quinta-feira, 6 de julho de 2006

Mercado de São Pedro vai ser inaugurado



Dois anos, um mês e dois dias depois da cerimónia do lançamento da 1ª. Pedra, vai ser inaugurado o Mercado de São Pedro.
O evento está marcado para as 16 horas do próximos sábado, dia 8 de Julho de 2006, na Rua das Industrias, junto à Rotunda das Chaves.
Estará presente o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o eng. António Duarte Silva.

“Às raparigas da minha terra”


Nem só no Algarve há moiras,
Nos extensos areais.
Aqui, nas areias loiras,
Andam muitas, muitas mais.

Não são moiras encantadas ...
Quer em casa ou a pescar,
Ou em longas caminhadas,
São moiras ... a trabalhar!

Na minha terra, a cachopa
É tão airosa e lavada!
A areia lhe cora a roupa,
O sol a deixa corada ...

Na cidade quando passa
Dama elegante ao pé dela ...
Não tem ritmo, a graça
Do seu pisar de gazela.

Emília Maria, Poetisa nascida na Gala (ou na Costa de Lavos) a 16 de Março de 1909, de seu nome completo Emília Maria Bagão e Silva, faleceu a 22 de Março de 1979, na Figueira da Foz.
A Poetisa era filha de Elísio dos Santos Silva, da Costa de Lavos, e de Clementina Bagão, mais conhecida por Clementina da Banca.
João Bagão, um conhecidíssimo guitarrista do fado de Coimbra, era seu meio irmão.

(Informações recolhidas a partir do livro Terras do Mar Salgado, do Capitão João Pereira Mano)

Vamos trabalhar para o bronze! ...





Ainda não foi desta! ...
Mais uma vez, cumpriu-se a tradição.
A selecção francesa é que vai à final do Alemanha 2006.
Portugal, mais uma vez, morreu na praia
Como é habitual, com uma grande penalidade de Zinedine Zidane.
Resta-nos a possibilidade de alcançar o terceiro lugar, frente aos anfitriões, em Estugarda, e igualar o feito de 1966.
Não conseguimos inverter a história
Há quarenta foram os Magriços.
Agora foi a selecção de Scolari.
Em 66, vi os jogos a preto e branco, na Marítimo da Gala, que funcionava no local onde agora está uma oficina de automóveis, ao lado do Olímpio Cabeleireiros.
Há 40 anos, lembro-me da saída de campo, após a partida de aceso à final perdida para a Inglaterra, com Eusébio lavado em lágrimas.
Foi um choque, na verdura dos meus 12 anos, a injustiça que senti com essa derrota.
Agora, contra a França, vi o jogo a cores e em ecrã de razoáveis dimensões.
Mais uma vez, perdemos a possibilidade de ir à final de um Mundial.
O travo amargo da injustiça ficou no ar! ... Mas a injustiça, agora, foi digerida.
Dos Magriços à selecção de Scolari houve um fio condutor comum: a sensibilidade dos jogadores portugueses.
Em 1966, Eusébio saiu desolado e a chorar.
Em 2006, Cristiano Ronaldo saiu desolado e a chorar.
Como é habitual, vamos recordar o árbitro deste Portugal-França.
A arbitragem faz o que tem de ser feito: cumpre as instruções da FIFA.
O sonho ficou adiado.
Foi por pouco! No sábado, há que trabalhar para o bronze

quarta-feira, 5 de julho de 2006

É hoje



Somos portugueses.
E se Portugal ganhar, como se espera, e for à final com a Itália, não iremos fugir à "loucura" da celebração.
Como diz Eduardo Lourenço, "Enlouquecer virtualmente, que é o que acontece no jogo, faz parte da dimensão onírica da vida”.
A selecção nacional pode escrever hoje, em Munique, a mais brilhante página da história do futebol português.
Uma vitória sobre a tradicionalmente difícil França colocará a equipa das quinas pela primeira vez na final de um Campeonato do Mundo
O melhor que nos aconteceu, até hoje, foi o célebre 3º. lugar dos “Magriços”, já lá vão 40 anos, no Mundial de Inglaterra.
Ás 20 horas, lá estaremos frente ao televisor.
Naturalmente, a desejar que Portugal ganhe o jogo de futebol.
Só, e apenas, mais um jogo de futebol.
Convém não esquecer! ...

terça-feira, 4 de julho de 2006

Aos sócios do Grupo Desportivo Cova-Gala


Levantamento do cartão de sócio e pagamento de quotas de 2006

Locais:

Café Avenida, na Cova

José Vidal

Se não é ainda sócio, pode inscrever-se nos mesmos locais.


