sexta-feira, 12 de junho de 2020

PSD/Figueira: Ricardo Silva vai a votos. Carlos Rabadão, a ver vamos...

Tal como anunciámos há dias, o PSD Figueira vai a votos no próximo dia 27 para eleger os novos órgãos locais. 
O actual presidente  da concelhia, Ricardo Silva, vai recanditar-se a um novo mandato. Desta vez, Ricardo Silva poderá ter oposição. Segundo a edição de hoje do  DIÁRIO AS BEIRAS, "Carlos Rabadão, ex-presidente da Junta de Quiaios e ex-deputado municipal, está a preparar uma candidatura". Recorde-se que as próximas eleições autárquicas terão lugar em 2021 e passará pela nova concelhia eleita o processo da próxima candidatura autárquica.
Fonte próxima de Carlos Rabadão garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS "que o anúncio da candidatura poderá ser feito nos próximos dias".
Ricardo Silva confirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS a recandidatura. “Sou candidato, com o apoio da maioria dos militantes, que reconhecem o trabalho meritório que os representantes do PSD têm feito nos órgãos autárquicos e no reforço das estruturas locais, bem como no diálogo constante com as freguesias e com os militantes".
Quem não avança mesmo é Carlos Tenreiro, actual vereador sem a confiança política do PSD/Figueira e cabeça de lista do PSD à câmara em 2017.
Ele mesmo garantiu isso: “digo o que sempre disse: não tenho ambições de ser dirigente do partido”.

Zé Povinho" comemora 145 anos


A primeira aparição da personagem criada por Rafael Bordalo Pinheiro foi no n.º 5 do jornal de caricaturas “A Lanterna Mágica”, publicado a 12 de junho de 1875, 4 anos antes de o seu autor lançar o jornal satírico “O António Maria”, nome que era uma referência clara ao adversário nele mais satirizado, António Maria Fontes Pereira de Melo (1812-69).
O “Zé Povinho”, que é uma figura central na obra gráfica e cerâmica do artista, tornou-se também um símbolo do povo português, amplificando todos os seus defeitos e virtudes. A personagem, que depois apareceu noutras publicações, fazia críticas ao sistema político e aos seus protagonistas.

A ignorância


"A estátua do Padre António Vieira, situada no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, foi vandalizada. No pedestal foi escrito a vermelho "descoloniza". No peito das crianças indígenas pintaram um coração e a cara do Padre António Vieira também foi pintada de vermelho."
Fazer isto ao monumento de  uma uma voz à frente no seu tempo, contra a escravatura e defensor dos índios brasileiros, perseguido pela Inquisição, só pode ter sido feito por quem desconhece a história e gosta de mostrar a sua ignorância.

Convento de Seiça (4)

"O Convento de Seiça é um local de memórias de infância. Ali brincámos tardes inteiras sem consciência da importância da imensa história decorrida naquele espaço desde o tempo em que foi erguido, no final do sec. XII. Conheci muito bem o estado do Convento nos anos 80. O desinteresse pela história e pelo património arquitetónico era uma triste normalidade no Portugal do sec. XX. Hoje, felizmente, apreciamos mais e estudamos melhor a história que encerram as pedras destas obras do nosso passado. Mas ainda podemos fazer melhor.
A Associação dos Amigos do Convento de Santa Maria de Seiça tem realizado um trabalho assinalável em prol da divulgação da história do Convento e da sua recuperação. O Prof. Eurico Silva em colaboração com esta associação publicou um belíssimo livro intitulado “Mistérios de Seiça” onde se dá a conhecer não apenas a história do Convento, mas também todo o contexto que envolve a sua construção e percurso pela história até à atualidade. Essa história ainda hoje tem muito por esclarecer, onde lendas se cruzam com a realidade.
A existência da Capela Octogonal junto ao Convento é um desses mistérios que convida a lendas e histórias fantásticas. Mas Eurico Silva também nos conta como foram os últimos tempos do Convento até ao seu abandono pelos frades no século XIX. Entrevista a família dos Carriços, que foram os últimos proprietários do Convento até à aquisição pela Câmara. E desde então, se encontra encalhado à espera de melhores dias.
Tendo em conta o indubitável interesse histórico, científico e social, bem como o enorme potencial turístico de um convento que pertenceu à Ordem Cisterciense será mais do que pertinente recuperar o Convento de Seiça. No entanto, essa recuperação deverá ser executada por especialistas e evitar reinterpretações que vão desvirtuar ou apagar para sempre os traços mais antigos do monumento. Uma excelente forma de criar uma dinâmica histórico-turística em torno do Convento seria integrar e dinamizar uma rede e/ou percurso nacional das 16 abadias e mosteiros cistercienses que existem no país."
Via Diário as Beiras

