Obrigatoriamente, os dias que passam por estes lados, não têm de ser sinónimo de pensamento manipulado, alienado ou vazio, mas de reflexão.
Como está, então, neste mês de Agosto, a actividade dos comerciantes covagalenses, resultante do único pólo de interesse turístico que atrai pessoas a S. Pedro: a ocupação do metro quadrado das nossas praias...
Pelo menos, por aquilo que é do nosso conhecimento, este ano, aquele mês e meio que costuma decorrer entre Julho e Agosto, a chamada panaceia, para a difícil vida do comércio local, não está a cumprir o papel de almofada à crise.
Ao fim de semana, ainda se nota algum movimento. E no resto dos dias?
Não é com folclore que vamos lá.
Seria pertinente uma reflexão séria e aprofundada sobre a actividade comercial na Cova-Gala.
Noutra época do ano, claro.
Agora, é o tempo da caça ao voto.
Ontem à noite dei uma volta pela Freguesia: cerca das 22 horas, Cabedelo, às moscas. Avenidas 12 de Julho e Remígio Falcão Barreto, desertas. Alguma animação, apenas no parque de Merendas e no Pôr do Sol, na Praia do Hospital, o que é habitual ao sábado à noite.
Depois, dei corda aos sapatos e fui até à Praia de Mira, onde cheguei cerca das 23 horas.
Tudo diferente: milhares e milhares de pessoas nas ruas, largos e esplanadas. E animação. Bailes populares, bares com música ao vivo. E não só nas esplanadas à beira mar. Acreditem, a Praia de Mira, ontem, comparada com a Cova-Gala, parecia o País de António Guterres, onde as boas taxas de “cumprimento de férias” pareciam significar que a crise ainda não tinha chegado!..
Aqui por São Pedro, neste Verão, a crise é real.
Chegou. Já não estamos no tempo de Guterres, mas na realidade Socrates.
E as ideias e as soluções para os problemas concretos das pessoas não nascem nos arraiais!..
Mas, quer se queira quer não, as coisas vão mudar: até o PSD, cansado de Santana Lopes e Luís Filipe Menezes, que o mesmo é dizer, do Pontal e do Chão da Lagoa, escolheu Manuela Ferreira Leite...
Pelo menos, por aquilo que é do nosso conhecimento, este ano, aquele mês e meio que costuma decorrer entre Julho e Agosto, a chamada panaceia, para a difícil vida do comércio local, não está a cumprir o papel de almofada à crise.
Ao fim de semana, ainda se nota algum movimento. E no resto dos dias?
Não é com folclore que vamos lá.
Seria pertinente uma reflexão séria e aprofundada sobre a actividade comercial na Cova-Gala.
Noutra época do ano, claro.
Agora, é o tempo da caça ao voto.
Ontem à noite dei uma volta pela Freguesia: cerca das 22 horas, Cabedelo, às moscas. Avenidas 12 de Julho e Remígio Falcão Barreto, desertas. Alguma animação, apenas no parque de Merendas e no Pôr do Sol, na Praia do Hospital, o que é habitual ao sábado à noite.
Depois, dei corda aos sapatos e fui até à Praia de Mira, onde cheguei cerca das 23 horas.
Tudo diferente: milhares e milhares de pessoas nas ruas, largos e esplanadas. E animação. Bailes populares, bares com música ao vivo. E não só nas esplanadas à beira mar. Acreditem, a Praia de Mira, ontem, comparada com a Cova-Gala, parecia o País de António Guterres, onde as boas taxas de “cumprimento de férias” pareciam significar que a crise ainda não tinha chegado!..
Aqui por São Pedro, neste Verão, a crise é real.
Chegou. Já não estamos no tempo de Guterres, mas na realidade Socrates.
E as ideias e as soluções para os problemas concretos das pessoas não nascem nos arraiais!..
Mas, quer se queira quer não, as coisas vão mudar: até o PSD, cansado de Santana Lopes e Luís Filipe Menezes, que o mesmo é dizer, do Pontal e do Chão da Lagoa, escolheu Manuela Ferreira Leite...
1 comentário:
A que comércio local se refere?
- Aos bares e restaurantes?
- às vendedeiras de hortaliças e às peixeiras?
- Aos ciganos das carpetes, cêdês, clçado, roupa interior e exterior?
- Ou a outros que não têm porta aberta?
- Alugueres?
Pode explicitar melhor?
Como se pode ajudar a atrair gente?
Covém não esqucer as tradições de veraneio. Há famílias que por tradição e há longos anos, há gerações, que passam férias no mesmo local.
ainda há quem faça praia em Agosto e termas em setembro. A Praia de Mira está nessa categoria de destinos de férias. Pedrógão, S. Pedro de Moel, Vieira, etc., também.
E aqui?
Nunca houve nada, não é a partir de agora que vai haver.
Nada a estranhar, portanto
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