O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
sábado, 17 de fevereiro de 2007
A aventura e a globalização
2 comentários:
Anónimo
disse...
Muito bom este boneco. Já pensaram, daqui a uns tempos, tentar a publicação da sua colectânea? Reservo já um exemplar!
Toma lá disto. Aprende. Fui buscar isto a outro lado, mas não levem a mal. Economia paralisada ( parte 1) Durante semanas, meses, massacraram-nos os ouvidos, Sócrates, seus ministros e os fiéis comentadores de serviço ao governo nos meios de comunicação social, com a descida “ moderada mas convincente e consistente” da taxa de desemprego e como tal demonstrava a “moderada mas convincente e consistente” recuperação económica do País.
Agora, depois de conhecidos os valores da evolução do desemprego do terceiro para o último trimestre de 2006, que atingiu os 9.9% segundo os dados do INE, dando o dito por não dito, numa reviravolta de 180 graus, “esclarecem-nos” que afinal a taxa de desemprego poderá até atingir os 10% (hoje encontra-se nos 8,2%), e que tudo isto é fruto da difícil e lenta adaptação das empresas à concorrência asiática, à globalização.
Esta gente socorre-se a cada momento de qualquer falácia política, na presunção de que o que é dito hoje, amanhã já estará esquecido. Não há memória neste discurso, o facto político é consumido e no próprio dia em que é lançado assim é descartado e esquecido.
E todos os dias são criteriosamente estudados e lançados pelo governo novos factos políticos, que a comunicação social acolhe servilmente, favorecendo aquele propósito.
A economia nacional não arranca e a taxa de desemprego continuará a aumentar, enquanto o governo submeter as pequenas e médias empresas à asfixia em que se encontram.
Os custos da sua exploração continuam a agravar-se, com custos de energia (electricidade e gás), telecomunicações, transportes, combustíveis, créditos bancários, seguros, etc, cada vez maiores. Por outro lado as pequenas e médias empresas suportam uma pesadíssima carga fiscal (as empresas com lucros superiores a 250 milhões de euros registaram em 2004 uma taxa efectiva de IRC de 14% enquanto as médias empresas com lucros entre 150 e 5 milhões a taxa efectiva foi superior a 20%).
Mas não fica por aqui o fadário das pequenas e médias empresas; elas têm que suportar eternamente as dívidas de maus clientes uma vez que a Justiça está paralisada e um IVA exorbitante de 21%.
2 comentários:
Muito bom este boneco. Já pensaram, daqui a uns tempos, tentar a publicação da sua colectânea? Reservo já um exemplar!
Toma lá disto. Aprende. Fui buscar isto a outro lado, mas não levem a mal.
Economia paralisada ( parte 1)
Durante semanas, meses, massacraram-nos os ouvidos, Sócrates, seus ministros e os fiéis comentadores de serviço ao governo nos meios de comunicação social, com a descida “ moderada mas convincente e consistente” da taxa de desemprego e como tal demonstrava a “moderada mas convincente e consistente” recuperação económica do País.
Agora, depois de conhecidos os valores da evolução do desemprego do terceiro para o último trimestre de 2006, que atingiu os 9.9% segundo os dados do INE, dando o dito por não dito, numa reviravolta de 180 graus, “esclarecem-nos” que afinal a taxa de desemprego poderá até atingir os 10% (hoje encontra-se nos 8,2%), e que tudo isto é fruto da difícil e lenta adaptação das empresas à concorrência asiática, à globalização.
Esta gente socorre-se a cada momento de qualquer falácia política, na presunção de que o que é dito hoje, amanhã já estará esquecido. Não há memória neste discurso, o facto político é consumido e no próprio dia em que é lançado assim é descartado e esquecido.
E todos os dias são criteriosamente estudados e lançados pelo governo novos factos políticos, que a comunicação social acolhe servilmente, favorecendo aquele propósito.
A economia nacional não arranca e a taxa de desemprego continuará a aumentar, enquanto o governo submeter as pequenas e médias empresas à asfixia em que se encontram.
Os custos da sua exploração continuam a agravar-se, com custos de energia (electricidade e gás), telecomunicações, transportes, combustíveis, créditos bancários, seguros, etc, cada vez maiores. Por outro lado as pequenas e médias empresas suportam uma pesadíssima carga fiscal (as empresas com lucros superiores a 250 milhões de euros registaram em 2004 uma taxa efectiva de IRC de 14% enquanto as médias empresas com lucros entre 150 e 5 milhões a taxa efectiva foi superior a 20%).
Mas não fica por aqui o fadário das pequenas e médias empresas; elas têm que suportar eternamente as dívidas de maus clientes uma vez que a Justiça está paralisada e um IVA exorbitante de 21%.
Enviar um comentário