Neste Portugal onde tudo acontece, Almeida Garrett diria:
“a sociedade já não é o que foi, não pode tornar a ser o que era, mas muito menos ainda pode ser o que é, o que vai ser só Deus sabe.”
A normalidade é: acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente... acidente...
P.S- Lídio Lopes, é presidente do PSD/Figueira da Foz, desde terça-feira, dia 9 Outubro de 2007.
Ainda não conseguiu entrar na sede local do partido!
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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