segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

75 anos – Libertação de Auschwitz pelo Exército Soviético


Via PCP
"Comemoram-se hoje 75 anos da libertação, pelo Exército Soviético, do campo de concentração nazi de Auschwitz, onde foram sistematicamente assassinados – nas câmaras de gás, pela fome e a doença, nos fuzilamentos e sob a tortura – mais de um milhão e cem mil seres humanos.

Nos campos de concentração nazis foram exterminados milhões de seres humanos, na sua maioria prisioneiros de guerra e civis soviéticos, judeus, eslavos, entre outros. Mas os campos de concentração nazis foram também campos de trabalho escravo ao serviço dos grandes monopólios alemães que desempenharam um papel decisivo na ascensão de Hitler e do nazismo ao poder. Campos onde a exploração do trabalho humano era levada ao extremo – até à morte – e onde os considerados inaptos para o trabalho eram cruelmente eliminados.

Num tempo em que a Humanidade enfrenta de novo a ameaça do fascismo e da guerra, o PCP, levantando a bandeira da paz e da verdade, do combate contra a mentira e a falsificação histórica, contra o fascismo e a guerra, apela à consciência e mobilização dos democratas e anti-fascistas para que nunca mais se repitam Auschwitz, os horrores do nazi-fascismo e da guerra."

1983 - 2020

Para quê?...

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (a colhedora da ANAFRE...)

«A Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) aprovou, este sábado, uma moção onde se manifesta a favor da abertura da Base Aérea de Monte Real (BA5) à aviação civil, "devendo afirmar-se esta infra-estrutura como o aeroporto da região Centro"
O documento foi aprovado durante o XVII Congresso da ANAFRE, que decorreu durante o fim-de-semana, em Portimão.

Cabedelo e tantas "estórias" por contar...

"Numa casa de madeira, o Swell Café tornou-se um dos sítios mais apetecíveis do Cabedelo, na Figueira da Foz, pelo ambiente descontraído e pela ementa, que aposta na comida saudável".
E o que que a Câmara Municipal da Figueira fez a este espaço de referência?
Pagou 80 mil euros ao concessionário e acabou com ele!..

Via SOS CABEDELO fica, mais uma vez, a pergunta:

"Que conceito de REABILITAÇÃO URBANA é este que afasta a comunidade que ao longo das últimas décadas tem construído aquele lugar?"

Abastecimento de água à Figueira da Foz, é 11 vezes menos do que a Navigator precisa para laborar...

"As duas empresas de celulose localizadas no município da Figueira da Foz consomem, anualmente, mais de 38 mil milhões de litros de água do rio Mondego"...

"A maior consumidora de água com origem no domínio público hídrico do Mondego é a papeleira Navigator, que tem um consumo anual que ultrapassa os 28,3 milhões de metros cúbicos (m3), o que totaliza mais de 28 mil milhões de litros de água utilizados, referem dados adiantados à agência Lusa pelo ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC).

De acordo com a mesma fonte, a Celbi, do grupo Altri, recebe de água fornecida pelo canal adutor do Mondego cerca de 10,1 milhões de m3 de água (mais de 10 mil milhões de litros por ano), mas paga, por este nível de consumo quase três vezes inferior ao da Navigator, mais do que a sua congénere e vizinha da margem sul do Mondego."

PAN pede a demissão do presidente da Agência Portuguesa do Ambiente


«De acordo com a nota do PAN, a decisão da APA confirma que “não existe em Portugal uma entidade verdadeiramente independente capaz de assegurar a salvaguarda dos valores ambientais”, acrescentando que esta agência é uma “lavandaria da imagem dos sucessivos governos” e “uma ‘debulhadora’ dos ecossistemas”

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (um assunto que já vem de longe...) 2

João Ataíde: “não é uma questão de fé, é uma questão de razoabilidade e de dados objectivos”.
“O estudo que agora foi apresentado conclui e demonstra, de forma sustentável, que este projeto é exequível com um investimento de 20 milhões de euros”.
Se tudo correr bem, “com os números de hoje, que até pecam por defeito, a médio prazo”, ou seja, daqui a 10 anos, a Base Aérea de Monte Real estará pronta para ser utilizada pela aviação civil.

Da série, o areal urbano está assim por erros e falta de visão do homem...

