quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Belém e Costa. Sócrates e Costa...

Na segunda-feira, Costa  faz-se à vida e tenta marcar a agenda mediática: Maria de Belém caiu-lhe em cima...
Ontem, Costa tenta fazer novamente pela vida e tenta novamente marcar a agenda mediática: Sócrates caiu-lhe em cima...  
Ai Costa, Costa, a vida Costa, a vida Costa... custa!..
Quando avançou para a liderança do PS, Costa dificilmente poderia prever que, nesta altura do campeonato, iria estar tão encalacrado dentro do partido.
Cá se fazem, cá se pagam...
Ai Costa, Costa!..

Isto é muito a sério, mas é só um começo

"Ao longo de vinte anos, a doutrina da terceira via, segundo a qual as eleições se ganham ao centro com uma política de centro, conduziu à vitória monumental da direita. Por isso, muitos militantes trabalhistas querem romper com este passado e Corbyn aparece como o homem certo para o fazer.
Os cínicos argumentam que Blair tem mesmo razão e que, se o partido virar à esquerda, a direita se eternizará no poder. Vai ser refrão em Portugal e em toda a Europa, assustada com esta surpresa. Portanto, a ideia é que tudo deve continuar na mesma, com o centro a aceitar que a direita determine a única política admissível. Esta solução é a da eternidade da ordem liberal.
De facto, os partidos socialistas submeteram-se a tal razão cínica. Não é essa a história de Hollande? Eleito com promessas gloriosas (fazer frente a Merkel! em poucas semanas renegoceio o Tratado Orçamental e acrescento um plano para o emprego!), alinhou-se no consenso europeu e assim ficou. O mesmo se dirá de Renzi (que já enfrentou uma greve geral contra a mudança da lei laboral), o mesmo se dirá de Seguro e de Costa (para quem não há vida para além do Tratado Orçamental e dos comunicados do Eurogrupo), de Sanchez (que quer um ministro das finanças europeu, como Schauble e à imagem de Schauble) e de todos os outros. 
A Inglaterra tem no entanto duas diferenças assinaláveis em relação a França, ou Itália, ou Portugal. A primeira é que o partido trabalhista tem uma história organicamente ligada ao movimento operário e sindical, o que explica que neste caso ainda tenha havido gente e convicção para esta aspiração a uma viragem anti-blairista e anti-liberal. 
A segunda é que o país não está submetido nem ao euro nem às regras do BCE e tem assim margem de manobra para políticas próprias, o que permite um debate mais aberto sobre alternativas realizáveis. A Corbymania que tanto incomoda o establishment resulta dessas duas potencialidades."

Em tempo.
O texto de Francisco Louçã pode ser lido na integra aqui.

Ena pá: tantos?..

Bem sei que não é uma promessa
É um compromisso

Jerónimo de Sousa na Figueira


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Um barco de pesca naufragou esta quarta-feira cerca de 13,5 milhas a sul da barra...

"Naufrágio ao largo da Figueira da Foz provoca um morto. Quatro homens foram resgatados".
Segundo o Correio da Manhã, a vítima mortal foi o mestre do barco e era primo do jogador Hélder Postiga.

Na Figueira, silly season é todo ano...

"O desafio está lançado e o que se pretende é mais participação na causa pública.
Apresentem ideias, projectos e acima de tudo não deixem passar esta oportunidade de fazer parte da história do nosso Concelho.
O montante disponível para o ano 2015/2016 é de €100.000 (cem mil euros) e o projecto a executar é escolhido por votação online".

João Ataíde, presidente da câmara da Figueira da Foz.

Música...

Na minha Aldeia

Porque hoje é Dia Mundial da Fotografia

Pedro Agostinho Cruz

terça-feira, 18 de agosto de 2015

PS: espectáculo!..

Ascenso Simões, cabeça-de-lista do PS em Vila Real, declarou esta noite que não vai apoiar ninguém nas eleições presidenciais de 2016. 
“Não apoio nem apoiarei qualquer candidato presidencial”, escreveu na sua página no Facebook.
E defende uma revisão da Constituição, para fazer com que o Presidente seja eleito por sufrágio indirecto....
"Há muito que defendo uma revisão constitucional que faça encerrar o anacronismo que é a eleição directa do PR."

