António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
BANIF
O Governo PSD-CDS insiste na necessidade de amputar 4 mil milhões de euros ao Estado social ao mesmo tempo que estoira 2,15 mil milhões no Banif. Depois de dois Governos a desmantelá-lo e depois de assinar um memorando que garantia a conclusão da obra que deixou inacabada, o PS reage e trata de aparecer em toda a comunicação social como inesperado guardião do Estado social. Mas repare-se que sem falar no BANIF, tal como o havia feito com o BPN, do qual também evita falar. Há razões óbvias para o pacto de silêncio entre ambos, como podemos perceber no vídeo junto. A lista de personalidades que se fizeram nos dois partidos preferidos dos portugueses que passaram e continuam a passar pelo BANIF é imensa. A ressaca de trinta anos de negócios conjuntos permanecem ao largo da grande informação. BPN, BPP, BANIF, BCP, BPI, CGD. Ai aguentam, aguentam.
Via O país do Burro
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