quinta-feira, 20 de março de 2025
quarta-feira, 19 de março de 2025
Audição parlamentar requerida pelo PS sobre BioAdvance só na próxima legislatura
"Carência de recursos humanos", essa sim, é a principal dificuldade da ULSBM
terça-feira, 18 de março de 2025
Isto tem nome - e não é um nome bonito...
Na altura - recordam-se ainda... - andámos todos "ao tio ao tio", empresas fecharam, pessoas ficaram sem casa, houve gente que emigrou, o país empobreceu. Eu próprio continuo a ser penalizado e assim vai acontecer no resto da minha vida.
Segundo o ECO, "a concessionária esperava ser compensada pelo impacto da crise económica de 2008, indica o jornal digital, como reposição do equilíbrio do contrato de concessão relativo a 2001. No início, a Solverde reclamava 63 milhões do Estado, um valor que o tribunal arbitral reduziu para 15,5 milhões. O Estado, em setembro de 2024, apresentou um recurso ao STA, que decidiu anular o pagamento desta compensação."
Agora, uma empresa que vive da desgraça alheia - o vício do jogo -, quer que o Estado, que o mesmo é dizer, todo o Povo, mesmo aqueles, como é o meu caso, que não frequenta casinos, pague...
«A Solverde, empresa que explora casinos, recorreu aos juízes do palácio Ratton para anular a decisão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) de janeiro, avança o Observador, esta segunda-feira. O STA tinha anulado, em janeiro, uma decisão arbitral que condenava o Estado a pagar 15,5 milhões de euros – que subiria a 18 milhões com juros – à concessionária de casinos no Algarve.
O recurso foi apresentado a 3 de março, já depois de ser pública a avença de 4.500 euros por mês que a empresa familiar de Luís Montenegro, a Spinumviva, recebia da Solverde. Montenegro tem mesmo usado esta decisão do STA para defender a sua independência. “Há 18 milhões de razões para acreditar que o primeiro-ministro não se deixa influenciar por nenhum interesse”, disse, durante o debate da moção de censura, apresentada pelo PCP, que acabaria por ser rejeitada.»
Vai ser assinado o contrato para a construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego
Via Diário as Beiras
"O presidente da autarquia explicou hoje, em sessão do executivo, que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra levantou a suspensão do processo do concurso público, que tinha sido tomada no final de fevereiro devido à queixa de um concorrente.
“A suspensão foi levantada e pudemos prosseguir com o processo”, salientou Pedro Santana Lopes, referindo que o concorrente queixoso voltou a apresentar um requerimento a que a Câmara vai ter de responder, embora já não deva afetar o andamento da obra que tem financiamento europeu.
O autarca disse ainda que o município está a trabalhar com o ministério do Ambiente para garantir o financiamento integral da ponte através do Fundo Ambiental, cuja decisão final vai ainda a Conselho de Ministros."
Luís Montenegro, a pior pessoa do mundo a explicar-se
segunda-feira, 17 de março de 2025
O caso Montenegro vai ser o tema da campanha. Queriam outro?
Público (para ler melhor clicar na imagem)
Os dois Pedros do Bloco Central e o aumento do turismo
BIOADVANCE - PCP QUESTIONOU COMISSÃO EUROPEIA
«Pergunta com pedido de resposta escrita
à Comissão
Artigo 144.º do Regimento
João Oliveira (The Left)
Assunto: Sobre a situação da BioAdvance em Vila Verde, Figueira da Foz Numa recente visita à freguesia de Vila Verde na Figueira da Foz, fui alertado para a implementação de uma unidade de produção de biocombustíveis, a Bioadvance.
Esta empresa terá instalado uma unidade em Vila Verde, com o apoio para o licenciamento da Câmara Municipal, que terá procedido a alterações ao Plano Director Municipal, e do Porto
da Figueira da Foz, que concedeu espaço no terminal de granéis líquidos - área reservada exclusivamente a actividades complementares relacionadas com o uso do mar.
A CCDR Centro terá emitido pareceres vinculativos desfavoráveis, após conhecimento de todo o processo produtivo, apontando vícios insanáveis no projecto e reforçando a obrigatoriedade de Avaliação de Impacto Ambiental.
Segundo a população, a Bioadvance terá omitido informações relevantes no processo de licenciamento, nomeadamente as relativas à utilização de substâncias perigosas em particular
quanto à utilização de resíduos de metanol e de resíduos perigosos.
