Foto Fernando Campos
O corpo - pelo menos o meu- é como o mar: com as mudanças do tempo, altera-se.
Gosto de ouvir o barulho das ondas a bater. Soa-me a musica, o que faz o meu corpo ter vontade de dançar...
O corpo é produto do instinto (que é o mais verdadeiro que o homem tem ) e da sua vontade profunda e despida de preconceitos.
Gosto muito de ir ouvir o mar.
Aliás, todos os dias lá vou, ouvi-lo.
Só que ainda não consegui seguir o corpo.
Sigo a mente. Só que, essa, engana-me...
Um dia, ainda vou consegui seguir o que realmente sinto.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
6 comentários:
Cheguei de lá agora mesmo,e estive a ver o mar.
É um dos meus passatempos favoritos.
É bom ouvir o mar,saber escutar o mar,deixar-se levar pela musica do mar,talvez viajar num barco ao longe que está no oceano...
O essencial é que nos faça bem...e dê forças para continuar,finalmente sermos cada vez melhores.
A nossa mente ás vezes bem necessita,deste apoio positivo da natureza.
Basta procura-lo.
Saber aproveita-lo,e utiliza-lo no bom sentido.
hoje está tudo numa para a meditação,não adormeçam que hoje é sábado
há futebol?
Bons pensamentos para reflectir e para dormir.
Nem sabem o privilégio que têm de poder em cada dia ver, sentir e ouvir o mar. Nem pressentem a carência física de quem não tem essa possibilidade diária. Não calculam a angústia abstinente da ausência da maresia...
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