Amigo, como se chama esta rua?..
- Não é rua, é avenida – Avenida 12 de Julho, senhor.
- E a terra, como se chama?..
- Cova Gala, senhor...
- Isto, é vila, é aldeia?..
- É Aldeia, senhor… Aldeia da Cova Gala.
- Tem a certeza de que ainda é Aldeia?..
- Tenho, senhor...
- Então, será por isso que tudo parece tão triste?..
- Talvez não… São os tempos, senhor…
(Foto: Pedro Agostinho Cruz)
quinta-feira, 1 de junho de 2006
Liberdade
Não há nenhum vestígio de impureza, Aqui nesta praia onde há somente Ondas tombando ininterruptamente, Puro espaço e lúcida unidade, Aqui o tempo apaixonadamente Encontra a própria liberdade
Sophia de Mello Breyner Andresen Foto: Pedro Cruz
6 comentários:
Anónimo
disse...
Belíssimo poema, bela foto... Muito bom este post.. Continuem
""" Acordaste-me porque? Estava sossegado no meu canto.. quando te ouço gritar por mim.. olhei mas não te vi, será vento, pensei,deve ser vento que vai, vento que vem, é vento ou será tempo , tempo que só o tempo trás a verdade do tempo Chamaste-me com força aos GRITOS, acordaste-me Olhei e vi-te lá longe, muito longe estavas só, caminhavas debruçado para frente, com os braços ao longo do corpo e palmas das mãos viradas para trás, falavas sózinho, falavas para o chão. Agora acordaste-me tu sabes, tu sabes, que quem semeia ventos tempestades colhe. Acordaste-me.. Agora vou-te mostrar o caminho como o farol indica aos navegantes, vou-te mostrar a cor que a dor da mentira tem""".
6 comentários:
Belíssimo poema, bela foto...
Muito bom este post..
Continuem
Acabar um dia assim é fabuloso para não dizer perfeito...
boa escolha
gostei muito
bela foto
Bela poetisa
Liberdade...liberdade....
"""
Acordaste-me porque?
Estava sossegado no meu canto..
quando te ouço gritar por mim..
olhei mas não te vi, será vento,
pensei,deve ser vento que vai, vento que vem, é vento
ou será tempo , tempo que só o tempo trás a verdade do tempo
Chamaste-me com força aos GRITOS, acordaste-me
Olhei e vi-te lá longe, muito longe
estavas só, caminhavas debruçado para frente, com os braços ao longo do corpo e palmas das mãos viradas para trás, falavas sózinho, falavas para o chão.
Agora acordaste-me
tu sabes, tu sabes, que quem semeia ventos tempestades colhe.
Acordaste-me..
Agora vou-te mostrar o caminho como o farol indica aos navegantes,
vou-te mostrar a cor que a dor da mentira tem""".
rochedo
Serei…
O que o tempo quiser que seja.
Voarei até onde quiser voar.
Beijarei a lua, a terra e o mar.
Gritarei até o vento soluçar
Sua força na minha alma inquieta.
Onde para sempre permanecerá.
Talvez … discreta!
"""""""
Enviar um comentário