A propósito das recentes
notícias de abertura do TITANIC, talvez não
seja desapropriado
lembrar o que pensa a arquitecta Helena Roseta acerca do monstro.
“A
história do Plano de Pormenor do Vale de Galante reúne tudo o que
não deve ser feito no ordenamento do território. A espiral de
trapalhadas e multiplicações de valor sucessivas, a partir de um
terreno municipal destinado inicialmente a um equipamento desportivo
– tanto quanto sei, uma piscina – para acabar, depois de
sucessivas decisões precipitadas ou pouco claras, num aparthotel com
16 pisos e 6 torres com mais de 200 fogos, é um escândalo nacional
que não pode passar impune.”
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António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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