Conforme se pode ver no SOCIAL|viver da edição de hoje do Diário as Beiras, «a gala da prova internacional de ciclismo Figueira Champions
realizou-se na “casa” do patrocinador
principal, o Casino Figueira. Foi uma
noite de convívio entre convidados e
antigas glórias do ciclismo - com destaque para Acácio Silva e Sean Kelly - ,
na qual também esteve presente a ex-atleta Aurora Cunha. Os espetáculos
ficaram por conta do tenor figueirense
Luís Pinto e de Fernando Pereira. Os
presidentes das federações de ciclismo portuguesa e espanhola, Delmino
Pereira e José Luis López Cerrón, respetivamente, foram dois dos convidados
da organização, a cargo do Município
da Figueira da Foz e do Clube Desportivo Fullracing. O presidente da Câmara
da Figueira da Foz, Santana Lopes, e
o administrador do Casino Figueira,
Fernando Matos, foram os anfitriões
da noite que antecedeu a corrida conquistada pelo belga Remco Evenepoel,
n.º 3 do mundo.»
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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