sábado, 31 de outubro de 2020

As restrições rigorosas à economia e à vida quotidiana, para evitar uma sobrecarga do sistema de saúde, começam na quinta-feira e vão durar até 2 de dezembro

Covid-19: Inglaterra vai estar em confinamento durante um mês

A Figueira faz parte dos 121 concelhos em que as medidas vão ser aplicadas


Covid-19. Novas medidas a partir de quarta-feira: 121 concelhos com dever de recolhimento, teletrabalho obrigatório e comércio fecha às 22.


As medidas são:

  • reposição do dever cívico de recolhimento domiciliário, menos grave do que o dever geral de recolhimento domiciliário, que esteve em vigor em março e abril. Assim, os cidadãos só deverão sair de casa para o essencial, ou seja: trabalhar, ir à escola, prestar assistência a familiares, fazer exercício físico, passear animais de companhia, comprar bens alimentares ou medicamentos, entre outros;
  • desfasamento de horários obrigatório;
  • teletrabalho obrigatório, salvo impedimento do trabalhador;
  • encerramento dos estabelecimentos comerciais até às 22h;
  • restaurantes com grupos limitados a seis pessoas e funcionamento até às 22h30;
  • eventos e celebrações limitados a cinco pessoas (salvo se do mesmo agregado familiar);
  • proibidas feiras e mercados de levante.

As medidas serão sujeitas a uma reavaliação quinzenal, em Conselho de Ministros, sendo revista a lista de concelhos.

A lista completa dos 121 concelhos em que as novas medidas vão ser aplicadas está disponível aqui.
Nos concelhos onde vão ser aplicadas as medidas, como é o caso da Figueira da Foz, vão continuar a ser permitidas visitas aos Lares.

KALIDÁS BARRETO

Custa assim tanto perceber que a areia que está a mais mais na Praia da Calamidade pertence à Cova, Costa de Lavos e Leirosa? "Soltem as areias"...

Via Diário as Beiras

No país dos "pila pinhas"...

Imagem via Diário as Beiras

Que fique claro claro: sou contra contra qualquer tipo de  gamanço.

O país já deveria estar mais do que farto de aberturas de telejornal e primeiras páginas de jornais  julgamentos que “não andam” e corrupção em doses gigantescas.

Mas, não está. Nem está enojado, por figuras públicas que deveriam ser exemplos de cidadania, estarem constantemente a ser apontadas como "corruptos", sem depois haver consequências.

A lixeira a céu aberto e o cheiro nauseabundo que nos são servidos diariamente pela comunicação social, há muito que anda fazer caminho a outras coisas que andam por aí.

O aproveitamento político deste clima de suspeição generalizada, num pequeno país sem recursos capazes de, só por si, o tirarem da depressão e onde muitos milhares de cidadãos estão sempre prontos a abraçar e dar as boas vindas a um qualquer “salvador da pátria que mande a sério e ponha tudo isto na ordem”, pode ter consequências difíceis de prever em toda a sua amplitude e dimensão.

O passado mostra, com exemplos, que foi exactamente para estender a passadeira a esses “salvadores da pátria” que servem estes longos e exaltados climas de paranóia carregada de chavões como “a corrupção, os desentendimentos dos políticos, a criminalidade e a insegurança, os ciganos, os imigrantes que tiram os empregos aos nacionais”...

Foi neste cenário abjecto, criado e ampliado até à exaustão, que o fascismo teve o caminho aberto.

Deixem os "pilha pinhas" em paz. 

Ao menos estes, por norma, são apanhados julgados e condenados. 

Desde quando é que o combate à pandemia é um caso de polícia?

 "Executivo pondera voltar a fechar o País nas duas primeiras semanas de dezembro"!..

O saco

 A saúde é cada vez mais um apetitoso negócio. Portanto, nada mais natural que se invista em publicidade.

Saco que traz a edição do Expresso desta semana

«No capitalismo realmente existente, de onde o Estado nunca esteve e nunca estará ausente, tanto a robusta CUF como a frágil Impresa recebem directa e indirectamente apoios públicos. E se o Estado não optar pela requisição civil de hospitais ditos privados, até perante a recusa destes em receber doentes infectados com Covid-19, é caso para dizer que já nem é preciso falar da sua autonomia sempre relativa, mas potencialmente real em democracia.»

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

“Geringonça” nos Açores...


Qual a razão ou razões para o PSD não governar os Açores em coligação com o Chaga?

«Carlos Furtado deixou de ser "social-democrata" do dia para a noite,.

Carlos Furtado passou a ser fascista da noite para o dia.

Carlos Furtado passou todos estes anos disfarçado e nunca ninguém deu por nada, ou as coisas são o que são e nunca ninguém quer saber a ponta de um chavelho para depois aparecerem boquiabertos de admiração por algo que era do conhecimento geral mas desde que não fosse falado, não fizesse muitas ondas, faz de conta que não existia?»

Obras do Cabedelo...

 A nova estrada de acesso, que ainda nem foi inaugurada já inundou!..

Embarcação eléctrica para a travessia do Mondego: infelizmente, já vi mais optimismo...

Via Diário as Beiras
«A regeneração urbana do Cabedelo será complementada com uma linha de transporte de passageiros e bicicletas fluvial entre as duas margens, assegurada por uma embarcação eléctrica. 
Mas será que estará disponível quando as obras terminarem? 
“Estamos a tratar disso com a rapidez que podemos e a lentidão que os 500 mil euros (preço do barco) nos abriga”, respondeu Carlos Monteiro.»
Fim de citação.

