Este monumento, acima, é um dos mais modernos!...
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Aproveite, pois é o que temos.
Se houver imaginação, ao olharmos para o monumento, podem revelar-se esfinges do tempo moderno, reflexos das sociedades eleitorais do século XXI.
Abençoados sejam os fiéis depositários dos votos do monumento, eleitos à categoria de divindades do povo desta Terra...
São vários os oportunistas, ou simples velhacos, que conquistaram impunemente o seu pedestal na história deste País.
Portanto: eu, que não sou de intrigas, e não estarei cá para o comprovar, suspeito que, no futuro, a “nomenclatura” local ainda vai ter tabuletas nas ruas, ou estátuas nas rotundas...
É a vida...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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