sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Citando os blogs figueirenses...

E a requalificação da estrada panorâmica em terra-batida que liga o Cabo Mondego (Buarcos) e a Murtinheira (Quiaios) ?..

Por onde anda o homem da energia?
Depois da "bela feijoada", bem podia dar uma ajuda...

Via DIÁRIO AS BEIRAS

"A estrada panorâmica em terra-batida que liga o Cabo Mondego (Buarcos) e a Murtinheira (Quiaios) vai ser requalificada.
A obra está inscrita no orçamento da câmara para 2019 e será uma das empreitadas mais importantes que a autarquia lançará naquele ano, por tratar-se de uma intervenção que vem sendo defendida há várias décadas."

Na Figueira, ser incómodo é ser mal visto. Também a falta de carácter é mal cheiroso e, infelizmente, é o odor de uma boa parte do concelho...

Sempre que nesta nossa Aldeia aparece uma nova polémica, uma nova discussão, basta uma pessoa defender mais convictamente um ponto de vista, para imediatamente começar a ser apelidada de radical.
Também aparece quem apele a uma abordagem mais "moderada", por forma a não incomodar o "mayor".
E é aqui que eu fico sempre um bocado confuso...
É que com a chegada das redes sociais e o acesso cada vez mais global à internet, o método passa essencialmente por falar do assunto, criticar, indignar-se, denunciar aquilo que se considera errado ou injusto.
E é aqui que eu não percebo onde entra a tal postura moderada.
É que mais moderado que isto, não estou a ver. Como é que é possível intervir sem falar do assunto? Como chamar a atenção, sem dar a nossa opinião?
Qual a alternativa a este método?
Comer e calar?
Não falar no assunto?
Encolher os ombros e ignorar para não maçar o poder?
Quando é que começa a ser legítimo reclamar e começar a falar dos assuntos sem se ser acusado de radical?
A partir de que momento é que se pode exercer o direito à indignação e usar da liberdade de expressão ainda que haja quem não tenha paciência para ouvir?
Haverá sempre quem não tenha paciência para ouvir. Haverá sempre quem prefira uma atitude reaccionária e perante as queixas de uma comunidade escolha ridicularizá-las, diminuí-las, desvalorizá-las.
O que fazer? Não reagir?
Ficar calado para não incomodar?
Que mudança até hoje se deu sem incomodar? Se é um risco ostracizar grupos antagónicos discutindo activamente os assuntos, como agregar sem nunca os discutir publicamente?
Perante qualquer causa, mais ou menos digna, haverá sempre quem a considere menor, sem importância, não prioritária. Que não tenha paciência. Que considere a constatação de um facto vitimização. Que ache irritante. Que ache risível.
O que fazer? Esperar até que todos concordem que aquela é uma causa válida antes de começar a lutar por ela? Esperar resolver todos os problemas mais graves antes de se dedicar aos menores? Certamente muita gente de bem considera ridícula a questão do Freixo e uma fantochada a preocupação com um assunto como o Cabedelo...
Eu confesso que não sei qual é o melhor método.
Contudo, há muito que sei que não é ficar calado.


Via Na ponta da língua

Algo tarda em mudar...

Via Diário as Beiras

imagem sacada daqui
«Cerca de uma dúzia de comerciantes da rua dos Combatentes da Grande Guerra e da Rua da Restauração estão a reunir elementos para apresentarem um pedido de indemnização à câmara, pelos prejuízos provocados pelas obras que decorrem na Baixa da cidade. 
Se a autarquia não atender às suas reivindicações, optarão pela via da justiça.
Um dos comerciantes afectados pela lentidão e os atrasos da empreitada afirmou ao jornal que a facturação do seu estabelecimento desceu cerca de 40 por cento, admitindo que noutros espaços comerciais os prejuízos possam ser ainda mais elevados.
Se apresentarem motivos e se for legal, cumpriremos aquilo a que a lei nos obriga”, garantiu o presidente da câmara, Carlos Monteiro. O autarca, que na passada quarta-feira visitou a zona das obras, lembrou, por outro lado, que o actual empreiteiro deverá, nos próximos dias, ser substituído por outra empresa, ao abrigo da cessão do contrato. 
A proposta deverá ser apresentada na próxima reunião de câmara, no dia 7 de setembro»