A Direcção agradece.

Crianças de Coimbra na Praia da Cova

foto:Pedro Cruz

Mais de duas centenas de crianças de Coimbra, estão a deslocar-se diariamente à praia da Cova, no âmbito da quarta edição da iniciativa “Coimbra a saber (a) mar”.
O primeiro grupo de crianças esteve na praia da Cova no decorrer da semana passada.
Agora, é a vez da semana de férias do segundo grupo de crianças, provenientes de todas as freguesias de Coimbra.
Com o objectivo de proporcionar a crianças carenciadas os benefícios da praia, a autarquia conimbricense e a empresa municipal Figueira Grande Turismo uniram-se num projecto que permitiu ao longo dos anos, que muitas crianças vissem, pela primeira vez, o mar. A autarquia conimbricense investiu cerca de sete mil euros para custear transportes, refeições e monitores, a FGT disponibilizou apoio logístico e material promocional da Figueira da Foz.
Por sua vez, Junta de Freguesia de S. Pedro proporcionou o espaço físico para guardar equipamento e material de crianças e adultos.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Para o ano há mais...



O S. Pedro de 2006 está no fim.
Foi a Festa possível.
Para 2007 há Comissão.
Aliás, a disponibilidade para a tarefa foi imediata.
O grupo de trabalho promete.
O Manuel Capote, o Homem da Bandeira, e todos os restantes que o acompanham, são garantia de um trabalho sério, esforçado e competente.
2007 vai ter uma grande Festa em Honra do Padroeiro da nossa Terra.
S. Pedro merece.
Para o ano há mais! ...
Boa sorte.

Cumpriu-se o programa da Festa de S. Pedro 2006









A Festa de S. Pedro 2006 já foi.
Com mais ou menos dificuldades, com mais ou menos polémica, sem fogo de artificio, mas com música, convívio, copos, animação, cumpriu-se o programa.
Para o ano há mais. Já há Comissão.
A Festa é nossa, faz parte das raízes, faz parte de nós.
Para mais tarde recordar, fica um registo fotográfico de Pedro Cruz, um dos jovens que, a par com outros, arregaçaram as mangas e deram a mão ao Pontas.
S. Pedro 2006 foi uma lição: a juventude, tantas vezes acusada de inércia, desinteresse e comodismo, mostrou que também pode fazer coisas.
Naturalmente, com inexperiência e com erros, mas também com entrega e amor às causas.

domingo, 2 de julho de 2006

Blogues: inimigos de quê?




“Os blogues e a Net, são, felizmente, inimigos da televisão. Agradeço-lhes, por isso já consigo não ver TV. Um e outro são um contributo terapêutico enorme”.
Quem assim falou, foi Pedro Mexia, poeta e bloguista assumido, num encontro realizado na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.
Claro que houve outras opiniões.
Mas a questão existe e é pertinente na sociedade portuguesa, mas, tal como outras, é incómoda.
Portanto, à boa maneira nacional, o melhor é não falar do assunto e deixar tudo como está.
Onde falta vontade, confiança, perseverança, capacidade de sacrifício – vence a apatia.
A mediocridade da programação televisiva não acontece por acaso.
Assenta que nem uma luva na maior fraqueza que temos: a preguiça mental.
Daí, que para bater recordes de audiências é necessário baixar o nível da programação.
Uma televisão assim, que não faça pensar, vem ao encontro do ócio mental que nos vai consumindo. O sofá, torna-se num apelo irresistível e estupidificante.
Como é conveniente, hibernamos e perdemos lucidez.
Mas, nisto há uma contradição incontornável.
Como humanos, temos de viver para além dos instintos e dos desejos momentâneos.
Temos de cultivar o raciocino, a vontade e a liberdade.
E, foi por aí, que os blogues tiveram sucesso e podem ser incómodos.
Os passivos telespectadores, podem tornar-se activos bloguistas.
Os blogues vieram ao encontro duma necessidade que estava a ser cientificamente anestesiada pelos cérebros da programação televisiva, em Portugal e no mundo inteiro: a necessidade da partilha, de comunidade, de troca de informação e conhecimento.
Sintetizando: a necessidade que o ser humano continua a ter de comunicar.
Afinal: os blogues são inimigos de quê?

sábado, 1 de julho de 2006

Portugal está nas meias-finais do Mundial 2006





O sonho tornou-se realidade.
A selecção portuguesa de futebol qualificou-se para as meias-finais do Mundial Alemanha2006, ao vencer a Inglaterra por 3-1, no desempate por grandes penalidades (0-0 no fim do prolongamento).
Ricardo foi o herói do jogo ao defender três penaltis.

