.....................................................................................Foto: Pedro Cruz
Para se ser feliz
É preciso amar
Ter respeito pela raiz
Sentir a força do mar
O mar não tem maldade
Não tem fundo nem voz
É um espaço de Liberdade
Quando estamos sós
A Liberdade grita!
A Liberdade é o mar
Nunca fiques aflita
Não tenhas medo de amar
Ah dia de Liberdade! ...
Cravos foram aos mil ...
Foi um dia de verdade
0 25 de Abril
Que dia tão feliz! ...
Ainda se lembram? Que saudade!...
Nesse dia fomos à raiz
Do Amor pela Liberdade! ...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
3 comentários:
Mas que belo poema...
O texto e a imagem complementa-se lindamente...
Parabéns
Deixa-me dizer companheiro: não sei se três 25 de Abril conseguiam acbar com BURROS como os que estão à frente dessa freguesia; sim porque esta junta mais parece um jardim ZOOlogico 1 BURRO(mal empregado nome) e dois gericos de fraca raça...
FAMOSOERUDITO
temos poeta...
bela foto
parabéns
Enviar um comentário