Em tempo.
1. Já havia socialistas a apoiar Sampaio da Nóvoa (como Mário Soares ou Jorge Sampaio), outros a apoiar Maria de Belém (como Manuel Alegre), mas agora há uma terceira via no PS: Ascenso Simões, até há uma semana director de campanha de António Costa e agora cabeça-de-lista do PS em Vila Real. 

2. Américo Thomaz, o "corta-fitas", foi o candidato escolhido pela União Nacional, em 1958, para suceder a Craveiro Lopes, com o beneplácito de António de Oliveira Salazar, não só por ser afecto ao regime mas também por ser pouco interventivo. 
Teve como adversário o General Humberto Delgado. A maciça fraude eleitoral permitiu a sua vitória por 75%, contra apenas 25% atribuídos a Delgado. O próprio Thomaz não votaria na sua eleição. 
Na sequência das eleições presidenciais, cujos resultados oficiais nunca seriam publicados oficialmente no Diário do Governo, conforme estipulava a legislação vigente, o regime determinaria, na revisão constitucional de 1959, que estas deixariam de ser directas, passando a ser da responsabilidade de um colégio eleitoral, constituído exclusivamente por membros da União Nacional. Desta forma, o regime punha de parte qualquer tipo de mudança democrática encetada pelo voto da população portuguesa. Foi dessa forma reeleito em 1965 e 1972. 
O 25 de Abril encontrou-o a poucos meses de cessar funções, uma vez que determinara deixar o cargo quando completasse 80 anos. Foi então demitido do cargo e expulso compulsivamente da Marinha, tendo sido enviado para a Madeira, donde partiu para o exílio no Brasil. 

Crónica triste

"Preocupa-me a forma como os portugueses lêem sociologicamente o país. É uma leitura que mistura a narrativa da TV - as patéticas novelas, os péssimos noticiários, a papalvice dos comentadores - com a versão romanesca de um tabloide popularucho e a estranha forma como a justiça age. Basta escutar uma hora de conversas de café para perceber a esquizofrenia maniqueísta e simplória que arrasta a descrição que se faz do absurdo do quotidiano. 
Há os “nós”, sofredores, trabalhadores e pagadores de promessas, e os “eles”, essa corja malvada que deveria melhorar a vida dos “eles”
Os primeiros são impotentes; sabem tudo, mas limitam-se a desabafar que “ao menos o Salazar morreu pobre”
Os segundos aparecem nas revistas cor-de-rosa e nas TVs a falar genuinamente mal a língua materna, mas apiedados dos primeiros. Discorrem sobre a pobreza dos outros como quem fala de estranhos. 
Rui Cardoso Martins, nas suas crónicas que intitulou “Levante-se o Réu”, já nos tinha relatado como uma boa parte desta portuguesinha sociedade se desenrola nas salas de audiências. A justiça é o teatrinho dos pobres – do pilha-galinhas, do burlão de esquina, do traficante de erva, do contrafator de marcas.
Das conversas ouvidas, destaco a da D. Olga, ex-telefonista, que tem dores na bacia, veio há pouco da hidroginástica e vai almoçar um chambão assado com batatinhas salteadas que a empregada está a fazer. Bonito. 
“Ó Portugal, se fosses só três sílabas/de plástico, que era mais barato!” (O’Neill dixit)" - António Tavares, hoje no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.
"É normal no ser humano ser um pouco neurótico, sendo apenas o excesso chamado de patológico", Sigmund Freud.
Fala-se pouco disso, mas Portugal tem uma incidência brutal de doenças Pisquiátricas.
Brutal, porque um em cada cinco, é deveras significativo. 
O leque é elevado, e dentro, cabem doenças mais e menos graves. 
O preocupante, para além de outras questões, é que a abordagem, é muitas das vezes feita pelo Médico de Família, que por boa vontade que tenha, não domina o assunto. 
É mais ou menos o mesmo, que pormos um Médico de Clínica Geral a realizar intervenções cirúrgicas. 
O resultado, não escandaliza tanto, é um facto. 
O desgraçado até já era maluco.