A lotaria dos penalties começou com Simão Sabrosa a apontar e Ricardo a defender o remate de Frank Lampard. Hugo Viana chutou depois ao poste e Owen Hargreaves igualou o resultado. Também Petit atirou ao lado, mas Ricardo voltou a negar um tiro de Gerard. Postiga meteu Portugal na frente e o guarda-redes luso parou o remate de Carragher. E foi Cristiano Ronaldo que confirmou a vitória lusa.

Vamos repetir o Euro 2004





Não há limites para o sonho!..
Depois da vitória de há dois anos no Euro2004, Portugal tem hoje a oportunidade de repetir a história e qualificar-se para as meias-finais de uma grande competição às custas da Inglaterra, no jogo dos quartos-de-final do Mundial de futebol Alemanha2006, a realizar hoje às 16 horas.
Portugal vive hoje a possibilidade de consagrar a presente geração de futebolistas como a mais importante da sua história. Em caso de vitória, os capitaneados de Figo chegam às meias-finais do Mundial e repetem o feito da Selecção de Eusébio em 1966.
Vamos a isso.
Força Portugal.

sexta-feira, 30 de junho de 2006

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Sabem quem é?



Há quem conviva mal com a crítica.
Quando lhe é apontada uma vulnerabilidade, parte sempre para a ofensiva.
Ao melhor estilo de uma velha máxima futebolística, considera o ataque como a melhor defesa.
Considera, ainda, que todos temos de estar incondicionalmente com ele.
Do seu ponto de vista, a crítica, pode ser tudo, menos salutar.
Portanto, para estar nas suas boas graças, há que estar de bico calado.
Enfim!... É um estilo como outro qualquer.Todos temos a legitimidade de nos defendermos das críticas.
Porém, estamos mal, mesmo muito mal, em sentirmo-nos pessoalmente atingidos com elas.
É próprio do mundo em que vivemos, aceitar ou refutar as críticas.
Não podemos é querer exterminá-las, como se tudo o que fazemos fosse perfeito.
Melhor ainda: bacteriologicamente puro.

Em Portugal, tudo funciona com os impostos de todos.
Portanto , em Portugal tudo pode ser objecto de crítica. Há, porém, que fazer justiça.
Somos dos que entendem – e somos cada vez mais a pensar assim - que o que é realizado, o bom e o mau, não depende apenas de um homem.
Por mais importante que esse homem julgue ser.
Pode ter um ego do tamanho do mundo. Todavia, como qualquer mortal, é susceptível de aplauso ou crítica.
O homem em causa, tem mau feitio, é arrogante, é ditador, é quase intratável e, por isso, temido por muitos.
Em especial, os que têm algo a preservar.
Porém, reconheça-se que não sendo um Deus, muito menos um herói, tem sido um vencedor.
E, isso, tem feito as delícias duma multidão amorfa, acrítica e abúlica.
Goste-se, ou não, é assim o líder.
Sabem quem é?

quarta-feira, 28 de junho de 2006

S. Pedro 2006 começa hoje




................................................................Fotos: Pedro Cruz


Está tudo a postos.
É hoje que tem início o vasto programa que vai decorrer até 3 de Julho.
Para quem gosta há folclore, com a actuação dos nossos Ranchos - o Infantil e o Beira Mar - e a tradicional fogueira de S. Pedro. O petisco é sardinha assada e vinho.
Na nossa Terra, como habitualmente, já cá se encontram muitos emigrantes, que vêm saciar saudades daquilo que, para eles, é importantíssimo: as raízes.
A Festa arranca hoje.
Isso é que é importante.
Folclore, bandas, artistas da rádio, tv e disco e das cassetes piratas, barraquinhas de petiscos e farturas, carrosséis, animação musical com conjuntos de baile, tudo vai servir para animar a malta. Há, também, a componente religiosa com as Missas e a sempre imponente Procissão do domingo à tarde.
A Festa vai arrancar, S. Pedro vai alegrar, a vida vai animar.
Muito se trabalhou. Muito ainda há a trabalhar.
Viva a Festa! Viva S. Pedro, o Padroeiro!...

terça-feira, 27 de junho de 2006

“Mate-se já! ... A valer! ...”




