Segundo o Jornal de Notícias do passado dia 30 de Novembro, “Fábrica salva por um euro já factura quase um milhão”.
Cuidado com estes maus exemplos. “Há 33 anos, de súbito, o mundo abriu-se, e o horror, que parecia irremediável e sempiterno, desmoronou-se de um momento para o outro sob os nossos olhos, deixando à vista o tamanho, desmesurado como nunca, da esperança.”
Há 33 anos tivemos, a 25 de Abril, “uma vitória imprescindível: a da liberdade”.
Nos dias de hoje, temos a amarga consciência de “uma derrota vital: a da esperança”.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Olá,
2 Prémios no meu blog.
Beijos
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