sábado, 21 de dezembro de 2013

Sectarismos...

Alguns militantes mais "sectários" do BE e do PCP,  já nem andam de táxi… só porque aquilo ostenta um letreiro a dizer "LIVRE".

A escola da vida



Vídeo sacado daqui

É cada vez mais preocupante a erosão costeira a sul da Figueira da Foz

A erosão costeira ocorre quando a taxa de remoção de sedimentos é maior do que a de deposição. Inúmeros são os fatores que causam este desequilíbrio entre “o que chega” e “o que sai”.
Aqui, a sul do 5º. Molhe, na praia da Cova-Gala, a situação é cada vez mais perigosa e preocupante desde que foi realizada a obra de prolongamento do molhe norte da barra da Figueira da Foz.
Andamos a alertar há vários anos neste espaço para o problema. Temos andado a pregar no deserto, mas a realidade, infelizmente, está a dar-nos razão.
Para poupar tempo e trabalho, destacamos apenas algumas postagens que temos feito ao longo dos anos de existência deste espaço, sobre o tema da erosão costeira na Figueira, para tentar alertar os diversos  "quens" de direito.
Por exemplo, estaestaestaesta, estaesta.
Mas há mais. Basta escrever no canto superior esquerdo a palavra erosão e clicar.

Mais fotos aqui.

Passos vai insistir...

foto daqui
Apesar do chumbo à proposta da reforma das pensões, Passos declara que o acórdão "deixou algumas portas abertas", o que considera um sinal positivo. "O Governo estudará agora o novo contexto para apresentar uma nova medida que permita atingir os objetivos”, por forma a que Portugal consiga "reconquistar os investidores nacionais e internacionais", referiu ainda. É agora com base no documento do Constitucional que o Governo irá apresentar o plano B.
"Apesar desta decisão do Tribunal Constitucional não permitir a medida de convergência de pensões, parece-nos claramente que o acórdão revela que não é inconstitucional reduzir o valor das pensões em pagamento, embora num contexto de reforma mais geral e reunidas certas condições", considerou Passos Coelho.

"Governo esconde benefícios fiscais de 1045 milhões"

"Entre 2010 e 2012, os benefícios fiscais às empresas aumentaram 157 milhões de euros. No mesmo período, os benefícios aos particulares caíram 130 milhões de euros. Estes números são conhecidos um dia depois do governo e do PS terem chegado a acordo para a reforma do IRC que baixa a taxa de imposto com maior efeito nas pequenas empresas.
O Tribunal de Contas volta a alertar para a excessiva concentração dos benefícios fiscais em poucas empresas e entidades públicas. Considerando os cinco principais tipos de benefício em sede de IRC, que correspondem a mais de 60% de toda a despesa fiscal, quase metade (48,2%) está concentrada nos dez maiores beneficiários que deixaram de pagar 132 milhões de euros. O grau de concentração cresceu em relação a 2011, ano em que as dez principais beneficiárias absorveram 44% destes benefícios."

Que bem escrito!..

"Neste Governo, minirremodelação é pleonasmo. Ninguém espera que saia grande coisa de um buraquito. Mas anunciada uma mini junto ao chumbo do Tribunal Constitucional parece termos um grande problema. Calma: há um plano B! Embora este seja outro pleonasmo: com este Governo, o plano é sempre B, deve saltar-se o A. Nos Conselhos de Ministros, quando um ministro diz "chefe, tenho uma ideia!", Passos Coelho devia dizer: "Deixa cair essa, diz-me lá a seguinte." É, o nosso sonho era ter um Governo q.b., de medida certa, mas calhou-nos um Governo Pb, símbolo de plumbum, chumbo. O chumbo é um metal tóxico, pesado e maleável. Confere. E mau condutor de eletricidade (olha, vender a EDP deve ter sido a sua única medida certa...) Enfim, este é um Governo chumbado a zagalote do TC, mas, felizmente, há um plano B: fazer um vídeo. O enredo já meio Portugal conhece, há só que mudar as personagens. Aparece uma ministra que tenhamos loura, de passada firme pelos passeios de Lisboa, enquanto se ouve uma voz ao fundo: "Maria Luís Albuquerque e Associados é hoje uma boutique vocacionada para a recuperação de impostos." Entretanto, vão aparecendo um a um os morenos do seu escritório. Passos Coelho no Terreiro do Paço, de cabelos esvoaçantes (há que fazer, rápido, o vídeo...), Paulo Portas a entrar para um táxi, Aguiar-Branco numa arcada... No fim, todos os morenos à volta da loura. E a voz-off: "Os resultados obtidos falam por nós." Oh quanto!"