Lá para Dezembro, o encerramento da maternidade parece inevitável! ...
A nossa cidade vai ser espoliada do acto mais bonito da vida: “nascer na Figueira!”
Porquê, então, poupar a morgue?
Se não podemos “nascer na Figueira”, porque haveremos de poder “morrer na Figueira”?
Portanto, “morrer longe, já!...”, pode ser o próximo objectivo a seguir para resolver a crise! ...
A crise existe.
Há que tomar medidas.
Em primeiro lugar está a resolução do défice! ...
A maternidade vai encerrar, por não conseguir 1500 partos por ano! ...
A culpa é sempre nossa! ...
Somos uns malandros: nem procriamos a valer! ...
Então, se uma morgue não consegue 1500 mortos por ano, porque é que deve continuar a funcionar?
Se somos malandros a nascer, temos de ser empreendedores a morrer! ...
Uma morgue não pode ser ridícula. Tem de ter número de mortos a sério.
Para não termos de ir morrer longe, no futuro, só temos uma solução - morrer já e em força!...
Se há futuro para a morte?! ... Temos de salvar o futuro! ... Temos de continuar a poder continuar a “morrer na Figueira”! ...
Sejamos bairristas em tudo. Não só no futebol! ...
Temos de salvar a solvência da Segurança Social! ...
De forma gratuita, aqui fica o meu contributo para a campanha “MORGUE ABERTA”.

“Há mínimos a cumprir
Quer que a morgue da Figueira continue a viver? ..
Mate-se já! ... A valer.
Força! Juntos vamos conseguir! ...”

Presença de S. Pedro na Feira das Freguesias

A Tasquinha

O Rancho Infantil da Cova-Gala

O Rancho Beira Mar da Cova e Gala

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Finalmente, a bandeira azul...













Hoje, 26 de Junho de 2006, foi finalmente içada a bandeira azul na praia da Cova.
Para a posteridade, aqui fica o registo.

“Comemos os laranjinhas”

............
...Foto: Figueira.Net

Na antiga Roma, os imperadores providenciavam, para satisfação do povo, que nunca faltasse pão e circo.
Neste momento, pode faltar o pão, mas mesmo assim os portugueses continuam a gostar de circo.
Nas últimas semanas, apesar da grave situação económica, do acentuado aumento do desemprego, do futuro incerto e das más novas para a segurança social, os portugueses apenas têm olhos, ouvidos, coração, cabeça e tacto para o desempenho da selecção no Mundial.
Isso dá jeito.
Alienados pelo sonho de uma vitória no Campeonato do Mundo, esquecemos os problemas reais.
As ajudas são mais que muitas.
Os media, todos os media, alimentam até à exaustão o sonho.
Na cobertura jornalística deste Mundial viu-se já o impensável.
Chegou-se, mesmo, ao irracional.
Foi tudo ultrapassado pelos jornalistas, até o código de ética e a isenção.
Que diabo, será que a alienação com que se vive o futebol, permite compreender a suspensão do código de ética e a falta de isenção, só porque se está a fazer a cobertura jornalística da selecção nacional de futebol? ...
Os critérios dos jornalistas não podem mudar – aliás, não deviam mudar – consoante o objecto da notícia.
O rigor e a isenção fazem parte da profissão.
Mas será que isso acontece, quando um jornalista para mostrar que tem um coração patriota do tamanho do mundo, termina uma reportagem dizendo sobre um adversário de Portugal, neste caso a Holanda: “é comê-los!”.
Entre o que se diz num café e o que é veiculado por um órgão de informação tem de haver diferença! ...
A responsabilidade não é a mesma.
Adiante... pois, vêm aí os ingleses.
Entretanto, pode continuar a faltar o pão! ...
Mas, agora, alguém pensa nisso?! ...
O importante foi “comer os laranjinhas”! ...