necessária esta coisa simples: que tenham opinião com ideias e conteúdo...
Compreendo perfeitamente, que ande por aí gente sedenta de protagonismo, que não diz o que pensa, porque não está para arriscar a ausência da ribalta num qualquer evento que se vá realizando, por ali ou por aqui...
Esse, não é, de todo, o meu caso e, muito menos, o meu problema. "Cozinho" este Outra Margem há praticamente 10 anos, apenas e só, porque gosto.
Esta história de ter tomates (simbólicos, leia-se, logo abrangentes...) para dizer o que se pensa, não é, de todo, um património de esquerda ou de direita. Vai muito para além disso.
E sabem que mais: já não tenho idade, nem pachorra, nem vontade e muito menos, paciência, para aturar "inocentes"...
Não é só na Cova e Gala, é também na Figueira, em Portugal e no mundo que isto acontece: os melhores são, geralmente, os que menos são ouvidos.
Isso deve ter uma explicação simples.
Eu tenho a minha: é pela mesma razão que as plantas brotam da terra em silêncio...
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