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Que é feito de si, Dr. Santana Lopes?..

Foto sacada daqui
"Não me despeço, vou andar por aí"...
Santana Lopes, no longínquo 9 Abril 2005. Lembram-se?
Existe a promesa de sempre: “continuar a combater politicamente. Só é derrotado quem desiste de lutar”.
(Uma citação que, curiosamente, vem da resistência ao fascismo, utilizada por Salgado Zenha. Mais tarde, também usada por Mário Soares.)
“Enquanto viver, lutarei pelos ideias em que acredito”, disse em Janeiro de 2018 o Dr. Pedro Santana Lopes.
Agora em que palco Dr. Santana Lopes: por ali, por ou por aqui?
Há sempre a hipótese de tocar violino no concerto de Chopin!..
Mas, não vamos recordar as tristezas do passado, muito menos "os violinos de Santana"…
Para colocar uma orquestra sinfónica a tocar, é preciso muito mais que atirar areia para os olhos. Mesmo na Figueira, que tem o maior areal da Europa, pois a água nunca passa duas vezes sob a mesma ponte.

E tinham como discordar?..

Via Diário as Beiras
Os presidentes das juntas do Paião e Maiorca, respectivamente, Paulo Pinto e Rui Ferreira, "em sintonia com o presidente da câmara, concordam com a venda do Convento de Seiça e Paço de Maiorca"
A possibilidade da alienação dos dois imóveis municipais e classificados é uma possibilidade admitida ontem pelo presidente da câmara, Carlos Monteiro. 
A SMS-Associação dos Amigos do Convento de Santa Maria de Seiça, através da presidente da direção, Maria Rosa Anttonen, defende que o facto do Turismo de Portugal “entregar o Convento de Seiça a investimentos privados não deve servir de desculpa para a câmara se alhear das suas responsabilidades”. Por isso, advoga que a autarquia deve “levar a bom termo a classificação como monumento nacional e continuar à procura fundos de financiamento”

Tão importante como nos orgulharmos da nossa História e das nossas gentes, é reflectirmos no que podemos fazer para não deixar estragar ainda mais esta cidade e este concelho...

"Um artista grande e uma cidade pequena", de grandes artistas...


"A Figueira, convenhamos, não é Paris, que comprou um palácio do século dezassete (o Hotel Salé) para abrigar a colecção pessoal de Picasso, cedida ao estado francês pelos herdeiros do artista. A Figueira nem sequer é Chaves (sim, a cidadezinha transmontana) que encomendou ao arquitecto Siza Vieira um projecto de Museu e depois edificou-o nas margens do Tâmega, especificamente para mostrar o espólio de um dos seus filhos mais ilustres, Nadir Afonso. A verdade é que a Figueira da Foz nem sequer é a Tocha."


"É assim a vida, e a cultura, na Figueira da Foz.

