“No ano passado, pela
primeira vez, a captura
de peixe selvagem, em
mar aberto, foi inferior ao peixe
produzido pela aquacultura. Ou
seja, tem havido má gestão dos
mares e das capturas do peixe
selvagem. Além da poluição, a
pesca excessiva dizimou 70%
dos stocks que agora não são
comercialmente viáveis no
Atlântico.”
“A maioria dos consumidores
desconhece que o peixe é o único
animal selvagem “natural” que
é comido a um preço aceitável.
As cavalas e sardinhas são dos
poucos peixes capturados de forma
responsável, a preço módico.
Deveríamos proteger melhor
os mares da ganância alheia e
pensar em reduzir o consumo de
espécies ameaçadas.”
Frases da crónica do eng. João Vaz, consultor de ambiente
e sustentabilidade, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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