Há muitos anos que sei que existe “bichinho” no sindicalismo português.
Só quem nunca ouviu falar João Proença poderá negar tal evidência.
Talvez até não seja uma pessoa complicada.
Terá é, porventura, um cérebro que seria uma espécie de disneylândia para psiquiatras...
Primeiro acusou a CGTP de nunca querer assinar Acordos (o que é mentira – vejam com atenção este debate de Arménio Carlos com Mário Crespo)!...
Agora, veio com o argumento que a CGTP pediu à UGT que assinasse aquilo que ela se recusou a assinar!..
Ou a UGT é muito estúpida e faz apenas aquilo que os outros querem, ou então está a querer chamar-me estúpido a mim...
Está-se mesmo a ver que foi a CGTP que obrigou a UGT a fazer a Greve Geral em finais de 2011!..
Torres Couto já disse tudo: “a UGT suicidou-se!..”
E tudo isto, sabe-se agora, para contrariar António José Seguro!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Sem comentários:
Enviar um comentário