Já era sabido que Figueira da Foz ia adquirir uma embarcação elétrica para travessia entre as margens do Mondego.
Pensávamos é que era mais rápido. Em 20 de Setembro passado assim parecia: «a Câmara da Figueira da Foz vai apresentar, a curto prazo, uma embarcação elétrica para efetuar transporte de passageiros entre as duas margens do rio Mondego».
«A ligação mais rápida que temos para o lado sul do concelho é a Ponte Edgar Cardoso, que mais cedo ou mais tarde vai ter de entrar em obra. Portanto, é importante termos uma ligação rápida para o outro lado», disse Carlos Monteiro. 
O autarca, que falava na cerimónia de inauguração dos primeiros quatro quilómetros da Ciclovia do Mondego, presidida pela ministra da Coesão Territorial, considera que é importante ter uma alternativa, como ficou demonstrado nas tempestades Leslie e Elsa, que atingiram o concelho. Em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia adiantou que o “veículo está estudado” e vai ser apresentado a curto prazo, estando o município a preparar o processo de aquisição. Segundo Carlos Monteiro, trata-se de uma embarcação com painéis fotovoltaicos, com capacidade para 45 a 50 passageiros e transporte de bicicletas, cujo preço ronda os 530 mil euros. “Havendo uma embarcação elétrica, a transição entre margens é muito menos poluente e mais rápida”, sublinhou o autarca, que pretende ter a embarcação a operar todos os dias. 
O presidente da câmara justificou ainda a aposta nas ligações de barco no Mondego com o facto de o Hospital Distrital da Figueira da Foz, que “tem 800 funcionários”, se encontrar na margem sul da cidade. 
Depois de ouvir a intenção do autarca, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse que não será “nada difícil incluir” o projeto nas “elegibilidades”, com vista a financiamento. A governante destacou o projeto da Ciclovia do Mondego como um exemplo de coesão e de diminuição do trânsito e da poluição em zonas urbanas.
O que mudou em pouco mais de um mês?

Começou a segunda fase sem ter acabado a primeira...

Via Diário as Beiras

«A segunda e última fase da requalificação do Cabedelo já começou, enquanto ainda decorre a primeira.
Tem por finalidade a protecção costeira, através do reforço do cordão dunar, com 80 mil metros cúbicos de areia. 
O material inerte está a ser retirado do Cabedelinho, mas não é suficiente, já que não deverá ser permitido extrair mais do que 20 mil metros cúbicos, o que obrigará a autarquia a recorrer a outros areais. 
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, esclareceu que os trabalhos da segunda fase coincidem com a parte final da primeira porque implica movimentação de camiões carregados com areia e pedra. Deste modo, acrescentou, “evita-se estragar o que já está feito”. 
Carlos Monteiro não se comprometeu com uma data para a conclusão das obras, porque, ressalvou, “de um momento para o outro, pode surgir um imprevisto”
A autarquia está a estudar as diversas alternativas para os 60 mil metros cúbicos de areia que terão de ser acrescentados no Cabedelo. 
Questionado sobre se a escolha pode recair no areal urbano, respondeu que será escolhida a solução mais barata.»

A propósito de "um jantar privado de pessoas ditas de direita" publicitado no jornal!..

A notícia, como se pode comprovar pela imagem abaixo, veio nas páginas do jornal Diário as Beiras


Primeira constatação: a Figueira apanha as modas da capital, sempre com atraso. Foi assim em 1997... 

Segunda constatação: "os comensais, além de respeitarem as regras impostas pela DGS no âmbito da actual pandemia", deverão enviar foto do acontecimento social, não para o jornal Diário as Beiras, como, talvez por inexperiência, aconteceu desta vez, mas para a Caras, (onde são publicadas as notícias dos famosos putativamente presidenciáveis, realeza, moda, beleza, culinária, decoração, as mulheres mais elegantes) ou para a Maria (chegou a vender 300 mil exemplares. O seu forte era publicar entrevistas sobre os protagonistas do momento, artigos de saúde, apresentados de forma esclarecedora e baseados em opiniões de especialistas, páginas dedicadas ao esclarecimento sexual do casal, conselhos de moda e beleza, que ajudam a mulher a cuidar da sua imagem, informação televisiva, com os resumos das telenovelas, o bebé do ano, culinária, decoração e astrologia)... 

Terceira constatação: deste jantar, publicitado pelo jornal Diário as Beiras, ficaram duas coisas por saber...

Essas, sim, despertavam a minha curiosidade: a qualidade do repasto e do vinho e as propostas políticas para a Figueira?

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Quinto molhe: o «chouriço» vai nu...

"Cova-Gala: a terra onde o mar corre para o rio" 
"O mar é um gigante bruto que não tem noção da sua força. Não fomos nós que decidimos brincar com ele. Alguém o fez, mas não fomos nós. Por que raio temos de ser nós a pagar pelos erros alheios? Pior que ter um burro no leme, é ter um chico-esperto a mandar no barco. Aqui, deste lado, é o mar que corre para o rio - e eu ainda não encomendei a minha gôndola."

Foto António Agostinho

O passado (recente), o presente e o futuro (próximo) da Figueira?..

Via Diário de Coimbra