sexta-feira, 19 de abril de 2019

A curva do cemitério em Buarcos...

É esta a solução dos novos donos?

O problema de Carlos Monteiro e da Figueira da Foz nos dois próximos anos

Na edição de hoje do Diário as Beiras (comprem o jornal, pois vale a pena ler e guardar a entrevista para memória futura), Carlos Monteiro, presidente da câmara Municipal da Figueira da Foz, em substituição de João Ataíde, que foi obrigado a renunciar ao ir para Secretário de Estado do Ambiente, dá uma entrevista. A dado passo, quando o jornalista lhe coloca a questão,  "já definiu as prioridades?", responde: "As prioridades já estavam definidas. Foram definidas quando fizemos o programa eleitoral e quando apresentámos o orçamento."
Imagem via Diário as Beiras
Este vai ser o problema de Carlos Monteiro e do concelho da Figueira da Foz para o que resta deste mandato.
Como escrevo na crónica que assino às sextas no Diário as Beiras, "o presidente Carlos Monteiro, com a renúncia de João Ataíde, ficou com o

problema mais complicado que já teve: resolver o problema, porque não foi eleito para resolver este problema - ser presidente da câmara. Fez o percurso político a engolir sapos e a passar entre os “pingos da chuva”. Não estava habituado a ter de resolver problemas.A sua preocupação era estar de bem com todos, especialmente com os da sua classe política. Ora, para tentar resolver o problema que herdou, irá dar prioridade aos “boys” ou ignorar o povo, os que o elegeram? Em democracia, os problemas resolvem-se com o povo e pelo povo, nunca nas costas do povo em manobras de bastidores, como se quem elege nunca mais tivesse voz ativa no que o eleito vai fazer. A sua ascensão a presidente não foi sufragada pelo povo. Esse é o problema. Tudo mudou. Tem o poder, mas saberá o que fazer com ele? O problema está aí. Marinha das Ondas, Cabedelo, erosão costeira, turismo, gestão financeira, cultura, preço da água, urbanismo, mobilidade, transportes, educação, ambiente ou emprego são questões que vão exigir que resolva o seu problema: ouvir e decidir mediante o que os “boys” e os interesses lhe vão dizer, ou confiar no povo? Os eleitos, na Figueira da Foz, costumam exercer os poderes sem terem em conta a natureza de um estado de direito e do significado de uma palavra tão simples quanto esta: Democracia. Esse tem sido o real problema."
Noutra parte da entrevista ao ser-lhe perguntado se "está recetivo a que o museu do mar seja instalado na Freguesia de São Pedro?", respondeu desta forma. "Acho que é um assunto que temos de resolver com calma. Independentemente de podermos ter um espaço no Cabedelo e um espaço em Buarcos, aquilo que se pretende é saber o que pretendemos para o museu do mar. É um assunto que não está nas prioridades do executivo, assim como não estava no anterior. Vamos avaliando e conversando."
Esta, é a chamada conversa da treta e para "encher chouriços", pois a posição do presidente Carlos Monteiro sobre a instalação de um Museu do Mar na Figueira da Foz é outra.
Um presidente de câmara tem o dever de ter ideias e propostas e assumi-las com frontalidade e coerência política.
Assim, a leitura política possível é – uma vez mais – a de que o Carlos Monteiro continua a  cultivar o seguidismo na administração do concelho de que agora é presidente e vai continuara a encarar as críticas como sempre o fez: como delito de opinião. Vai continuar a preferir a fidelidade acrítica à competência. E vai continuar a não tolerar a irreverência.
Temos pena...

Boa sexta-feira. E que seja santa!


quinta-feira, 18 de abril de 2019

Vai continuar na mesma?...

...“mais uma vez, assistimos ao apropriar das administrações públicas, por parte do PS"...

Outra Margem feito pelos leitores...

Câmara Municipal da Figueira da Foz está fechada


Hoje, cerca das 9 horas, um leitor deste espaço enviou-nos a seguinte mensagem: "uma dezena de pessoas está esta manhã nas portas da Câmara da Figueira. Parte da urbanização e na frente também FECHADOS. Sem nenhum aviso. Uma senhora veio a pé de Tavarede..."

Consultada a página do Município no facebok, não detectámos qualquer aviso!.. 
Consultado o site da Câmara da Figueira da Foz, idem!..
Vale a pena acrescentar mais alguma coisa?

António Rafael no Dez & 10: esteve igual a ele próprio e até se conseguiu rir...