As populações queixam-se dos gases tóxicos na Cidade da Figueira da Foz, em particular na zona da freguesia de Vila Verde onde está instalada a unidade.Foi noticiado que o projecto
terá recebido apoio através de fundos comunitários.
Pergunto à Comissão:
Pode confirmar que a instalação e operação desta unidade recebeu fundos comunitários? De que montantes exactos beneficiou a empresa e para que fins?»
Um insulto aos portugueses
Público
«A 25 de Abril de 1975, a participação nas primeiras eleições livres foi esmagadora. Votaram 91,7% dos portugueses recenseados e houve mesmo filas a sério junto às urnas de voto, de uma forma que o país nunca mais voltou a sentir. Foi a primeira vez que o voto passou a ser universal e foi há tão pouco tempo. Desapareceu o “mas” que tornava condição obrigatória para se poder votar, tanto homens como mulheres, o ser-se alfabetizado, o que nos anos 70 deixava de fora 31% das mulheres e 20% dos homens. As eleições de 1975 chegaram a estar marcadas para 12 de Abril, mas a data acabou por ser mudada para coincidir com outra data maior da história de Portugal, o dia 25, devido à agitação política que se seguiu ao 11 de Março. Concorreram 14 partidos e acabaram por eleger deputados sete. Foi o início da Assembleia da República (AR) tal como hoje a conhecemos. Com todos os defeitos que às vezes se podem apontar mas com a inquestionável virtude de ser o regime mais justo e plural.
Com a anunciada dissolução do Parlamento no dia 19 já surgiu uma polémica desnecessária: os partidos de esquerda alertaram que, apesar da dissolução, tem de haver cerimónia comemorativa no 25 de Abril, enquanto PSD, CDS e Chega ficaram em silêncio, na dúvida sobre o que fazer. Isto porque, estando dissolvido, o Parlamento deixa de ter o calendário normal com plenários e debates e funciona em regime de “mínimos” com uma comissão permanente, onde estão apenas 49 dos 230 deputados. Não parece, contudo, haver lugar para qualquer dúvida. Não parece sequer plausível que o país compreendesse essa ausência. A comissão permanente é soberana para organizar uma sessão solene nos termos em que entender e o presidente da AR pode também convocar uma sessão com todos os deputados, se assim o entender. A hesitação, pois, que já se sente sobre este tema não augura nada de bom. No passado, a AR inventou até outros modelos de comemoração do 25 de Abril, nomeadamente, no Palácio de Belém. Portanto, este ano, só se houver má vontade é que a data passará em claro. Aliás, o não comemorar as eleições livres de 1975, que elegeram os deputados que acabariam por redigir a Constituição de 1976, seria mesmo um insulto aos portugueses. E praticado pelos deputados herdeiros dos deputados da Constituinte, que deviam também ser homenageados.»
"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça": António Tavares foi Olegário Bettencour*...
Via Diário as Beiras
* - Olegário Bettencour foi um alter ego (na literatura, alter ego é um personagem usado intencionalmente pelo autor para apresentar as suas próprias ideias. Agora, dada a sua vulgaridade atingida nas redes socias, tem outro nome: perfil falso) utilizado por António Tavares há cerca de 30 anos no extinto semanário “Linha do Oeste”.domingo, 16 de março de 2025
Erosão costeira a sul do Mondego....
Era assim tão difícil prever o que era facilmente previsível?
Estudar e entender a dinâmica que cria o assoreamento de inverno é um dos requisitos para que o calado do porto figueirense possa receber embarcações de grande porte. A solução apontada, porém, tem sempre passado por dragagens, que custam muito dinheiro.
«Mar aproxima-se perigosamente das casas na margem sul da Figueira da Foz»
sábado, 15 de março de 2025
Dezenas de figueirenses comemoraram os 104 anos de vida do PCP
Não tenho ídolos, mas gosto de ler e divulgar pessoas cultas, densas e inteligentes
“Ninguém quer eleições.” Sim, ninguém quer, a começar pelos eleitores. E aqueles que querem têm de disfarçar e jurar que não querem. Mas as eleições podem ser o processo saudável e democrático de resolver impasses políticos, embora sem a garantia de que seja assim. No caso actual, o coro político-mediático quase dá a entender que as eleições são algo de indesejável em si, toleradas nos prazos previstos, mas maléficas quando se chega lá pela conflitualidade democrática. Nos dias de hoje, com a crise actual, todo este discurso serve as candidaturas populistas, seja para as legislativas como as presidenciais, e mostra uma incompreensão profunda do que é uma democracia na sua natural imperfeição. É também por ser imperfeita que é democracia.