Areal

«A praia da Figueira é única na Europa. Não se conhece um exemplo de crescimento do areal como aqui. O molhe susteve as areias, o seu prolongamento há cerca de 10 anos engordou ainda mais a praia. Nos últimos anos cresce mais em altura do que em largura. Já quase não se vê o mar nalgumas zonas do calçadão e da avenida marginal.
Retirar a areia para o outro lado é uma ideia racional, com pernas para andar, defendida pelo SOS Cabedelo e por vá-rias pessoas ligadas ao mar. Falta vontade política, técnicos qualificados e parte do dinheiro disponível (fundos comunitários) tem sido esbanjado em futilidades. Esmiuçando a questão, notamos que um assunto deste calibre deveria ter uma comissão permanente de acompanhamento, envolvendo a ciência, o laboratório MARE, o porto, os cidadãos ligados ao mar e à cidade. Mas a questão está remetida a esforços ocasionais, sem que o município apresente uma visão estratégia clara. Mesmo retirando a areia para o outro lado do rio (margem sul), haverá areia durante largos anos, logo devemos pensar como melhorar este espaço, atendendo à mitigação das alterações climáticas que trazem ondulação mais forte e o nível médio do mar a subir.
No primeiro mandato de João Ataíde (PS), 2009 - 2013, o Concurso de Ideias para a Requalificação e Renovação da Praia e Orla de Figueira da Foz e Buarcos permitiu que surgissem ideias arrojadas para o areal. Compartilho algumas delas, merecedoras de investimento público, por me identificar com os seus princípios. Arborizar vários espaços, suster a flora autóctone da praia e ao mesmo tempo criar uma forte vertente lúdica, protegida do vento! Há uma tese de mestrado do arquiteto João Negrão (Universidade de Coimbra, 2016) que reflete sobre a “Frente de mar da Figueira da Foz” e que nos dá que pensar: “Dicotomia irónica, entre a cidade de Las Vegas que cresceu em torno de uma estrada de deserto e o “deserto” que cresceu em frente à “estrada” marginal da Figueira da Foz”.»

CRÓNICA VIA Diário as Beiras.  

Nota via OUTRA MARGEMO aumento da praia da Figueira
Já em 1958, antes do início das obras dos molhes, o LNEC antevia o que posteriormente se veio a comprovar: o enorme aumento da praia da Figueira da Foz devido à construção do molhe norte, uma vez que funciona como uma barreira ao forte transporte de areias que se faz sentir ao longo da costa de norte para sul.
O excessivo crescimento da praia de banhos da Figueira, em todas as soluções ensaiadas, tornou-se altamente prejudicial à manutenção de boas profundidades no canal da barra, referindo-se que “no caso da Figueira da Foz, qualquer canal que venha a ser dragado, e de que resulte uma secção molhada muito superior à que actualmente existe, não se manterá logo que as areias comecem a contornar o molhe norte".
Este fenómeno de assoreamento do estuário é facilmente compreendido através da análise da passagem de areias que ocorre da praia a norte para a praia a sul do rio Mondego e pela explicação de como se forma o banco da barra (banco de areia que se forma em frente à Foz do rio Mondego, altamente prejudicial para a navegabilidade do porto).

Mais um problema: "Feira de antiguidades ainda sem novo sítio definido..."

Via Diário as Beiras
«Duas edições depois na rua da República, a Feira de Coleccionismo, Antiguidades e Velharias da Figueira da Foz volta a mudar de sítio. Organizado pelo Núcleo Figueirense de Coleccionadores (NUFICOL), o evento mensal – no primeiro sábado do mês – já se realizou em diversas zonas da cidade. Nos últimos tempos, tinha-se fixado no jardim municipal, mas o recinto vai entrar em obras e a nova configuração não permitirá voltar àquele local.
A feira sai da rua da República porque alguns comerciantes ali instalados se manifestaram contra, argumentando que, com a interdição de trânsito automóvel e sem estacionamento, o negócio estava a ser prejudicado. Entretanto, ainda não se sabe onde será realizada a próxima edição, podendo ser na zona daquela artéria entre a rua 10 de Agosto e a praça 8 de Maio ou na marginal ribeirinha, onde já se realizou.
A vice-presidente da câmara, Ana Carvalho, frisou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “os comerciantes [da rua da República] não estão a aproveitar a oportunidade”

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (um assunto que já vem de longe...)

Presidência aberta de Mário Soares, nos concelhos de Montemor-O-Velho e Figueira da Foz em Julho de 1990. 
Para recordar clicar aqui.

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (15)

domingo, 26 de janeiro de 2020

"O coreto que viajou em 1926 da Figueira da Foz para as Alhadas"...

