Há quem, no dia a dia e também na blogosfera, alinhe em linchamentos públicos.
Apesar de há muito ter desacreditado desta Justiça, não me costumo pronunciar sobre matérias em investigação, seja quem estiver envolvido, e independentemente do tipo de crime. Em certas situações, emito opinião cívica e, naturalmente, política. Mas, não mais do que isso.
Na Figueira, ao que parece, anda meio mundo à procura de quem tramou Luís Tovim?
Mas, isso, para o comum do cidadão, interessa para alguma coisa?
Neste momento, a meu ver, mais do que encontrar a culpa e os culpados, a inocência e os inocentes, o importante para a Figueira, era os partidos alterarem as circunstâncias políticas que obrigaram Luís Tovim a provar o sabor amargo dos ingredientes básicos desta política e destes políticos que têm desgovernado a Figueira nos últimos 20, ou mais, anos.
O resto, é o golpismo “chico- esperto” e a conversa da treta do costume, das figurinhas politicas, da esquerda à direita, quem têm protagonizado a vida partidária local, com os lamentáveis resultados para o dia a dia dos figueirenses, que todos sentimos na pele…
Portanto, o PS que desperte para a vida e comece a resolver os problemas intestinos, que lhe permitam melhorar a imagem junto dos figueirenses, são os meus votos.…
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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