Há quem conviva mal com a crítica.
Quando lhe é apontada uma vulnerabilidade, parte sempre para a ofensiva.
Ao melhor estilo de uma velha máxima futebolística, considera o ataque como a melhor defesa.
Considera, ainda, que todos temos de estar incondicionalmente com ele.
Do seu ponto de vista, a crítica, pode ser tudo, menos salutar.
Portanto, para estar nas suas boas graças, há que estar de bico calado.
Enfim!... É um estilo como outro qualquer.Todos temos a legitimidade de nos defendermos das críticas.
Porém, estamos mal, mesmo muito mal, em sentirmo-nos pessoalmente atingidos com elas.
É próprio do mundo em que vivemos, aceitar ou refutar as críticas.
Não podemos é querer exterminá-las, como se tudo o que fazemos fosse perfeito.
Melhor ainda: bacteriologicamente puro.
Em Portugal, tudo funciona com os impostos de todos.
Portanto , em Portugal tudo pode ser objecto de crítica. Há, porém, que fazer justiça.
Somos dos que entendem – e somos cada vez mais a pensar assim - que o que é realizado, o bom e o mau, não depende apenas de um homem.
Por mais importante que esse homem julgue ser.
Pode ter um ego do tamanho do mundo. Todavia, como qualquer mortal, é susceptível de aplauso ou crítica.
O homem em causa, tem mau feitio, é arrogante, é ditador, é quase intratável e, por isso, temido por muitos.
Em especial, os que têm algo a preservar.
Porém, reconheça-se que não sendo um Deus, muito menos um herói, tem sido um vencedor.
E, isso, tem feito as delícias duma multidão amorfa, acrítica e abúlica.
Goste-se, ou não, é assim o líder.
Sabem quem é?