quinta-feira, 16 de outubro de 2008

NÃO APAGUEM A MEMÓRIA! ...


Sei que a sugestão que fiz neste post não é pacífica.
A memória, muito em especial a nossa memória, guarda os afectos da nossa alma.
E foi isso que me levou a publicar o post.
Se for levada em conta a minha sugestão de perpetuar esta fatalidade que, no ano passado, enlutou a comunidade piscatória da Cova-Gala, sei que será uma memória de dor e tristeza.
Custosa e difícil, para todos nós covagalenes, mas, em especial, para os familiares das vítimas.

O que passou foi demasiado grave e não se deve repetir.
A memória, a nossa memória, é o alimento, umas vezes doce, outras amargo, da vida que tem de continuar.
Eu sei que, agora, as palavras são inúteis, mas a memória não.
Portanto, NÃO APAGUEM A MEMÓRIA! ...

9 comentários:

Anónimo disse...

É pá lá estas outra vez a imsistir no mesmo.

Anónimo disse...

Rapaz não sejas chato. O esquecimento faz parte do próprio trabalho da memória

Anónimo disse...

Continua Agostinho é de homens como tu que este país precisa e esta freguesia ainda mais.
Só fala como o anónimo anterior quem está com os PADRINHOS

Anónimo disse...

Jamais se poderá e deverá apagar da memória este trágico acontecimento,que enlutou algumas famílias da nossa terra.
SÓ falta de sensibilidade...fará alguns pensar de forma diferente.

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Este mundo da blogoesfera dá para tudo. Até para dar-mos conta da verdadeira baixeza de certos seres que andam por aí a respirar. Atentem neste comentário de um anónimo:

“Hoje vai-se suicidar um tipo no tribunal da covilhã. Estes fizeram o mesmo. foram para lá sem coletees nem nada para se suicidarem. quando fizeres a placa, põe lá o nome dos três. muda-se o nome da ponte para Ponte dos suicidas e fica tudo bem.”

Isto, diz tudo da falta de carácter desta coisa que veio vomitar aqui.
“Viver é perder amigos".
Ninguém pode fugir de si mesmo e a consciência pessoal forma-se no amor, no encontro com os outros e na preservação da integridade.
Há quem não pense assim. Ok.
Mas, “ter saudade é dizer que as pessoas têm rasto, têm história". E por isso tem-se saudades de determinadas pessoas, vivências e coisas e lugares.
Já sabia, desde há muito, que "este país está moralmente doente, há muitos anos. Quando aconteceu o 25 de Abril havia 4 milhões e meio de portugueses com ficha na PIDE e 500 mil bufos. É um país moralmente doente".
Por isso mesmo, não me admira "o descrédito na política e o desprezo pelos políticos”: são atitudes de autodefesa dos portugueses.
Os políticos enganam-nos, mentem-nos e ficam impunes.
Somos um povo triste. Mas a nossa tristeza tem explicação.
Resulta de tudo aquilo que nos tem sido negado ao longo da nossa história: a educação, a instrução, a cultura, a estrutura racional do trabalho, a saúde, a organização harmoniosa da sociedade.
Por isso, embora me custe, tenho de entender um anónimo que consegue fazer um comentário abjecto e repugnante como o acima.
Só pode ser um português cobarde e com falta de instrução, mas, quem sabe, se calhar, com uma carreira (política ou não) de sucesso.

Anónimo disse...

Normalmente obras de vulto são susceptíveis de acidentes directa ou indirectamente ligados às mesmas. As causas geram sempre polémica na apreciação dos factos e as partes interessadas nem sempre ajuizam da melhor forma o resultado. Senão vejamos: Quando foi aberta a variante, e como resultado da abertura apressada ao trânsito da mesma, quem não se lembra da morte do Manuel Farol, que também ia tratar da sua vida? Eu por mim acho que estes acontecimentos são marcantes, mas também não concordo com o que aqui se dá a entender que pretendam que se faça. Não é justo, e creio que os falecidos também não iriam gostar se pudessem emitir opinião.

Anónimo disse...

Nem todos podemos ter a mesma opinião.
Mas, custa muito viver neste Portugal dos pequenitos com a mania das grandezas.
Custa muito ser livre.

Anónimo disse...

Aí pó ultimo comentador:
O que é que tu sabes de liberdade pa´?

Anónimo disse...

Sei que pessoas como tu, morrem aos 30 mas só são enterradas aos 70....