domingo, 29 de dezembro de 2019

... uma cidade portuguesa tão bonita como era a Figueira...

foto sacada daqui
"Confesso que nunca fui apreciador do "mais do mesmo" e, muito menos, admirador do seu humor...
Mas, eles não se cansam. E, passados 40 longos anos, querem continuar o "mais do mesmo"...
Esta cidade tem algo de muito especial. 
A explicação, possivelmente, terá a ver com o tipo de luz que temos, único e resplandecente,  que lhe é dado, não pelos imensos espelhos de água naturais, que são o estuário do Mondego,  que a bordeja de leste a oeste, ou do Atlântico, que lhe define a linha do horizonte a oeste, mas sim, pelo espelho de água junto ao Forte de Santa Catarina, magnífico e  perfeito, como são todas as obras do actual presidente da câmara,  que permitiram que em pouco mais de sete anos, tivesse sido possível estender a todo o concelho o reflexo radioso e pujante de uma governação camarária com a assinatura de João Ataíde e da sua extraordinária equipa de colaboradores."


Excerto de uma postagem de 6 de Março de 2017.
OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE JÁ VEM DE LONGE...
Na Figueira, depois de 45 anos a brincar com a gente, já que os figueirenses não se fartam, PS + PSD já se deviam sentir, eles próprios, um pouco saturados...

A realidade do Baixo Mondego foi visitada por Marcelo após as cheias...

Via RTP
"Ouvi dizer que temos de sair daqui: vamos para onde, para onde vamos? Ele disse que temos de sair daqui?", pergunta uma senhora.
Resposta de Marcelo: "o senhor ministro já esclareceu isso..."
E que tal umas rodas Senhor Presidente...

A vida prega cada partida!..

Há uns anos, por motivos profissionias, vivi alguns anos na freguesia mais a sul do concelho de Rior Maior: Arrouquelas.
Fiz lá um Amigo para a vida: o Sr. Zé. Depois do regresso à Aldeia, de vez em quando, ia visitá-lo e almoçava com ele.
A vida, porém, prega partidas.
Ontem, acompanhado do João Paulo Romão e do irmão, o Luis Romão, fomos a Arrouquelas, para surpreender o Senhor Zé e ir, mais uma vez, conviver um pouco e almoçar com ele.
O Senhor Zé era um antigo emigrante na Alemanha, que regressou a Portugal e ao torrão natal da esposa, após a reforma. Vivia sozinho, após a morte da mulher da sua vida. Há 15 dias deu uma queda em casa. Um vizinho ainda o levou ao hospital de Santarém. Entretanto, faleceu.
Ia fazer uma surpresa ao Sr. Zé, um grande Amigo que me acolheu e me ajudou a integrar em Arrouquelas, quando há uns anos atrás, por razões profissionais, vivi lá algum tempo.
Ia fazer uma surpresa ao Sr Zé. Mas, o surpreendido fui eu.
A partir da esquerda: eu, o Sr. Zé e o João Paulo Romão.
Ontem, o Sr. Zé pregou a partida e faltou...
O passar dos anos tem este problema: acrescentamos mortes.
Basta, apenas, o passar dos segundos, dos minutos, dos dias, dos meses, dos anos. Numa palavra: o passar do tempo.
Finam-se os que já existiam antes de nós, partem amigos de surpresa e terminamos relações que acreditámos serem eternas. No lugar disto tudo, passa a existir um espaço feito de boas e más memórias, estilhaços e saudades de pessoas e de sítios onde nos sentimos bem. À medida que avançamos na idade, a nossa vida mais parece uma terra de fantasmas. Por um lado trágica e inquietante. Por outro lado, saudosamente bela.
O passar do tempo, entre outros tem este este problema: traz as más notícias, o encolher dos dias, as despedidas, a pesada recordação das memórias e do passado.
Ontem, ia fazer uma surpresa ao Sr Zé. O surpreendido fui eu. Descanse em paz meu Amigo. Jamais o esquecerei. Um dia destes vou fazer o que ontem não consegui: vou a Arrouquelas, não a sua casa buscá-lo para irmos almoçar, mas visitá-lo à sua última morada...
Até um dia destes Sr. Zé.

sábado, 28 de dezembro de 2019

Morreu o cantor belga Art Sullivan, autor de "Petite Demoiselle"


Nascido em Bruxelas, teve o seu período áureo na década de 1970 e 
morreu por cancro do pâncreas. Tinha 69 anos. Foi muito popular em Portugal.

