"Quando se procedeu à demolição dos edifícios, restando apenas o que está, fiquei indignada. Era parte da história da cidade que desaparecia, “coisa” que considerei condenável. Aquelas instalações abrigaram por largos anos o Liceu da Figueira da Foz, só saindo daí nos alunos no final do ano lectivo 67/68, para passarem a ocupar o Liceu Nacional da Figueira da Foz, hoje Secundária Joaquim de Carvalho, no ano seguinte. Seria este formal e pateticamente inaugurado pela figura, também ela patética, de Américo Tomaz, em 17 de Abril de 69, dia em que explodiu a crise académica.
Qual o destino a dar ao que resta do velho liceu? Certamente uma ocupação de cariz eminentemente social. Muitas são as instituições que trabalham com idosos e com jovens mas seguramente deficitárias para acudir a toda a população que necessita desse tipo de atendimento. Seria muito interessante aproveitar o que sobra, o pavilhão das Ciências, para um centro comunitário de apoio a população sénior, acolhendo também crianças, assim propiciando uma saudável e gratificante interacção entre gerações. Este desígnio obrigaria a obras de restauro e remodelação no edifício mas valeria muito a pena o esforço e a Câmara passaria a ser detentora de uma obra de impactante valor social.
Como há muito espaço, o edifício deveria ser alargado com alpendre/esplanada, espaço ao ar livre, permitindo o contacto com o exterior. A estrutura situa-se numa zona antiga da cidade e com problemas reconhecidos: população idosa e alguma com dificuldades económicas mas de coração grande. Basta atentar para o papel que desempenham enquanto famílias de acolhimento de animais de rua até que sejam adoptados.
Comovente o carinho que dispensam aos desprotegidos bichitos que sem este colinho estariam mais desamparados. É isto irrelevante ou quase? Lembremos o grande Gandhi quando sabiamente afirmou: “A grandeza de um povo pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados.” No local deverão ser plantadas algumas árvores porque tal como se encontra é demasiado desértico. E um pequeno jardim a ser cuidado pelos utentes. Maravilhoso!"
Via Diário as Beiras
Qual o destino a dar ao que resta do velho liceu? Certamente uma ocupação de cariz eminentemente social. Muitas são as instituições que trabalham com idosos e com jovens mas seguramente deficitárias para acudir a toda a população que necessita desse tipo de atendimento. Seria muito interessante aproveitar o que sobra, o pavilhão das Ciências, para um centro comunitário de apoio a população sénior, acolhendo também crianças, assim propiciando uma saudável e gratificante interacção entre gerações. Este desígnio obrigaria a obras de restauro e remodelação no edifício mas valeria muito a pena o esforço e a Câmara passaria a ser detentora de uma obra de impactante valor social.
Como há muito espaço, o edifício deveria ser alargado com alpendre/esplanada, espaço ao ar livre, permitindo o contacto com o exterior. A estrutura situa-se numa zona antiga da cidade e com problemas reconhecidos: população idosa e alguma com dificuldades económicas mas de coração grande. Basta atentar para o papel que desempenham enquanto famílias de acolhimento de animais de rua até que sejam adoptados.
Comovente o carinho que dispensam aos desprotegidos bichitos que sem este colinho estariam mais desamparados. É isto irrelevante ou quase? Lembremos o grande Gandhi quando sabiamente afirmou: “A grandeza de um povo pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados.” No local deverão ser plantadas algumas árvores porque tal como se encontra é demasiado desértico. E um pequeno jardim a ser cuidado pelos utentes. Maravilhoso!"
Via Diário as Beiras
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