António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Uma reportagem a ler na edição de hoje...
Segundo o jornal AS BEIRAS, "até 24 de agosto, as valências do HDFF mais afectadas eram a cardiologia, dermo-venereologia e pneumologia, com, respetivamente, 65, 49 e 30 por cento de falhas dos prazos determinados pela tutela da Saúde. Aquelas especialidades médicas encontram-se, portanto, a vermelho, às quais se juntam, ainda, embora em menor escala, ortopedia (11 por cento) e gastrenterologia (sete por cento)."
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1 comentário:
O atual Presidente do Conselho de Administração, durante anos, tem sido um homem do sistema, que corre conforme a bandeira politica se desfralda, e está a ver, se mais uma vez, colhe ventos favoráveis e à bolina segue na tripulação dos grandes oficiais do barco - Hospital Distrital da Figueira da Foz, preferencialmente ao leme, para acabar a carreira em almirante.
Este senhor nada fez, do que tratar da vidinha. Alguma vez qualquer coisa pelo hospital? o TANAS! Foi sempre contra a construção da nova urgência e do pavilhão das consultas externas. Se hoje, o Hospital não tivesse estas infraestruturas, há muito que já tinha sido desclassificado, e agora nem uma urgência básica tínhamos- com um dedo fraturado teríamos que ir `"entupir" a urgência do CHUC, já de si entupida com os utentes dos Covões. Mas, este senhor e a anterior Administração falam em excelentes resultados financeiros e prémios de produção, e bandeiras aliadas com o Presidente de Câmara, este último, que de saúde percebe como de lojas e mercearias de fim de semana. O bom da criação do SNS não esteve apenas no acesso gratuito à saúde, mas sim no acesso universal à qualidade dos cuidados de saúde. Ora, em termos de qualidade, este hospital, e outros do país, estão "privatizados", ou seja, o seu quadro de pessoal de saúde está envelhecido e precarizado, recorrendo à externalização dos serviços privados. Hoje os doentes são atendidos por médicos e profissionais de empresas externas ao hospital, de qualidade duvidosa. E existem especialidades médicas, que de todo, não dá lucro suficiente a estas empresas para prestarem serviço, pois o CHUC e as suas clinicas absorvem a maioria dos clientes bem pagantes. Infelizmente, a CDU e outros políticos, continuam preocupados com os nascimentos na A14, enquanto os senhores professores médicos - Olivas, Cordeiros, Nascimentos Costas, Sanfil, Idealmed e outros mais, enchem os cofres do vil metal.. e os Albinos, Afonsos e demais policolores políticos, fazem o joguinho dos "interesses instalados".
E, os enfermeiros são uns pulhas, pá!
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