"A situação parece muito grave"...

BPN: um problema que já vem de longe...

Em finais de Dezembro de 2010 a situação era esta:

"Até 2017, a Parvalorem costumava receber do Estado 300 milhões de euros ao ano. Agora, recebe o dobro, confirma a DGO, tutela das Finanças.
Costumava ser no final do ano, mas em 2019 aconteceu em junho. O ministro das Finanças, Mário Centeno, deu luz verde para emprestar mais 600 milhões de euros à Parvalorem, um dos veículos financeiros que herdou os activos mais complicados e problemáticos do antigo BPN."
OUTRA MARGEM, um blogue que já vem de longe...

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

A solução para as inundações no Baixo Mondego? Rever a obra que mudou o curso do rio

Via Jornal Público

«...o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Mineiro Alves, defende que é altura de “revisitar o que está feito”. Com a tecnologia e modelos actuais, “há maneiras de simular melhor as situações”, explica, defendendo que, assim, torna-se mais fácil de pegar no projecto, “estudá-lo de uma ponta à outra e ver como se comporta o rio num cenário mais gravoso”. É essa análise que vai permitir perceber que medidas tomar.»

Felizmente que ainda "Há gente que sabe o que diz".

As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2020 da Câmara Municipal de Coimbra foram chumbadas hoje na Assembleia Municipal

Se "não há plano", modelo ou "calendário", porque falou?.. Calado, era um poeta!...

Via Observador

«Depois de afirmar que as aldeias afectadas pelas cheias do Mondego nos dias anteriores “vão ter de ir pensando em mudar de sítio”, o ministro do Ambiente e Acção Climática veio explicar melhor o alcance da declaração.

Em declarações feitas esta sexta-feira aos jornalistas, João Matos Fernandes, garantiu que “não há nenhum plano”, “modelo” ou prazo para deslocalizar as aldeias mais afectadas. No entanto, manteve a tese de que “uma boa parte” daquelas aldeias “estão numa zona de risco de inundação”, acrescentando que foi um “desafio” que lançou às pessoas para “reflectirem isso elas próprias”

Felizmente que ainda "Há gente que sabe o que diz".

Foi conhecer o Plano de Turismo local para os próximos 4 anos...

Há gente que sabe o que diz

"REDE FERROVIÁRIA: Infra-estruturas de Portugal meteu na gaveta projecto que teria evitado inundação de Alfarelos"...

"Novo Banco perdoa dívida de 24 milhões e salva rei dos cogumelos"!..

Via ECO

No final de 2019 já se vislumbram alguns sinais da aproximação de nuvens no horizonte para Carlos Monteiro...

quinta-feira, 23 de maio de 2019Carlos Monteiro, presidente da câmara, na altura há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

"...garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficaria concluída até 15 de junho. O que não aconteceu.
Asfalto na “Enforca cães”...
Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acreditava que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”.
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” seria colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, o que não aconteceu. 
Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, o que não aconteceu.
Entretanto, o jardim municipal iria entrar em obras, o que não aconteceu.
Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. 
O que não aconteceu.
Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderia analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. 
O que se saiba, não aconteceu.
Três milhões para o Paço de Maiorca...
“Em breve”, também deveria ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca.
O que não aconteceu. Aqui, o que aconteceu foi um agravamento do problema. Aconteceu a sentença do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra, de 9 de dezembro último, a qual condena este Município a pagar um valor nunca inferior a €6.152.040,17.