É verdade. A Figueira da Foz acaba de perder o espólio artístico de Mário Silva. Para a Tocha, freguesia de Cantanhede. Até veio nas Beiras.
Segundo o filho do artista, “Tiveram a amabilidade de acolher as obras que estavam debaixo do palco do CAE, sem as melhores condições. Entretanto, propuseram a ideia da casa-museu e eu aceitei. Na altura, falei com os autarcas de Coimbra e da Figueira da Foz, mas não deram uma resposta”.Durante toda a sua vida produtiva foi trocando ou adquirindo obras a outros artistas (na verdade, quase todos os seus coetâneos) disto resultando uma colecção particular (escolhida a dedo, ao seu gosto pessoal) do melhor da arte portuguesa da segunda metade do século vinte. É pouco?
- A isto soma-se as obras da sua própria produção que, também como Picasso, Mário reservou para si próprio, ou seja, que não quis vender e que correspondem ao melhor das suas várias fases criativas. 
É disto que se trata quando se fala do espólio de Mário Silva...

...o presidente da Câmara da Figueira da Foz sugeriu que fosse exposto no Museu etnográfico de Lavos. Trata-se do mesmo acervo de obras cuja integridade ficou ameaçada quando o furacão Leslie atingiu duramente a casa do artista e que a Junta de freguesia da Tocha acolheu generosamente e para o qual, com a ajuda do município de Cantanhede, vai agora criar uma casa-museu.
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Mas se os artistas não são todos iguais, com as cidades acontece exactamente o mesmo. Há algumas, como a Figueira, que julgam que criar polos de atractividade (no linguajar dos marqueteiros do desenvolvimentismo sustentado figueirinhas) é licenciar a mercearia por grosso e a esplanada à beira-mar. Ah, e também se aposta na decoração de exteriores. Na street art. Contrataram um gajo de Setúbal para, por apenas nove mil e quinhentos aéreos, pintar no paredão da avenida uns camarões e uns carapaus que parecem fresquíssimos, acabadinhos de sair de um folheto do Lidl. Lindo. Isso sim atrai turismo de cólidade. O turismo do pneu.
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A cidade não tem transportes públicos, mas não faz mal porque com o acesso fácil ao crédito agora todo o povo das freguesias tem transporte particular. 
Assim, aos domingos, todos os domingos quando está de sol, a cidade enche-se de automóveis. Vem cada um no seu, ou em família, em comboinho. 
Vêm ver o mar e, na volta, as gandes supefíces
Só páram na avenida oceânica porque não há parcómetros e nos supermercados porque o aparcamento é grátis. E assim sucessivamente. Circulando sempre. 
Porque na Figueira não há (nem haverá) mais nada para ver."

Fernando Campos, via o Sítio dos Desenhos

Uma história de duas pessoas

"A escolha do próximo Governador do Banco de Portugal deveria ser por concurso internacional. Infelizmente, isso não irá acontecer. A escolha que será feita nos próximos dias entre Mário Centeno e alguém como Ricardo Reis pode parecer insignificante para o português comum, mas será simbólica do país que temos. Se a escolha recair sobre Centeno, não sobrará qualquer dúvida de que país António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa querem: um país miserável, pobre, onde oportunistas encontrarão sempre um lugar desde que façam favores ao poder instalado. Seria bom que por uma vez o sinal enviado fosse outro."

Em risco de bancarrota e ninguém diz nada?

"As semelhanças de 2020 com 2009 são arrepiantes. A uma brutal crise económica à vista, o governo responde com um grande programa de investimento público, mais uma vez nas escolas, em computadores para todos e em obras de regime com muitas rotundas e variantes. A Parque Escolar foi a festa que se viu. Agora, não há concursos até 750 mil euros e as prioridades não são discutidas, ao contrário do prometido. 

...o BCE tem o poder de preservar o Euro. Não, o BCE não tem o poder de segurar eternamente cada uma das dívidas dos estados híper endividados.
Sim o risco de bancarrota regressou e Marcelo, Costa e Rio ainda não perceberam ou pelo menos não mostram que estão conscientes disso.
Já que os políticos não mostram perceber como funciona uma união monetária sem união política, nem como funcionam os mercados financeiros, fica o alerta, para que não se diga que os jornalistas não avisaram."

