"Concordar com o aumento do horário de trabalho em nome do aumento da produtividade? É uma treta, uma boa parte dos lucros adicionais vão ser esbanjados como o foram no passado, as grandes empresas vão distribuir os resultados sob a forma de dividendos agora isentos de impostos, os outros vão comprar casacos para as putas que lhes servem de amantes e carros de luxo para a família.
Continuar a preferir a banca nacional? Isso significa apoiar uns sacanas que compraram os bancos nacionalizados com recurso a cambalachos, durante duas décadas exploraram o mercado em regime de oligopólio, quando sentiram as primeiras dificuldades exigiram que se pedisse apoio ao FMI e agora que estão enterrados porque não souberam gerir os seus negócios querem que sejam os contribuintes a emprestarem-se o dinheiro livre de encargos. Com sacanas destes a melhor forma de ajudar o país é recorrer à banca estrangeira, esta não se mete descaradamente na política interna e quando estiver com dificuldades vai chatear a Merkel ou o Sarkozy!
Comprar português em lojas portuguesas? Nem pensar, comprar no Pingo Doce para depois o merceeiro criar uma fundação e comprar uns quantos intelectuais para entrar na política e influenciar as eleições em seu favor para que depois nos venham cortar subsídios ou aumentar as horas de trabalho? Para quê comprar marcas portuguesas se são as empresas portuguesas que mais exigem que se regresse ao regime laboral do século XIX? Entre o ex-comunista que lidera a CIP e os gestores da Auto-Europa prefiro os segundos, do primeiro vem uma proposta de esclavagismo, dos segundos vem capacidade de diálogo e bem-estar social. Uns são empresários, os outros são sacanas com empresas."
Via O JUMENTO
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