Em Gaia, o dr. Luís Filipe Meneses, não é de encolhas, vai directo ao assunto.
Acabar com as empresas municipais "é um hino à imbecilidade"!..
Por aqui é tudo muito mais soft e vagaroso: "a extinção de empresas com dívidas a terceiros não se faz de um dia para o outro. Senão ...ficariam os credores a "ver navios".
Falta-me entender, é como se pagam dívidas que vêm do passado, quando as empresas não geram receitas, sequer, para as despesas correntes!..
Isto, se calhar, não passa de uma observação completamente estúpida "própria de um tipo que não consegue articular um pensamento alternativo ou uma crítica construtiva, para além da espuma das notícias e do sensacionalismo dos títulos de jornais."
Tá caladinho Agostinho...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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