José Gomes Ferreira, Jornalistadirector-adjunto da SIC, com obra publicada, rigor, frontalidade e coragem.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Figueira da Foz: uma foto da manhã do feriado do 10 de Junho de 2020...

Foto António Agostinho
Este monstro em putrefacção desfeiteou toda a zona.
Como diria a Isabel Maria Coimbra:
"O meu contributo para divulgar a Figueira da Foz.
Bairro Novo de Santa Catarina.
Rua Cândido dos Reis.
Zona nobre.
Junto ao Casino."
Este edifício teve aprovação do projecto em 1987.
Quem teria sido o ignorante que o permitiu? Lembram-se, ainda, quem era na altura o (incompetente?.. oportunista?.. ) presidente da Câmara da Figueira da Foz...

À viva...

Convento de Seiça (3)

"Em 2000 começaram conversações por parte da Câmara Municipal no sentido de adquirirem o Convento de S. Maria de Seiça, na altura já em adiantado estado de degradação. O negócio seria concluído em 2004, sendo o edifício classificado como Imóvel de Interesse Público em 2002. De então para cá muito se tem reclamado que algo de sério se faça no sentido de impedir a ruína absoluta.
Em finais de 2018 anunciou-se que o mosteiro obtivera a classificação de monumento nacional, condição sine qua non para candidatura a fundos estruturais. Equívoco inexplicável, pois só em Abril do ano passado é publicado o Anúncio 66/19 determinando a abertura do procedimento de ampliação e reclassificação como Monumento Nacional e indicando estarem os elementos relevantes do processo disponíveis nos sites da D. G. Património, da D. R. Cultura Centro e da Câmara Municipal.
São incontornáveis o esforço e dedicação da SMS-Associação dos Amigos de S. Maria de Seiça, na defesa do monumento e os passos que têm dado no sentido da almejada classificação e do socorro urgente do ainda majestoso complexo. Neste momento crescem árvores nos torreões: cegonhas vão aí construir ninho. Este poderá ser o fatídico golpe na integridade do que resta: cada ninho pode pesar 200 kgs! A Câmara Municipal tem de pôr pés ao caminho sem assobiar para o lado. Urgente mexer os cordelinhos de modo a rapidamente se proceder a obras de sustentação. Por aqui andaram o Abade João e Afonso Henriques na luta contra os mouros.
A SMS tem um livrinho ilustrado, que relata a lenda criada à volta do aio do rei e sua cura miraculosa atribuída a S. Maria! “Vejo”o mosteiro apoiado por vigas de metal incorruptível, fechados os espaços ainda existentes por acrílico transparente, dando ao convento a dignidade merecida. A igreja primitiva vem da génese do País, não é pouco! Ali poderão ainda fazer-se visitas, ouvir música medieval, estar patente em cada 15 de Agosto, aquando da festiva feira, com mais de 500 anos, agora lamentavelmente mais nua pelo corte exacerbado de árvores naquele sítio lindo. Um karma que nos persegue!"

Via Diário as Beiras

Seiça e Maiorca à venda ... E porque não o Forte de Santa Catarina?

Notícia de ontem, via jornal EXPRESSO:
Estado compra imóveis de turismo até ao valor de cinco milhões de euros.
"A Turismo Fundos, sociedade que gere os fundos de investimento imobiliário do Turismo de Portugal, vai lançar um concurso de compra de imóveis, destinado a pequenas e médias empresas do turismo e da indústria, no valor de 60 milhões de euros, revela o “Jornal de Negócios”. Só serão comprados imóveis avaliados até cinco milhões de euros."
Foto Luís Fidalgo
Será que está aqui a oportunidade que o Presidente da Câmara aguardava para vender  o Convento de Seiça (no Paião) e o Paço de Maiorca (em Maiorca)?
Recorde-se que tanto o Convento de Seiça como o Paço de Maiorca estão à venda há anos... 
Já, agora, porque não incluir no pacote o Forte de Santa Catarina?