Ferreira Fernandes

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Município da Figueira da Foz

Consequências das reuniões à porta fechada: nota de imprensa marada!..

"Realizou-se ontem a Reunião de Câmara Extraordinária onde, entre outros assuntos, foram votadas as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2014.
Por lapso, foi enviada Nota de Imprensa informando que este ponto teria sido aprovado com cinco votos a favor e quatro contra da Coligação Somos Figueira.
Na realidade, a referida Coligação absteve-se na votação tendo ficado, como resultado final, 5 votos a favor e 4 abstenções."

Inspiração e talento = a uma grande capa de jornal


Gente que me parece o exacto oposto que pretende dar da sua imagem pública...

Figueira aprova orçamento de 43 milhões para 2014

As grandes opções do plano para os próximos quatro anos e o orçamento de 43 milhões de euros – menos cinco milhões de euros do que no ano passado – para 2014, foram aprovados ontem na reunião extraordinária da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Os documentos passaram com cinco votos a favor da maioria no executivo e quatro votos contra da coligação “Somos Figueira”.
De acordo com o presidente da câmara, João Ataíde, citado em nota de imprensa da autarquia: “este é um orçamento mais ágil e de fácil leitura apesar de fortemente condicionado pelo plano de saneamento financeiro em curso e pelo serviço da dívida que se prevê de seis milhões de euros de amortização de capital e cerca de dois milhões de juros”.
O autarca acrescenta, na mesma nota, que se trata de um “documento realístico e rigoroso em face das contingências existentes”.
Por sua vez, a autarquia aprovou também a proposta de “reorganização dos serviços do município”, com quatro votos contra da coligação e cinco a favor do executivo. A câmara destaca que “com esta aprovação, operacionaliza-se a criação da Divisão de Desenvolvimento Económico e de Turismo em detrimento dos Serviços Municipalizados”.
Segundo a autarquia figueirense regressa-se “ao modelo antigo existente” na câmara “antes da criação da empresa Figueira Grande Turismo”. Como tal, João Ataíde referiu que “a concessão do Parque de Campismo ficará adiada, aguardando pelas orientações do novo Quadro Comunitário de Apoio”. Nessa altura será analisada a possibilidade de enquadrar qualquer candidatura nos apoios previstos que “permita melhorar ainda mais aquele equipamento” que vem dando resposta à procura turística da cidade.
Por sua vez, os vereadores da Coligação Somos Figueira reagiram à votação de ontem, em reunião de Câmara, das Grandes Opções do Plano e Orçamento, emitindo o seguinte comunicado.
"O grupo de vereadores da coligação Somos Figueira absteve-se na votação das Grandes Opções do Plano 2014-2017 e do Orçamento para 2014, na reunião camarária extraordinária que teve lugar esta quinta-feira, dia 19 de dezembro.
Uma reunião pela qual, aliás, não pudemos deixar de manifestar a nossa discordância e repúdio por ter sido realizada à porta fechada, tendo em conta a importância do documento apresentado e sua consequente votação.
Relativamente ao documento em questão, este grupo de vereadores não compreende, em primeira instância, como é que a rubrica relativa às Despesas com Pessoal sofre um aumento de cerca de 238 mil euros comparativamente com o ano transato, uma vez que o número previsto de funcionários diminui.