"Para Belém quem mais lhes convém." A quem?.. (II)

António Costa, como escrevi aqui,  tem melhor imagem e fala melhor do que António José Seguro.
Quanto ao resto, ou seja, o essencial e o que realmente importa, é mais do mesmo.
Pela minha parte, e a realidade cada vez mais me dá razão, não deposito nele qualquer esperança.
Ontem, Costa apareceu na televisão. 
Calmo, bem vestido, bem disposto, ar calmo e limpinho de quem não se está para  maçar excessivamente... 
Cá para mim, lá pelo PS, podem pensar em procurar outro líder...
Maria de Belém quer não sei o quê!..
Vem aí outro Cavaco.
Talvez, este coma bolos com mais chá. Isto, é 
"o centrão e a nossa oligarquia", no seu melhor e a funcionar...
Há quem pense que António Costa, em bom rigor, começa a colher a tempestade dos ventos que semeou... 

Maria Archer, uma Mulher mais do nosso tempo do que do seu tempo

Maria Emília Archer Eyrolles Baltasar Moreira, conhecida como Maria Archer (Lisboa, 4 de Janeiro de 1899 - Lisboa, 23 de Janeiro de 1982), foi uma escritora portuguesa.
Nascida em Lisboa, mudou-se para Moçambique com os pais e seus cinco irmãos em 1910. Só terminou a escola primária aos 16 anos, tendo para isso que insistir com seus pais, que achavam desnecessária a sua formação. A família voltou para Portugal em 1914, mas dois anos depois estava novamente na África, desta vez na Guiné-Bissau.
Em 1921, enquanto o seu pai regressava a Portugal, Maria Archer casou-se com o também português Alberto Teixeira Passos. O jovem casal fixou residência em Ibo. Cinco anos mais tarde, após o surgimento do Estado Novo e a crise subsequente, o marido perdeu o emprego num banco e os dois mudaram-se para Faro. Em 1931, divorciaram-se.

Separada, foi morar com os pais em Luanda, onde iniciou sua carreira literária. Publicou a novela Três Mulheres, num volume que continha também a aventura policial A Lenda e o Processo do Estranho Caso de Pauling, de António Pinto Quartin.
Voltou para Lisboa, onde iniciou um período de intensa actividade, produzindo obras sobre a sua vivência na África. Em 1945, aderiu ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), grupo de oposição ao regime salazarista. A partir daí as suas obras passaram a ser censuradas. O romance Casa Sem Pão (1947) foi apreendido. Sem condições de viver da sua produção intelectual, refugiou-se no Brasil, onde chegou em 15 de julho de 1955.
No exílio, colaborou com os jornais O Estado de S. Paulo, Semana Portuguesa e Portugal Democrático e na Revista Municipal de Lisboa (1939-1973). Alternou entre a literatura de temática africana e as obras de oposição à ditadura portuguesa. Também se encontra colaboração da sua autoria na revista Portugal Colonial  (1931-1937).
Voltou para Portugal em 26 de Abril de 1979, internada na Mansão de Santa Maria de Marvila, em Lisboa, um asilo onde passou seus últimos três anos de vida.

Durante a vida, Maria Archer foi uma inconformista,  consciente das discriminações e das injustiças, em geral, e, em particular, das  que condicionavam o sexo feminino, numa sociedade  retrógrada e, como se diria em linguagem actual, "fundamentalista", em que o regime  impôs a regressão às doutrinas e práticas de um patriarcalismo ancestral.
A escrita, servida pelos dons de inteligência, de observação e de expressividade foi  para Maria Archer uma arma de combate  político. Como disse Artur Portela, "a sua pena parece por vezes uma metralhadora de fogo rasante"
É um combate em que a sua vida e a sua arte  se fundem - norteadas por um ostensivo  propósito de valorização dos valores femininos, de libertação da mulher e, com ela, da sociedade como um todo.
Ela é já uma Mulher livre num país ainda sem liberdade - coragem que lhe custou o preço de um longo exílio ...
Maria Archer é uma grande escritora E pode ser lida apenas como tal. Mas permite também diversas outras leituras.