Eleições para a concelhia do PSD a 27 deste mês...

Carlos Tenreiro foi o cabeça de lista dos socialdemocratas, que, no dia 1 de Outubro de 2017, no concelho da Figueira da Foz, teve a maior derrota desde 1982.  O PSD viu reduzida a sua participação na vereação, de quatro para três elementos.
O PSD Figueira da Foz marcou as eleições para a concelhia para o próximo dia 27 de Junho, na sede da Rua da Liberdade.
Dado que as próximas eleições autárquicas terão lugar em 2021, passará pela nova concelhia eleita o processo da candidatura autárquica.
Quando faltam 17 dias para o acto eleitoral, deverá estar certamente garantida uma lista para se candidatar à concelhia que vai gerir o maior partido da oposição na Figueira nos próximos tempos. 
Entretanto, não se esqueçam de pagar as quotas...

Presidente da Câmara admite vender Convento de Seiça (no Paião) e o Paço de Maiorca (em Maiorca)

Convento de Seiça e Paço de Maiorca...      
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, edição de hoje,  o presidente da câmara, Carlos Monteiro, admite que o município poderá vir a vender o Convento de Seiça (no Paião) e o Paço de Maiorca (em Maiorca), dois imóveis históricos, ambos classificados e propriedade do município da Figueira da Foz. Evidentemente,  “se aparecerem propostas interessantes e bons projetos”, sublinhou o autarca.
Entretanto, a edilidade figueirense vai candidatar a conservação das ruínas do convento construído pela Ordem de Cister antes da nacionalidade portuguesa a fundos comunitários. Esta intervenção poderá custar três milhões de euros.

Lotação das praias: 51 200 é o limite

Como diri o outro, é só fazer as contas: Alto do


Bom dia e bom feriado

terça-feira, 9 de junho de 2020

Convento de Seiça (2)

"Em 2020, num concelho como o da Figueira (não tão rico assim no que à quantidade de património histórico edificado diz respeito), sermos convidados a opinar, num intervalo de quinze dias, em relação a soluções para duas das principais jóias patrimoniais, demonstra, logo à partida, o muito pouco ou nada que o respectivo proprietário tem feito nesse sentido.
Neste caso, basta uma rápida pesquisa online para constatar a real mas muito triste associação entre “Santa Maria de Seiça” e “abandonado”, “esquecido”, “à espera”… – outra atenção e outros adjetivos merece sem dúvida um edifício mandado construir por D. Afonso Henriques antes até ( 1162?) da confirmação e do reconhecimento da nossa própria nacionalidade ( 1179 ).
Dos Crúzios para a Ordem de Cister (mas sempre muito importante para a fixação e defesa das populações numa época de definição de territórios, de fronteiras e de poderes), este edifício conventual foi totalmente reedificado entre os últimos anos do século XVI e o início do século XVII, passando a funcionar como centro de estudos filosóficos da Ordem de Cister, devido à sua proximidade do Colégio de Santa Cruz de Coimbra.
No século XIX o interior foi muito alterado com a instalação de uma fábrica de descasque de arroz (!), sendo vendido em 1834 e acabando por parcialmente ruir – há já tempo demais!
No final de 2018, a confirmação de que o mosteiro de Santa Maria de Seiça tinha passado de Imóvel de Interesse Público a Monumento Nacional pressupôs que a mudança de estatuto facilitaria a sua recuperação e conservação, ainda abrindo a porta à possibilidade de co-financiamento público, mas o tempo vai passando e do projeto que a Câmara da Figueira anunciou (reabilitação das ruínas e criação de um espaço interpretativo com interesse cultural e turístico) nada se sabe.
Assim, ao contrário do Paço de Maiorca, neste caso a solução “apenas” tem de contemplar a salvaguarda da melhor solução dos pontos de vista patrimonial, económico e político, e tal só pode acontecer através da candidatura a um Programa de Financiamento Comunitário – cada dia é um dia a menos."
Via Diário as Beiras