Como Lesia e Yulia, há
muitos outros. A título
particular, dezenas de porugueses viajam até à Polónia para trazerem refugiados ucranianos. Preocupam-se apenas com o transporte, sem garantias de alojamento, alimentação ou
emprego a quem faz a viagem. Em muitos casos, os
refugiados são largados em
abrigos temporários, onde
apenas conseguem ficar
uns dias. “Recebemos muitos pedidos [de ajuda] de
pessoas que já estão no
país. Só temos capacidade
para 25 pessoas e estamos à
procura de alojamento permanente para elas. Quem
vier agora não pode ficar
mais que um ou dois dias
porque não lhes podemos
oferecer condições”, explica Rosário Ochoa, psicóloga e presidente da Fundação Graça Gonçalves (Lugar dos Afetos), que adaptou um parque temático,
em Aveiro, para alojar refugiados. Esta é apenas uma
das instituições a braços
com o problema.»
segunda-feira, 28 de março de 2022
"Organizações acusam voluntários de estar a usar quem foge da guerra na promoção pessoal"
Voluntários vão buscar refugiados e deixam-nos ao abandono em Portugal«Lesia e Yulia viviam em Chernivtsi, cidade no Sul da Ucrânia. Fizeram cerca de 40 quilómetros a pé até à fronteira de Siret, na Roménia. Chegaram a Lisboa no dia 21 de março, depois de aceitarem o transporte a título particular de um grupo com sete carrinhas de nove lugares cada.
Voluntários que apenas lhes asseguraram a viagem. Através de uma amiga, conseguiram abrigo temporário numa casa em Azeitão, onde estiveram sete dias. Não tinham casas à volta e muito menos acesso a transportes ou supermercados.
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