Lentamente, muito lentamente, algo parece estar a mudar na nossa cidade. 
Nos últimos meses, é cada vez mais preocupante a situação política e social na Figueira.
Preocupante, porque cada vez mais figueirenses estão a perder o receio de mostrar a verdadeira "cara" do poder e da parte da oposição "tenrinha, maneirinha e meiguinha."
A sua forma de fazer política está cada vez mais visível. Este caminho leva apenas à desacreditação dos órgãos que deveriam ser o garante da democracia na Figueira. A prepotência do poder, só serve para preencher o vácuo de ideias ou para tentar dissimular os erros do passado recente.
Urge aparecer na Figueira uma dinâmica renovadora, onde seja possível a emissão de opinião e um sentido cívico mais apurado e crítico por parte dos cidadãos.
Existe um enorme potencial no concelho. O pouco património natural que nos resta tem de ser preservado, tendo em conta a promoção, desenvolvimento e aproveitamento das capacidades proporcionadas pelos nichos de mercado existentes para a construção de um futuro melhor, onde o bem-estar social possa ser atingido, sem excepções.
Passados 10 da reconquista do poder na Figueira pelo PS, via João Ataíde, não há nada para celebrar e muito para lamentar.
É esta a realidade de um município presidido pelo dr. Carlos Monteiro, a única pessoa que faz parte da equipa que preside aos destinos da Figueira da Foz, desde a primeira hora - já lá vão quase 10 anos - que esta gente chegou ao poder, depois dos anos da desgraça anterior, protagonizada pelo PSD.

E de desgraça em desgraça, lá vamos andando. Por aqui, há muito que não há nada para celebrar, antes pelo contrário: na Figueira da Foz, infelizmente, todos os dias do ano são dias para lamentar. 
Nada do que está a acontecer com as obras de requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, foi por acaso: este é um dos exemplos, visíveis e palpáveis, "da forma como é dirigido o concelho - sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar a vida das pessoas, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho".
E já lá vão quase 10 anos...

Empreitada da “Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz”: PSD quer saber "o ponto da situação"

O presidente da Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata da Figueira da Foz, e vereador na oposição, Ricardo Silva,  quer apurar o ponto da situação sobre as obras de requalificação do núcleo antigo da cidade.
Desta forma, o PSD local, via Requerimento solicita à autarquia o seguinte:
Foto sacada daqui


"1 - Cópia do “Livro de obra com o registo dos acontecimentos”, (registo de actas), da empreitada.

2 - Parecer da Entidade Gestora de Águas e Saneamento do Concelho da Figueira da Foz, “Águas da Figueira”:

          – Do projecto da empreitada a concurso.

          – Dos trabalhos executados, com as alterações ao projecto inicial.

3 - Alterações técnicas propostas pelo empreiteiro e respectivo suporte técnico.

4 - Relatórios do acompanhamento técnico de arqueologia.

5 -Toda a correspondência e os pareceres da Direcção Geral do Património Cultural desde a elaboração do projecto."

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Percebem porque é importante a luta para tentar salvar o freixo?

Via Diário de Coimbra
Para ler melhor, clicar na imagem

"Tem mais de 300 anos, é árvore classificada e tem sido mote para várias notícias. Volta à “baila”, pois na última reunião de Câmara, o vereador do PSD questionou a maioria sobre o ponto da situação do freixo que se encontra no Largo Silva Soares. «Nada foi feito, é imperioso escorar o muro que está em risco de derrocada», disse Ricardo Silva, recordando que pode estar em causa «a segurança» das pessoas, que continuam a usar a área como ponto de passagem."


Liberdade é independência! 
OUTRA MARGEM existe há mais de 13 anos. Não nos queixamos, trabalhamos. Todos os dias.
Não somos fatalistas. Lutamos e  agimos com as armas que temos disponíveis num combate que é desigual, dada a desproporção dos meios. 
Nunca tive qualquer tipo de benesse, nem que fosse um simples ajuste directo, nem  homenagens ou facilitismo de quem pensa que manda nisto tudo. 
Não devo favores a ninguém. 
Este concelho é o que quero? Não. 
O que mereço? Não. 
Mas, é o que amo? Sim. 
Este executivo é péssimo? Ė!..
Houve  melhor outrora? Houve...
Vou prosseguir? Vou...
Jamais fugirei do meu posto. Jamais deixarei de reclamar o que a Figueira e os figueirenses merecem: uma Aldeia melhor e mais bem governada. 
Que pode passar por pequenos pormenores...
Por exemplo, a salvação da árvore mais antiga do concelho.

