imagem sacada daqui |
A crónica de hoje de António Tavares, poeta e escritor e, também, vereador PS, certamente por via disso, aborda o tema.
“A poesia move mundos, encanta e mobiliza os homens; é raiz
de revoluções e cântico de utopia e sonho. Com a verborreia disparatada que
para aí vai, faz bem ouvir os nossos poetas, percebendo nos seus versos o resgate
a alguma estupidez humana”, escreve ele.
Deixo-vos com um texto, não do Rui Feteira (esse podem lê-lo
na crónica de hoje do vereador PS no jornal AS BEIRAS), mas do Agostinho da
Silva, pois na minha modesta opinião, a descoberta da sua obra (e da sua vida, por parte em especial da juventude) seria um
bom augúrio para os exaltantes tempos de mudança que estamos a viver.
“A única salvação do que é diferente é ser diferente até o
fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as
atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a
pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar
as leis eternas, as não-escritas, ante a lei passageira ou os caprichos do
momento; no fim de todas as batalhas — batalhas para os outros, não para ele,
que as percebe — há-de provocar o respeito e dominar as lembranças; teve a
coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca baliu; e elas um dia hão-de
reconhecer que foi ele o mais forte e as soube em qualquer tempo defender dos
ataques dos lobos.”
2 comentários:
Não percebi!. Considera-se ovelha ou lobo?
... gostava de responder, mas não consigo dialogar com cobardolas.
Enviar um comentário