...Em entrevista ao DN, que pode ler aqui:
"Não sou profeta, mas Portugal acabará por integrar-se na Espanha"
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
5 comentários:
Concordo com esta afirmação do Saramago. O futuro estará numa Federação de Estados Ibéricos, capaz de equilibrar as sensibilidades e nacionalismos regionais e que seja uma voz forte no seio da Europa. O problema, quanto a mim, passa pelo teor do regime dominante que deverá evoluir para uma República e não manter a Monarquia.
Enlouqueceu de vez , o homem...
Dream on it...
Castelo de Areia disse que gosta mais de republica do que de monarquia. A republica é muito cara. A monarquia, mesmo com muita mordomia, sai muito mais mais barata, não é divisora e dá muito mais coesão.Vá a Espanha ver e depois compare. Para que raio serve um presidente da republica como os que temos tido? Para nada, a não ser para cortar fitas, dizer béu-béu e produzir comendadores.
Há pessoas que, quando atingem alguma notoriedade, perdem a modéstia e entram numa de megalomania, que se agrava com a senilidade, e começam a dizer disparates com ar "papal".
É o caso!
Só para conhecimento geral, no início do sec. XX a família real portuguesa gastava mais do que todo o investimento nacional na Educação pública!
Para que é que queremos uns aperaltados, alvo de imprensa cor-de-rosa, cuja principal qualidade para chefiarem o país é serem filhos deste ou daquele?
Na República, bem ou mal podemos escolher.
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