António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 21 de junho de 2006
A força do mar
Para se ser feliz
É preciso amar
Ter respeito pela raiz
Sentir a força do mar
O mar não tem maldade
Não tem fundo nem voz
É um espaço de Liberdade
Quando estamos sós
A Liberdade grita!
A Liberdade é o mar
Nunca fiques aflita
Não tenhas medo de amar
Ah dia de Liberdade! ...
Cravos foram aos mil ...
Foi um dia de verdade
0 25 de Abril
Que dia tão feliz! ...
Ainda se lembram? Que saudade!...
Nesse dia fomos à raiz
Do Amor pela Liberdade! ...
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Mas que belo poema...
ResponderEliminarO texto e a imagem complementa-se lindamente...
Parabéns
Deixa-me dizer companheiro: não sei se três 25 de Abril conseguiam acbar com BURROS como os que estão à frente dessa freguesia; sim porque esta junta mais parece um jardim ZOOlogico 1 BURRO(mal empregado nome) e dois gericos de fraca raça...
ResponderEliminarFAMOSOERUDITO
temos poeta...
ResponderEliminarbela foto
parabéns