A comunicação social, em Portugal, prega partidas aos telesespectadores, ouvintes e leitores todos os dias.
OUTRA MARGEM, só o faz no dia 1 de abril...
Ontem, todas as postagens publicadas por este blogue eram ficção.
A saber.
Autárquicas 2017 na Figueira: a 6 meses do desenlace, o tom é negro e a previsão preocupante. Todavia, é este o futuro que nos espera...; Mais uma acha para uma fogueira, que já está ao rubro: António Tavares vai votar contra o PDM!..; Hoje, a política figueirense não pára de nos surpreender: Luís Pena vai ser candidato à câmara municipal da Figueira da Foz; e A bomba!... Até parece 1º. de Abril!
Infelizmente, nos dias que passam, na Figueira, a diferença entre a realidade e a ficção, é que a ficção faria mais sentido.
Só me resta agradecer.
Espero que continuem a gostar desta coisada chamada OUTRA MARGEM, que eu pretendo que seja um blogue.
Acumulo a blogação com uma reforma penalizada.
Melhor do que um emprego mal pago, só mesmo um emprego não pago.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Nesta era
em que a pós-verdade é que reina
bem podia
a tua mentira
ser tida
como certa
cuidado,
não cedas nem um bocado
a ficção é mesmo ficção
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