O executivo, por nós questionado sobre este fenómeno, numa rubrica que deveria apresentar uma tendência de diminuição e não de aumento, não nos soube responder.
Por outro lado, e do nosso ponto de vista, não poderíamos votar favoravelmente um documento que não define quais as prioridades para o concelho nos próximos anos. Tal como fizemos questão de referir, essa estratégia não está delineada de forma clara nas Grandes Opções do Plano 2014-2017.
Através do referido documento, não é percetível qual a estratégia do município e aquilo que os figueirenses podem esperar nos próximos quatro anos.
Como tal, consideramos que existe ainda a visão de que o Orçamento é apenas um documento contabilístico, meramente apresentado como uma folha de “Excel”, e tal constituiu, no nosso entender, um grave problema de base, que não pode acontecer.
O orçamento deve ser encarado como um instrumento indispensável para a definição de políticas e de prioridades que o executivo tem e deve definir.
Ao mesmo tempo, não podemos também deixar de frisar que a diminuição de 60% registada relativa às Transferências de Capital, é o espelho de que o município não soube aproveitar os fundos comunitários.
Nota-se claramente que as principais obras efetuadas foram aquelas que transitaram de anteriores executivos (nomeadamente o Mercado Municipal e as obras de regeneração urbana) e que a quebra acima referida relaciona-se diretamente com a inexistência de novas candidaturas ao QREN.
Outro ponto importante levado à discussão e votação neste mesmo dia foi a Reorganização dos Serviços Municipais. Uma questão que volta à reunião de câmara passado um ano, com o objetivo de aproveitar a força da maioria para decidir de forma diferente aquilo que tinha sido aprovado no mandato anterior.
Assim, foi hoje proposta uma nova reorganização, onde os serviços municipalizados de turismo são substituídos por uma divisão. Tal decisão é, na nossa opinião, um erro porque, como já tínhamos afirmado, entendemos que é importante conferir peso institucional e politico ao turismo e ao desenvolvimento económico, o que manifestamente não acontece apenas com a existência de uma divisão.
É por isso de lamentar que o presidente da câmara não tenha executado uma deliberação do órgão durante um ano para agora vir decidir em sentido contrário.
Ficamos também agora a saber o novo pensamento do vereador executivo João Portugal que até há um ano era a favor da criação dos serviços municipalizados.
Mas e o que pensa o Partido Socialista sobre este assunto?
A coligação Somos Figueira votou ainda contra a proposta de Aquisição de Serviços de Auditoria Externa das contas do município, nos termos da Lei das Finanças Locais, por entender que a forma como todo o processo decorreu anteriormente, o que faria sentido era a abertura de um concurso público, sugestão que não foi aceite pelo executivo socialista. Como tal, não queremos participar nesta guerra de auditores nem de escolhas pessoais".

Fontes:

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Constitucional chumba por unanimidade...

"Os 13 juízes consideraram que um corte de 10% nas pensões de aposentação, reforma e invalidez de valor ilíquido mensal superior a 600 euros viola o princípio da protecção de confiança."
Restam duas hipóteses:
1. Mudem a Constituição.
2. Ponham-se a milhas...