Carlos Carvalhas na TSF

O VENCEDOR DO PENELA PRESÉPIO É FIGUEIRENSE

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz vão ter um novo comandante: Jody Rato sucede a João Moreira no comando da corporação

Via Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz
"A proposta de nomeação de Jody Fernandes Rato foi aprovada por unanimidade pela direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, em reunião realizada na noite de sexta-feira, 24 de Janeiro, na presença, concordante, dos líderes de todos os Órgãos Sociais da Associação e comunicada, em seguida, a todo o corpo activo."
Sobre a nomeação de Jody Rato, o presidente da Direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Lídio Lopes considera-a “um contributo decidido e competente, para este novo tempo, num novo ciclo da vida do Corpo de Bombeiros”

Sobre o Comandante cessante,  João Moreira, 15 anos de comandante e “missão cumprida, Lídio Lopes na sua página do facebook, escreveu:
"Foi uma Honra poder partilhar com o Cmdt João Moreira os destinos da nossa Casa, um Homem extraordinário, um Comandante, uma personalidade única que exerceu sempre o seu compromisso com extraordinário e relevante zelo, com competência, dedicação, disponibilidade e abnegação. Que a vida lhe sorria, porque merece. Sei que posso continuar a contar com o seu contributo e isso é um conforto para todos nós."
Termina a publicação, "dando as Boas Vindas ao novo Cmdt Jody Rato, sei, por muitos, pelo seu curriculum, pelo rasto que deixou por onde passou e pelo testemunho de muitos com quem cruzou, que é o Homem certo, no momento, para conduzir o nosso Corpo de Bombeiros. Contará sempre com a minha Lealdade, Prontidão, disponibilidade para estar presente e apoiar, mas também com a minha conhecida frontalidade, sabendo sempre qual o meu lugar, o seu, será a partir de 15 de fevereiro o nosso Comandante! Toda a sorte do mundo para si, porque será a sorte do CBVFF."

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (Divergências internas no PS figueirense?)

Na Assembleia Municipal realizada no passado dia 19 de Dezembro, há pouco mais de um mês, a maioria do Partido Socialista, chumbou um proposta do PSD sobre a abertura da Base Aérea de Monte Rela à aviação civil.
Imagem via Diário as Beiras

Num comunicado datado de 20 de Dezembro pode ler-se que "o PSD da Figueira da Foz, coerente com a sua posição de sempre, pugna pela abertura da Base de Monte Real ao tráfego aéreo civil.
A posição que a CIM COIMBRA assumiu, só se entende para dar cobertura ao falhanço da promessa eleitoral do Dr. Manuel Machado de mandar fazer um aeroporto internacional em COIMBRA! Ou então para nada fazerem!
O PSD da Figueira da Foz, repudia o posicionamento do Presidente substituto, Dr. Carlos Monteiro, pois enquanto vice do Dr. João Ataíde subscreveu a posição de ser, tal como o PSD, a favor de Monte Real. Posição que tem sido defendida por todas as forças políticas da Figueira da Foz, desde o célebre falhanço do famigerado aeroporto Internacional da Figueira da Foz (mais um promessa do PS figueirense).
Na última Assembleia Municipal, o Partido Socialista, chumbou a Moção do PSD em defesa abertura da Base de Monte Real ao tráfego aéreo civil.
Este posicionamento confuso, enfraquece a reivindicação justa de termos um aeroporto que sirva a região e sugere uma submissão aos interesses do PS COIMBRA!"

Numa crónica assinada pela vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ontem publicada no jornal Diário as Beiras, a eng. Ana Carvalho considera "Monte Real A solução mais sustentável".
Passo a citar: "A localização a escolher para o aeroporto deverá ser a mais sustentável. E nesta ponderação, deverão ser considerados todos os fatores financeiros e ambientais, não só de instalação e operação do aeroporto, propriamente dito, mas também das acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e, se possível, marítimas, que garantam a sua intermodalidade.
Perante este cenário, parece-me que a solução de Monte Real é a melhor. Vejamos: a base aérea já está construída e funciona bem, bastando ser adaptada para voos civis; está junto à linha ferroviária do Oeste; é servida por autoestrada; está a poucos quilómetros de um porto comercial, também ele próprio servido pelas mesmas acessibilidades; tem uma localização geográfica muito central, a 154km de Lisboa e a 177km do Porto."

Face a isto, o que pode um vulgar cidadão, como eu, pensar?
Haverá divergências internas num PS Figueirense de poder local absoluto?
Se assim fosse, o que não creio, isso seria natural num partido de facções, como sempre foi o PS - também na Figueira.
O que me inquieta é que se fosse um cidadão vulgar, como eu sou, a divergir da opinião oficial do presidente Carlos Moto Serra Monteiro, seria logo alvo insultos e outras coisas que tais... 
Atenção: não estou a sugerir que alguém insulte a eng. Ana Carvalho por ela numa crónica publicada no Diário as Beiras, ir ao encontro da moção apresentada pelo PSD na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, que foi chumbada pela maioria de poder absoluto que o Partido Socialista detém no poder local no concelho da Figueira da Foz. Que isto fique bem clarificado...

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir? (14)