Imagem sacada daqui |
Na oportunidade, como os media deram conta, revelou uma conversa com José Sócrates, então primeiro-ministro de Portugal, onde o convenceu a pedir ajuda internacional.
Segundo Soares, Sócrates não queria de forma nenhuma fazer o pedido de intervenção e (depreende-se) que somente depois de “fortemente pressionado” acedeu fazê-lo. Refere também, para justificar a sua posição, a opinião concordante com a sua, do então Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.
Com esta confidência Soares não adiantou rigorosamente nada acerca do que penso da sua intervenção política depois do 25 de Abril.
Ou seja, Soares é um homem de direita, que concorda com esta miséria de governação a que se chama “democracia representativa”, e que sempre esteve disponível a todo o tipo de acordos com os sectores mais reaccionários da sociedade portuguesa, inclusive com a extrema-direita. Com a esquerda é que nunca.
Portanto, Mário Soares ao incentivar a intervenção externa, ansiada pela direita para se desfazer das conquistas de Abril, esteve igual a si próprio
Qualquer pessoa, até eu que não percebo nada de política, adivinhava o que necessariamente se passaria se essa intervenção ocorresse.
O resultado está aí...
2 comentários:
Se me dás licença, assino por baixo.
Um abraço.
Que se pode esperar de um individuo que era amigo pessoal de Carlluci (CIA)um dos maiores bandidos do século.
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