Uma leitura sociológica, antropológica, política...
Ninguém como ela  escrutinou e caracterizou o pequeno mundo da sociedade portuguesa da primeira metade do século XX, das famílias, pobres ou ricas, decadentes ou ascendentes, aristocratas, burguesas, "povo" - todos  imersos na nebulosa de preconceitos de género e de classe, de vaidades, de ambições, de prepotências e temores...
"Aurea mediocritas", brandos costumes implacáveis... o mundo de contradições de um Estado velho, que se chamava Estado Novo.
Ou uma leitura feminista... 
Ninguém como ela conseguiu corroer essa imagem da "fada do lar", meticulosamente construída sobre a ideia falsa da harmonia de desiguais (em que, noutro plano, se baseava a ideologia corporativa do regime), da falsa brandura do autoritarismo e da subjugação no círculo pequeno da família como no mais alargado, o  do País. 
Maria Archer é uma retratista magistral da mulher e da sua circunstância... O rigor da narrativa, a densidade das personagens, a qualidade literária, só podiam agravar, aos olhos do regime, a força subversiva da  denúncia. Na crueza da palavra. Na nitidez do traço... 
O regime não gostou desses retratos femininos, como não gostava da Autora. Primeiro, tentou desqualificá-la, desvaloriza-la. Sintomática a opinião de um homem do regime, Franco Nogueira, que em contra-corrente , num texto com laivos misóginos,  a apresenta como apenas uma mulher a falar de coisa ligeiras e desinteressantes, (como o destino das mulheres....). 
Sintomático também que a crítica seja divulgada pela própria editora da romancista, a par de tantas outras, todas de sentido contrário.
Não tendo conseguido os seus intentos, o Poder passou à acção: os seus livros foram  apreendidos,  os jornais onde trabalhava ameaçados de encerramento... Maria Archer viu-se forçada a partir para o Brasil - uma última e infindável aventura de expatriação, de onde só viria, envelhecida e fragilizada, para morrer em Lisboa.
Mas o desterro não foi pena bastante! 
Teresa Horta, no prefácio da reedição de "Ela era apenas mulher" afirma que Maria Archer foi deliberadamente apagada da História. 

Elegância é uma palavra que quadra com Maria Archer. Caracteriza-a na maneira como pensou, como escreveu, como se vestiu e apresentou em sociedade, como viveu a vida inteira, até ao fim...
Ousou ser Maria Archer, sem pseudónimos...

Cabo Mondego

foto António Agostinho

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Será que somos assim tão burros e esquecidos e não nos lembramos de João Proença, de gravata e inchado de tanto sentido de Estado, ao lado do patrão a celebrar mais um acordo para a competitividade e o crescimento da economia e a salvaguarda do emprego...

Que ideia: "não, o Governo não tem um modelo de salários baixos e de desemprego para o País", Pedro Passos Coelho em 22 de Março de 2013.
"Um em cada cinco trabalhadores ganha o salário mínimo"!..
Desde 2011, a percentagem de trabalhadores a ganhar o Salário Mínimo Nacional subiu 73,6%. 
Ganhou-se competitividade à custa de salários baixos.
"Houve empresas que para não despedirem trabalhadores baixaram os salários", confirma António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), ao Dinheiro Vivo, acrescentando que do lado dos patrões "sempre temos defendido que mais vale ter um posto de trabalho remunerado com o salário mínimo do que o desemprego"
Para os sindicatos, no entanto, a realidade é mais negra.
"Assistimos a uma substituição de trabalhadores bem pagos por pessoas mais jovens e mal pagas." 
E sem aumento de produtividade, admite Sérgio Monte, da UGT.

Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga... (II)

"Na passada sextafeira foi apresentado publicamente, nos paços do concelho, o Orçamento Participativo (OP), que resultou de uma proposta que os vereadores eleitos pelo PSD apresentaram e que mereceu a unanimidade da câmara. 
Num momento em que cada vez mais se verifica o afastamento dos cidadãos da coisa pública, ou melhor, os gestores da coisa pública se encarregam de afastar os cidadãos, este é um passo para evoluirmos na inversão desse caminho... 

Esperemos agora, que os Figueirenses aproveitem este mecanismo e se mobilizem."

Em tempo. 
O resto da crónica de Miguel Almeida, pode ser lida no jornal AS BEIRAS de hoje.
Para já, para mim a melhor ideia para celebrar a liberdade e a democracia é, simplesmente, praticá-la no quotidiano. 
Por isso fica a pergunta senhor presidente da câmara: para quando o fim das reuniões de câmara à porta fechada?..

Um vídeo dedicado aos que têm problemas de memória - há, de facto, muito de misterioso na linguagem dos políticos...