Presumo que perante este panorama autárquico e político (...e não se pode esquecer, por exemplo, os casos do antigo mercado projectado para as Abadias e o estádio Municipal Bento Pessoa...), Carlos Monteiro vai terminar 2019 menos optimista e mais preocupado com o futuro do que estava em Maio passado.
Quem conhece a linguagem dos políticos sabe que o presidente da câmara não o admitirá. Contudo, na minha opinião, estão aqui os primeiros sinais evidentes da aproximação, já em 2020, de nuvens no horizonte político figueirense.

Ao longo de 2019, Lavos celebrou os 500 anos de atribuição de foral pelo rei D. Manuel I

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Sobreviver a mais um Natal

"Qual paz e tranquilidade, qual quê! O Natal é um período de actividade intensa, preocupações, correrias e stress acumulado. 
Quando chegamos ao dia 26 de dezembro e podemos finalmente respirar fundo, aí sim, temos motivos para celebrar. Sem euforias e, de preferência, com muita água das Pedras para compensar algum excesso cometido por estes dias."

Via i

Não é só na Figueira que é sempre carnaval...

Notícia falsa, anedota ou uma grande e enternecedora e extraordinária história de amor?

"Mulher de banqueiro recebia 2 mil euros para dar estabilidade emocional ao marido"...

Foto: Paulo Spranger/Global Imagens
"O Crédito Agrícola (CA) pagou, desde 2016, mais de 2000 euros líquidos mensais à mulher do presidente do Grupo. Licínio Pina alega que a mulher lhe garantia estabilidade emocional.
O pagamento da subvenção foi decidido para compensar Maria Ascenção Pina por ter prescindido da sua carreira de professora para dar apoio ao marido, segundo explicou o próprio Licínio Pina numa carta datada de agosto de 2018. "A minha esposa é há mais de 36 anos o meu factor de equilíbrio e sempre me ajudou. Quando aceitei este desafio, coloquei como condição tê-la ao meu lado", escreveu o presidente do CA. "Para o exercício das minhas funções e responsabilidades, necessito de disponibilidade total e, acima de tudo, estabilidade emocional".

A carta foi escrita em resposta a uma missiva anónima que circulou no Grupo. O caso gerou polémica e levou o Banco de Portugal a pedir explicações sobre o pagamento feito a Maria Ascenção Pina e outras situações denunciadas de forma anónima.

Em entrevista ao DV e à TSF, em novembro deste ano depois de ter sido reeleito para um segundo mandato, foi questionado sobre o pagamento de uma subvenção à sua mulher. Licínio Pina afirmou que "não aconteceu nada". "Isso não existe. Foi em cartas anónimas que foi levantada. A minha mulher é professora, não tem (relação com o CA)", afirmou. Após a entrevista, questionado pelo JN/DV sobre a carta que escreveu, Licínio Pina respondeu através de fonte oficial do Grupo. "A afirmação feita durante a entrevista tem a ver com a situação actual, onde não existe nenhuma ligação da esposa ou de qualquer outro familiar do eng.o Licínio Pina ao CA". A mesma fonte disse que "a carta referida na questão colocada deve ser uma carta divulgada para as Caixas Agrícolas na sequência de denúncias anónimas e reportadas ao mandato de 2016-2018. O mandato actual de 2019-2021 está devidamente autorizado pelas autoridades reguladoras sem qualquer observação efectuada à equipa do Conselho de Administração executivo da Caixa Central e do CA".

O Grupo CA escusou-se a indicar a partir de que data é que o pagamento deixou de ser feito. Também não confirma nem desmente o valor da subvenção paga. Segundo justificou Licínio Pina, na sua carta, o pagamento tinha sido decidido pelo "próprio Conselho Geral e de Supervisão que, em fevereiro de 2016, encontrou uma solução que é subtraída da minha remuneração bruta, não acrescentando custo adicional" ao CA.

O Crédito Agrícola escusou-se a indicar se respondeu ao Banco de Portugal e que respostas forneceu. Entre as alegadas dúvidas colocadas pelo supervisor, estaria a questão sobre a forma como tinha sido contratada a mulher de Licínio Pina, que cargo e funções tinha. Estas e outras questões continuam sem ter respostas, pelo menos junto dos trabalhadores e clientes do Grupo CA."