Na nossa vida, há períodos para parar e pensar.
Tempos de paragem. Tempos de reflexão.
Tempo de olhar o passado, repensar conceitos e olhar para futuro.
Inserir e integrar o passado na realidade do presente.
Tempo de conviver pacificamente com ausências.
Tempo para prosseguir.
Tempo de retomar em algo do passado, actualizá-lo e vivê-lo.
Há uma luz renovada nas águas do Cabedelo, apesar do sol já ter desaparecido no horizonte.
Abandono o Cabedelo, a pé pela praia já escura.
Chego à Cova e recordo os palheiros que aqui existiram até meados do século passado.
Eram habitados por pescadores oriundos de Ílhavo e constituiram uma das formas mais características de povoamento do litoral português.
Com o chegada do turismo e dos banhos de mar, a Cova começou a sofrer uma progressiva urbanização.
As actividades piscatórias foram relegadas para segundo plano, restando, porém, uma companha em actividade.
Na praia da Cova os palheiros foram substituídos por blocos de apartamentos, sem traça e caracter definidos, o que tornou a Aldeia um espaço ambíguo e sem memória.
Na Cova, sento-me num banco a olhar o amor.
Continua a ser tempo de paragem e tempo de reflexão.
O momento, este momento, é o futuro, que me é permitido viver.
A vida é breve, muito breve mesmo!
Tempos de paragem. Tempos de reflexão.
Tempo de olhar o passado, repensar conceitos e olhar para futuro.
Inserir e integrar o passado na realidade do presente.
Tempo de conviver pacificamente com ausências.
Tempo para prosseguir.
Tempo de retomar em algo do passado, actualizá-lo e vivê-lo.
Há uma luz renovada nas águas do Cabedelo, apesar do sol já ter desaparecido no horizonte.
Abandono o Cabedelo, a pé pela praia já escura.
Chego à Cova e recordo os palheiros que aqui existiram até meados do século passado.
Eram habitados por pescadores oriundos de Ílhavo e constituiram uma das formas mais características de povoamento do litoral português.
Com o chegada do turismo e dos banhos de mar, a Cova começou a sofrer uma progressiva urbanização.
As actividades piscatórias foram relegadas para segundo plano, restando, porém, uma companha em actividade.
Na praia da Cova os palheiros foram substituídos por blocos de apartamentos, sem traça e caracter definidos, o que tornou a Aldeia um espaço ambíguo e sem memória.
Na Cova, sento-me num banco a olhar o amor.
Continua a ser tempo de paragem e tempo de reflexão.
O momento, este momento, é o futuro, que me é permitido viver.
A vida é breve, muito breve mesmo!
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