A pouco mais de 60 dias das eleições, as notícias da política eleitoral no distrito de Coimbra são listas. Listas que incluem não só as de candidatos a deputados como as dos candidatos a todos os lugares possíveis e imaginários aos "tachos".
Hoje, o jornal AS BEIRAS dá notícia do que já era do conhecimento de quem anda minimamente atento ao que se passa em seu redor e que tem real influência na sua vida.
"Não caíram nada
bem as escolhas aprovadas
pelos conselhos nacionais
do PSD e CDS-PP.
No caso
social-democrata, a presença do secretário de Estado
das Finanças, Manuel Rodrigues, no segundo lugar da
lista – relegando o líder da
distrital, Maurício Marques,
para o terceiro posto – desgostou a diversos membros
da distrital e de algumas das
concelhias do partido.
O primeiro sinal desse descontentamento teve lugar
logo na ordenação da lista,
com o líder da distrital da
JSD, João Paulo Oliveira, a
recusar-se a ocupar o oitavo
lugar da lista. Desta forma, a
penúltima posição da lista de
efectivos foi ocupada por Rita
Neves (Soure).
João Francisco Campos, militante do PSD e antigo membro da distrital do partido,
disse no facebook que iria
estar “em blackout político”
nos próximos meses.
Do lado do CDS-PP, a presença do líder da Juventude
Popular, Miguel Pires da Silva
– em detrimento do líder da
distrital e deputado Paulo
Almeida – já levou à primeira demissão da distrital do
partido. Rui Nuno Castro
considera a sua decisão simbólica, mas tem o objetivo de
“alertar consciências para a
desvalorização sumária da
estrutura distrital”.
Maurício Marques, que vai em 3º. lugar na lista, mostrou-se surpreendido com
este descontentamento dos
militantes e das concelhias
do partido, até porque entende que esta é “uma boa
lista”.
Sobre a ausência de nomes
de Coimbra, o presidente da
distrital desvalorizou a questão, dizendo que o distrito estará “bem
representado por mim próprio” e pelos restantes nomes
da lista."
Nada disto é novo. Desta vez, os “cromos” do PSD e do CDS que conseguiram integrar a lista de candidatos que Passos Coelho impôs a quem pretenda votar no PAF! foi esta.
Poderia ter sido outra... Pronto!...
Faltam pouco mais de 60 dias para o povo ir às urnas e o que sabe de concreto são estas guerrilhas intestinas da luta pelo “tacho”.
Pelo que tem chegado ao meu conhecimento, tanto a vida política no interior do PAF!, como no interior do PS, no distrito de Coimbra, define-se em três palavras: autoridade sem ideias.
Possivelmente, serão eles que estarão certos, como veremos em 4 de Outubro p. f..
O povo, pelos vistos, não quer saber do conteúdos dos programas, nem da qualidade dos deputados.
O povo quer, quanto muito, escolher um “chefe”.
Portanto, os putativos "chefes" limitam-se a jogar com o óbvio: para quem é bacalhau basta.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
O Bloco Central da Azia !!!!
No PS pastilhas Rennie e no PPD/CDS pastilhas Kompensan.
Coimbra cidade do conhecimento.
Enviar um comentário