"Que bom ser ano de eleições legislativas. Nesta altura sinto-me um cidadão muito mais feliz, com outra disposição para encarar melhor a vida no futuro, a propósito de tal acontecimento que está previsto para o próximo dia 4 de Outubro, conforme anúncio feito pelo senhor Presidente da República Dr. Cavaco Silva. Só fico triste por este tipo de acontecimento se realizar somente de quatro em quatro anos.
Mas passo a explicar um pouco melhor este motivo de tanta felicidade. Este (des) governo, nestes quatros anos de legislatura, o que soube fazer foi contra todas as promessas que o "nosso primeiro" fez em plena campanha eleitoral em junho de 2011: para "sacar" votos a alguns portugueses possivelmente mais distraídos e para assaltar, de uma forma pouco honesta, o poder, fartou-se de prometer, aliás, fartou-se de mentir e acabou por não fazer nada daquilo que prometeu. Que não havia aumento de impostos, que as reformas seriam intocáveis, sei lá o que prometeu para sugar o poder. E não é que conseguiu mesmo o tão ambicionado lugar? Mas depois, a festa para a maioria de nós portugueses, e todos aqueles que foram muito bem enganados, foi outra (sim, bem sei igualmente que a situação do País não era a melhor, é verdade). Mentir não vale e é muito feio. Aos meninos que mentem põe-se pimenta na língua.
Durante este quatro anos em que não houve eleições não prometeu nada, não foi? Agora, vem com mais um doce, para enganar os "papalvos". É o que faz a aproximação das eleições legislativas.
Em 2016 - está com uma fé que vai ser novamente eleito, mas o convencimento é uma doença que pode prejudicar alguns doentes em estado avançado de alguma patologia desconhecida que pode não ter cura a curto prazo -, pode baixar a sobretaxa do IRS de 3,5% para 2,8% e poderá vir a devolver aos contribuintes cerca de 100 milhões de euros em crédito fiscal da sobretaxa de IRS, caso venha a ganhar as eleições. Que gesto bonito e comovente, senhor Passos Coelho... Mas continuo a dizer que mentir é muito feio."
As promessas do primeiro-ministro, por Mário da Silva Jesus

domingo, 16 de agosto de 2015

O difícil que é gerir expectativas

Aquilo a que normalmente chamamos expectativas - esperar isto ou aquilo - pode ser algo complicado de gerir.
O problema começa logo no início: dar aso a que as expectativas surjam.
As nossas vidas decorrem baseadas em probabilidades, pressupostos ou promessas que a maioria das vezes terminam em decepções, dor, mágoa, desânimo ou desalento.
Esperar por algo ou por alguém deveria unicamente fazer sentido quando se tem por base uma realidade palpável e não quando sabemos, à partida, que nos vamos novamente magoar. 
Contudo, temos este lado masoquista  e insistimos em apostar em construções na areia que a primeira subida da maré desfaz completamente...
Espero que Passos tenha razão ao pedir um resultado “inequívoco” nas legislativas de 4 de Outubro próximo - um derrota também o é...
As expectativas que tenho, porém, e que contam para mim, são aquelas que existem (e dependem) unicamente na minha pessoa...
Há muito que deixei de ter expectativas que dependam dos portugueses em geral e da maioria dos que votam em particular.

sábado, 15 de agosto de 2015

NÃO CUSTA NADA RECONHECER O ÓBVIO: A GENIALIDADE DE QUEM NOS TEM INDICADO O CAMINHO DA LUZ E DA SALVAÇÃO

Este espaço é o que é e gosta dele quem gosta.
Todavia, mesmo o mentor de um espaço como este, de vez em quando, tem necessidade de reconhecer a genialidade e mesmo, agradecer a bênção de termos quem nos indica o caminho da luz e da salvação.
Depois da inauguração dos dois recintos relvados na freguesia - um no parque das merendas e outro anexo ao campo de futebol pelado do Grupo Desportivo Cova-Gala,  um novo e genial conceito de deslocalização desportiva!.. – lembramos aos senhores presidentes da junta e da câmara, outra obra de premente necessidade e indiscutível utilidade que tanta falta faz a esta freguesia: o campinho para o jogo da petanca, senhores presidentes
Faz muita faltinha, sim senhor. Talvez seja possível ainda durante este mandato, sff...