Dizem-me por aí, que digo mal... 
Tal como o António Rafael estou habituado a perder: sou do Sporting e voto habitualmente na CDU. Há muito que percebi, porém, porque sou do Sporting e voto habitualmente na CDU. Não porque gosto de perder, tal como pela entrevista dada na passada terça-feira ao Dez & 10, percebi acontecer o mesmo com o António Rafael.
É-se do Sporting e vota-se habitualmente na CDU, com a naturalidade da cor vermelha do sangue que nos corre nas veias. Transfusões e sangrias são coisas secundárias.
Dizem por aí, que digo mal... 

Mas, não é no povo que fustigo. É em mim próprio, enquanto observador descomprometido com partidos políticos ou grupos de influência política, por muitas vezes não entender este povo que vota como vota na Figueira.
Ao longo dos anos, aprendi a respeitar a vontade popular, mesmo contra as minhas ideias, por ter achado que afinal as escolhas que foram sendo feitas, tiveram sempre a sua lógica que denotava alguma inteligência colectiva que nos definia um perfil. Contudo, acho que houve grandes erros cometidos, pelos quais pagamos facturas elevadas como figueirenses.
Gostei do programa Dez & 10 da passada terça-feira. Tive oportunidade de recordar o que já sabia (o que não me surpreendeu, pois conheço o António Rafael há mais de 4 dezenas de anos): na Figueira, pode-se ser povo, não pertencer à chamada classe política pretensamente qualificada e estar na vida com honestidade, critérios de rigor ético, exigência e competência.

Só por isto, valeu a pena ter ido na passada sexta-feira à Dez de Agosto.O vídeo pode ser visto clicando aqui.

ANTRAM e sindicato comprometem-se a concluir processo negocial até final do ano

A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou, após acordo entre representantes dos motoristas e dos transportadores.

Nota de rodapé, via Caralhete News:

Em rigoroso exclusivo, esta agência de notícias sediada na Figueira da Foz, fruto de aturada investigação, descobriu que houve interesses inconfessáveis por detrás desta greve. O poderoso poderoso lobbie das trotinetes, tinha previsto que hoje, as autoestradas estivessem engarrafada pelas trotinetes conduzidas por portugueses a caminho do Algarve!

É a mediocridade do poder autárquico a que chegámos na Figueira. Quando se analisa e perspectiva a sua evolução, torna-se inequívoco o declínio. Quando se imagina o futuro do nosso concelho, ele é cinzento... Como gostava de ser eu a estar enganado.

Imagem via Diário as Beiras

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Vão ser 60 dias de festivais gastronómicos....

Para ver melhor, clicar na imagem. Via Figueira com Sabor a Mar
Nota de rodapé.




Redistribuição de pelouros foi feita pelo novo presidente Carlos Monteiro na reunião de hoje do executivo municipal

Via Figueira na Hora


Carlos Monteiro (presidente)
Relações Institucionais e Comunicação
Protecção Civil, Bombeiros e Gabinete Técnico Florestal
Turismo e Desenvolvimento Económico
Saúde
Projectos e Obras Municipais
Ambiente e Espaços Verdes
Trânsito
Ana Carvalho (vice-presidente)
Planeamento e Ordenamento do Território
Urbanismo
Coadjuvação no Turismo e Desenvolvimento Económico
Modernização Administrativa
Serviço das Tecnologias de Informação e Comunicação
Serviço de Património
Taxas e Licenças
Mafalda Azenha
Administração Geral e Recursos Humanos
Desporto
Juventude
Assuntos Jurídicos e Contencioso
Comissão de Toponímia
Nuno Gonçalves
Finanças
Educação e Formação Profissional
Cultura
Sector Empresarial Local
Miguel Pereira (vereador a meio tempo)
Colectividades
Serviço de Veterinário Municipal
Coadjuvação na Protecção Civil, Bombeiros e Gabinete Técnico Florestal
Diana Rodrigues
Acção Social
Coadjuvação na área da Saúde
Mercados
Cemitérios

"Poda-se!"

Vida dura a de cronista do Diário as Beiras, não é Pedro Silva?
Como te entendo. Se vocês sonhassem o que custa escrever um textozeco, todas as semanas, com 1400 caracteres. 
É preciso ter um enorme poder de síntese. Ler e reler. Cortar frases e arranjar palavras com menos caracteres. Voltar-se ao princípio e ir-se mais à frente. 
O que nos vale é que, cá pela Figueira, não é difícil arranjar assunto...

A resposta do Ministro do Ambiente e Transição Energética a Ana Oliveira


Ontem de manhã na Assembleia da República, deputada Ana Oliveira questionou Ministro do Ambiente e Transição Energética


"Renovação", já é a palavra de ordem?..

Imagem via Diário as Beiras

"A Figueira vai recuar no tempo"...

O diabo tem vida longa...

«Fala-se mesmo que, perto de 2050, as reformas passem a situar-se não muito longe dos 80 anos.»

Cavaco Silva, ex-Presidente da República, em entrevista à Rádio Renascença