Este meu amigo Fernando é do "caracoles"... Gosto dele por ser assim

Carvalho da Silva, "O comunista morto"
Mário Soares - o gaveta-funda, lembram-se? - é um político bem-abrigado, que tem ultimamente apostado na muito ecuménica ideia de federar as esquerdas. Apesar de achar que um comunista bom é um comunista morto, Soares não se importa nada de até elogiar os comunistas (já elogiou, por exemplo, Álvaro Cunhal) mas - e é aqui que reside a sua intransigente coerência - só o faz desde que estejam mesmo mortos.
Talvez tenha sido por isso que um belo dia dirigiu rasgados encómios a Carvalho da Silva, quando este ainda era sindicalista.
.
Mas agora Carvalho da Silva é professor universitário e investigador. E, para Soares, um príncipe encantado. Ou melhor, uma espécie de novo condottiere, mas desquerda. Mas não daquela esquerda que quer a sociedade sem classes e justiça, saúde e educação e oportunidades iguais para todos, não. Nem da que pretende uma maioria, um governo e um presidente, que é a única via de tornar tudo isso (ou parte) possível. Não - trata-se de uma esquerda diferente. Mais maneirinha. Mais fluidazinha. Enfim, mais pífia. Esta é uma esquerda que não pretende mudar nada. Muito menos perturbar os mercados.
O seu único desígnio confesso é “influenciar um futuro governo”. Exactamente. O sonho molhado de Soares.

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, parabéns pelos 131 anos de vida ao serviço de outra vidas...


O mar da minha Aldeia, esta manhã...

foto António Agostinho
Adoro o mar, em especial o da minha Aldeia...
Vivo perto dele e adoro-o. Adoro senti-lo, adoro o seu odor, adoro o se cheiro intenso e único -  adoro o mar!
Adoro passear pela beira mar e ver sempre à frente dos olhos aquele grandioso e imenso azul, intenso e brilhante, listado de branca e clara espuma.
Adoro o ar do mar, o ambiente marítimo.
Fascina-me e engrandece-me.
Por isso, esta manhã, apesar do rico dia de inverno que hoje temos, fui espairecer, levar na face com o vento forte, sentir o cheiro deste imenso mar azul, hoje,  listado de espuma branca.
É este ambiente que me ajuda a viver e a usufruir a vida.
Gostos simples os meus, como este fantástico ambiente marítimo, uma das poucas coisas  que tenho a sorte de ainda poder curtir de borla.
Melhor que isto, só talvez as Berlengas, pois  acho que não me daria lá muito bem com o  ambiente marítimo que se vive na Madeira.
Hoje.

O Natal é só para quem o Passos quiser!

Governo está a gastar mais com os assessores

Gostei de ler a crónica “Natal mais ou menos cristão”, de Rui Curado da Silva

“Uma mãe com uma filha menor, desempregada, sob a iminência de ser despejada de casa em pleno inverno, conseguiu manter o domicílio e a sua pequena célula familiar graças à intervenção e ao esforço de várias instituições de solidariedade social do nosso concelho.
No entanto, esta célula familiar era beneficiária do chamado “rendimento mínimo”: 90 euros por mês.
Uma fartura! Quando tomei  conhecimento deste valor, veio-me à memória uma rapsódia de discursos contra o “rendimento mínimo”. Um conhecido intelectual escreveu que os beneficiários do rendimento mínimo que tinham piscinas despoletavam a cólera dos pobres.
Uma jovem licenciada jurou-me que crianças ciganas do rendimento mínimo se exibiam frequentemente com notas de 500 euros.
Uma empregada de uma bomba de gasolina berrava no posto que se fosse primeira-ministra a primeira coisa que fazia era “acabar com o rendimento mínimo a esses malandros”.
Num país supostamente católico, esse discurso populista que atiça pobres contra pobres encontra paradoxalmente terreno fértil. O nosso vice-primeiro-ministro é um dos peritos desse desporto digno das arenas do Império Romano. Já aqui escrevi que não sou crente, mas ainda me recordo do que aprendi na catequese. Não foi nada disto. Já seria um grande progresso se nesta época natalícia os católicos (e não só) combatessem esse cínico discurso populista.
Poderá ser tão útil quanto oferecer um reconfortante pacote de arroz ao Banco Alimentar Contra a Fome.”

Em tempo.
Depois de ler este texto no jornal AS Beiras, até porque estamos numa semana um bocadinho mais crente, lembrei-me daquela espantosa tese hindu: o mundo nasceu como uma ilusão, mas Deus, compadecido das criaturas iludidas, fez com que o mundo se tornasse real.