POSTAL DO DIA

Via Luís Osório

«O presidente da Câmara de Santa Comba Dão, o socialista (!!!?) Leonel Gouveia, anunciou para os próximos dias o início das obras que culminarão na inauguração do Museu Salazar. O Museu será edificado nas instalações da antiga escola primária e o sobrinho neto do ditador português, Rui Salazar, é o grande entusiasta da iniciativa. 

Conheci Rui Salazar há uns anos. Vive num mundo paralelo. Solitário, rodeado dos livros do tio, das garrafas que o tio guardava na adega, dos sapatos e roupas velhas do tio, dos relatórios e contas dos quase 40 anos que levou de presidente do conselho (números que sabia de cor). O homem era simpático e lunático. Vivia sozinho numa casa na companhia do fantasma de Salazar. Os anos passaram e não consta que tenha melhorado, deve estar pior, não é coisa que se possa gozar, tenho respeito por todas as formas de perturbação. 

Confesso que ao ouvir um autarca avançar com a ideia do Museu Salazar, nos mesmos moldes que o sobrinho defendera numa conversa comigo vinte anos antes, me arrepiei. Não por achar que não possa existir um Museu do Estado Novo, mas pela hipótese de ser, de uma maneira ou de outra, um museu que terá como objectivo mostrar o “grande homem”, o “grande estadista”, a “grande figura de Santa Comba Dão”. Já estou a ver o tolinho do autarca aos saltos pela oportunidade de a terra ser falada internacionalmente por causa do arrojo de uma iniciativa que é um exemplo de tolerância e de bons costumes. E defenderá até que, sendo socialista, tem a obrigação de não ter medo da história, a tolerância será uma prova da sua força. 

Mas não é. Um Museu que será edificado sem um aconselhamento e presença de historiadores independentes e reconhecidos pela comunidade científica, será um embuste, uma prova de estupidez e o pretexto para que os antidemocratas passem a ter um lugar de romaria onde poderão celebrar a vida de Salazar e diabolizar as democracias liberais. Neste tempo, de regresso de fascismos e intolerâncias, fazer nascer um Museu Salazar, é um atentado. 

Salazar é uma figura da história portuguesa. Ninguém o contesta. Mas era um fascista. Não à italiana, não à espanhola e, ainda menos, à alemã. Um fascista à portuguesa. Autoritário à nossa maneira, pobrezinho e honrado, casto e perverso, mandante de assassinatos políticos e responsável máximo por uma estratégia que nos condenou ao isolamento, ao medo, que instigou a bufaria e o cheiro a mofo. 

Não esqueço que Salazar ganhou um concurso televisivo em democracia. Que há um conjunto de portugueses que, no recato do silêncio, diz para os seus botões: “Não, o homem era um patriota. Era sério, se ele fosse vivo…” Irão continuar a dizê-lo. E por isso, senhor presidente da Câmara, o senhor é bem capaz de ter o seu museu cheio, mas isso não implica que não seja uma vergonha como presidente da câmara."»

Na Figueira continua sempre o carnaval...

"O Parque de Campismo chegou a ser considerado nos anos 70 do séc. XX, o segundo melhor de Portugal, apenas ultrapassado pelo Parque de Monsanto em Lisboa..."

Parque Campismo que Futuro?


"O PSD entende, que é um equipamento essencial para o turismo Figueirense, dispõe de valências e localização únicas para potenciar uma série de atividades outdoor com uma estratégia de parcerias com privados, com concessões limitadas e em de espaços específicos para empresas de animação turística, será essencial para tornar novamente este parque de campismo uma referência nacional e internacional, o qual deverá ter um plano de marketing especifico.

Actualmente, o que tem sido feito é uma mera gestão corrente, por sinal mal feita, sem saberem o que fazer do futuro do parque campismo.

O resultado nos últimos 10 anos, existiu uma redução significativa de utentes do parque campismo em contra ciclo com crescimento do Turismo.

O parque campismo Municipal talvez seja o único no País, que não tem pagina WEB, nem pagina nas redes sociais!

Em 2018, foram gastos 6.000 euros numa aplicação informática para reservas online, se não há site, como funcionam as reservas?

Contratos aqui e aqui.

Nestes 10 anos foram feitos inquéritos aos campistas?

Têm sido 10 anos de anúncios e de promessas, a que os Figueirenses têm assistido é, a uma morte lenta do Parque Municipal de Campismo."

GRV encheu para ouvir Jerónimo de Sousa


Manuel Rocha, cabeça de lista por Coimbra: "não haverá política de esquerda sem a CDU"