Jardim, ao ser abordado por dois cidadãos no decurso de uma visita a uma obra de canalização de uma ribeira, no Curral das Freiras, realizada na quarta-feira, recomendou-lhes: “Falem com os comunas da televisão, que eles põem tudo. Puseram um vigarista à frente daquilo. Isso é para resolver a seguir com o Maduro: Tudo para o olho da rua”. Momentos depois, o governante madeirense acusou os jornalistas da RDP e da RTP ali em reportagem, de não estarem a ser isentos na cobertura das eleições. “Alguém mandou, vão sofrer todos as consequências”, ameaçou. O império laranja às vezes confessa-se. Isto não pode ficar assim. O 25 de Abril não se fez para isto. Jardim disse que Maduro faz uns trabalhinhos. E Jardim é um governante, o que diz tem que ser levado a sério. Ou então demitam-no, internem-no, façam o que quiserem. Governante e dizer e fazer o que lhe apetece é que não pode ser.
daqui
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
Então o Jardim não é do "somos figueira"?
Este jardim tá xéxé de todo , mas ó camarada alex o que é que tem a ver o cu com as calças ? abraço.
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