quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Quem nunca apanhou uma bebedeira que atire a primeira pedra...

Muitos de nós também já tivémos 37 anos...
Entretanto, brindemos à ira dos mansos.
Amanhã,  é outro dia.

10 comentários:

Jorge Campos disse...

Nunca apanhei uma bebedeira. Posso atirar as pedras que entender. Num cargo com responsabilidade social é fundamental dar o exemplo. Não o fez e devia demitir-se desse cargo. O problema não é ter bebido uns copos, o problema é que conduziu com uma taxa de alcoolemia (muito) acima do permitido. O que me deixa perplexo é a aceitação de atitudes como esta por muita gente. Talvez seja por isso que o país está como está.

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Nunca apanhou uma bebedeira?..
Então porque se esconde no anonimato?...
Pode atirar as pedras que entender?..
Onde pensa que vive, no Irão?...
“O problema não é ter bebido uns copos, o problema é que conduziu com uma taxa de alcoolemia (muito) acima do permitido. O que me deixa perplexo é a aceitação de atitudes como esta por muita gente. Talvez seja por isso que o país está como está.”
Então, a seu ver, o pais está como está porque a malta, incluindo os deputados, bebem uns copos a mais!...
Benza-o Deus..
Aconselho a leitura do post cujo link está no meu post, mas que para sua comodidade passo a transcrever:
“O que pode dizer-se de alguém que é apanhado a conduzir com 2,41 de álcool no sangue no dia do seu 37º aniversário? Que foi azar ou que foi muito azar, presumo eu. A menos que esse alguém seja uma deputada, no caso, do PS. Aí, aquela malta que avalia os políticos pela moralidade que transpiram, pelo carro em que se fazem transportar, pelo ar mais ou menos compungido que apresentam quando roubam salários e direitos e vendem os seus roubos como sacrifícios pela Pátria, essa malta que os compra fica doida e tenta-se a pedir pena de morte, se possível for. Mas aí o crime em questão não será o de conduzir com álcool no sangue, é o da pessoa em causa ter cometido o crime de ser deputada eleita naquela coisa chamada eleições que a maioria desta malta embriagada pelas suas próprias certezas recusa utilizar para melhorar as suas vidas, semeando "azares" nas de todos. Amanhã é outro dia, seguramente que esta embriaguez crónica terá outros temas para se recrear em novas demonstrações dos seus nobres sentimentos. Brindemos a isso. À ira dos mansos. A deputada em causa cometeu um crime público. Que pense em pedir a demissão e seja julgada como outro qualquer cidadão.”
Olhe, se mesmo assim não entedeu, temos pena…

Anónimo disse...

Neste caso posso atirar blocos de granito. Pode beber o quanto quiser mas nunca deveria conduzir a seguir; isto não é um "azar", "coitadinha", isto é um crime. Não são falsos moralismos, é uma questão de bom senso. Se atropelasse alguém da sua família enquanto conduzia quase em coma álcoolico, continuaria a achar que foi um "azar"? Num país onde se aceitam actos destes como normais e desculpáveis, se prova mais uma vez que nunca sairemos da mais profunda mediocridade. PS - Relativamente às pedras, quem as referiu e chamou para o conversa, foi precisamente o senhor. Ana Antunes.

Eduardo Fraga disse...

Onde é a fila? Eu também nunca apanhei nenhuma bebedeira e gostava de participar no apedrejamento.

Fernando Martin disse...

Esta Exma. Sra. Dra. Engª deputada (com d minúsculo), representante do Povo e paga pelo Mesmo, faz parte da Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação....quanta ironia ! Não se escondeu ?... mas como esconder-se de tamanho crime ?

Anónimo disse...

Eu nunca apanhei uma bebedeira nem sei se é bom ou mau. pois nunca consumi nenhuma bebida alcoolica nem tenciono provar.

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

E faz muito bem caro anónimo...

paulo disse...

muita inteligencia aqui e moralismo...ja esperimentou conduzir com uma taxa alcoolemica tao alta? o tempo de reaçao deve de ser bem maior e a noçao de distancia muito menor! nao deve de ser pai , nem de andar pela estrada de carro ou a pé..pois se fosse teria medo em saber que até as pessoas que "dirigem" o seu pais por ai circulam, podendo atropelar a si ou aos seus numa "curva" qualquer..mas viva ao centralismo do pais..por sorte era/sou do norte de Portugal. Pode dizer q nao tem dinheiro para um taxi pois pode lhe depois faltar comer na mesa, mas va a pé...ela ja nao poderia dizer o mesmo com o respetivo salario..mas nao tenho nada a ver com isso..ela estudou para estar onde està e concerteza mereceu-o..

Manel disse...

Não percebo a razão pela qual defende a sra (propositadamente com letra minúscula) deputada por ter infringido a lei. Posso-lhe dizer que já conduzi sob efeito de álcool, fui apanhado pela policia e paguei a minha coima (assim como fiquei inibido de conduzir por um período de tempo). Agi de forma errada e paguei por isso. Agora a sra. deputada, só porque é deputada, não é responsabilizada por causa do cargo que tem??? Onde está a justiça no meio disto? E sendo ela deputada tem como OBRIGAÇÃO dar o exemplo ao País. Se foi apanhada a infringir a lei, que dê o exemplo e ponha a justiça a fazer o que lhe compete em vez de fugir às responsabilidades. Esta é a principal razão pela qual Portugal está onde está. Não existe responsabilização dos actos cometidos. Infelizmente há muitas pessoas como o Sr. que desculpabilizam quem nunca o deveria ser. Tenho pena onde Portugal chegou (e de onde nunca sairá)...

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Como o previsto, eis a ira dos mansos anónimos...