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Mudamos?..
Não pode ser pior do que anterior.
Haja esperança...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
Como é que alguém que escolheu em manteve Dias Loureiro como membro do Conselho de Estado ganhou eleições? Como é que alguém que permitiu que o seus gabinete lançasse as falsas acusações de escutas telefónicas sobrevive no cargo? As perguntas poderiam ser muitas, as suficientes para que estejamos perante um case study da vida política.
Nunca saberemos tudo sobre Cavaco Silva, nunca saberemos se era o dinamizador de projectos ou o viciado em sondagens de opinião, se as suas prateleiras estavam cheias de planos para novos empreendimentos ou os resultados dos estudos de opinião. Nunca conheceremos as suas relações com o poder ou com a justiça, nunca nos será dito porque motivo em três mandatos de primeiro-ministro a justiça foi tão inoperante perante tanta evidência de corrupção.
Talvez o melhor seja esquecer Cavaco, ignorá-lo, transformar a sua passagem pelo poder em mais uma das muitas brancas da nossa história, as brancas que nos permitem ignorar os muitos que marcaram este país pela negativa e que não queremos recordar. Temos de manter a esperança.(José Carlos Fiúza, via jumento)
Eu até sou da privada e pode ser que o patrão fique sensibilizado pelo brilhantismo da cerimónia.
E pergunto: há tolerância de ponto?
Há muita coisa que não sabemos sobre cavaco mas julgo que todos sabem que foi um doa maiores FDP parido neste país
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