Segundo António José Seguro, o “compromisso com a ‘troika’ compromete todos os portugueses responsáveis e, em particular, o líder do PS com as metas”, mas, salientou, “completamente diferentes são os caminhos para lá chegar”.
Completamente de acordo com António José Seguro.
Agora, fico à espera que ele indique os “completamente diferentes caminhos para lá chegar”.
Como me disse ontem à noite um Amigo meu de longa data, “os portugueses estão numa de sobrevivência a todo o custo”…
Portanto (concluo eu…): os portugueses estão fartos de paleio... Entre a cadeia e o hospital, vão continuar a preferir a cadeia…
O que pode ser tudo, menos seguro, para a carreira política do inseguro Seguro!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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