“UM HOMEM foi apanhado pela PSP a conduzir com uma taxa de 2,34 g/l de álcool no sangue. O prevaricador era o motorista de um autocarro que, na altura, se encontrava em serviço. Ou seja, com passageiros a bordo do veículo. A operação daquela força de segurança – que decorreu ao final da tarde da passada terça-feira – resultou na detenção do condutor, que foi ontem presente ao Tribunal da Figueira da Foz. Até ao fecho desta edição não foi possível apurar qual a medida de coação aplicada.”
Diário as Beiras
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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