(in "Diário de Coimbra", 8 de Março de 2010. Para ler melhor, clicar em cima da imagem, sacada daqui)
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
Apenas "protagonismo e sensacionalismo" nas palavras...
Políticos todos somos... mesmo até quando nos manifestamos com silêncio...
Este senhor...e sem menosprezar a sua intelectualidade...apenas usou as palavras sem ter o cuidado de querer perceber!... que com uma afirmação tão política quanto esta...deus também não lhe permitiria a vida...por tão imprudente ser na sua afirmação totalmente desprovida de equilibrio racional...
A "emocionalidade ou presunção" faz-nos por vezes ser "estravagantes" a ligar as palavras e ideias...
Das duas uma...aconteceu de certo...
E não querendo defender os políticos actuais...também não me parece bem generalizar...e ser tão extremista ao ponto de se esquecer de si próprio...com aquilo que acabou por afirmar....
Custódio Cruz
Parabéns ao Custódio pela lucidez do seu comentário!
É claro que o Lobo Antunes, ao dizer o que disse, estava a assumir uma atitude política, como todos nós fazemos quando comentamos ou calamos o nosso entendimento do que se passa e é do interesse geral.
Já agora, deixo-lhe aqui um abraço, pois há muito tempo que não nos encontramos.
J. Cascão
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